O acesso à informação através da internet ganha a cada dia mais espaço em nossa sociedade, inclusive entre crianças e adolescentes. O estudo teve como objetivo identificar tendências de pesquisas sobre o uso seguro da informação on line por crianças e adolescentes relacionadas à competência informacional. Foi realizado um levantamento na base de dados SCOPUS e após refinamento dos resultados obteve-se 71 referências. Como os resultados observou-se que os Estados Unidos e o Reino Unido são os países que mais publicam sobre a temática e que 52.9 % das produções se tratam de artigos científicos. Verificou-se que os documentos analisados ressaltam a importância de que orientações sobre o tema ocorram na escola, com destaque para o papel da biblioteca escolar, visto que na escola pública este é o local em que os estudantes mais acessam a internet. Verificou-se também que o tema uso seguro da informação abrange muitos outros subtemas: exposição de dados, abuso sexual, cyberbullying. Concluiu-se que a pesquisa sobre uso seguro da informação em ambientes online é complexa e que a área carece de pesquisas sobre a temática, em particular no Brasil, visando obter mais subsídios que permitam conhecer melhor esta questão e tendo a escola como espaço de aplicação, discussão e orientação que possibilite o desenvolvimento de habilidades para uma navegação mais segura por adolescentes.
Resumo-As mídias digitais, em especial as redes sociais, transformaram a sociedade e a forma de se relacionar. Com esta percepção, esta pesquisa teve como objetivo levantar o conhecimento de estudantes do ensino médio acerca da segurança na internet. Como metodologia para coleta de dados foi utilizado um questionário eletrônico com 85 questões. Os 217 participantes da pesquisa são estudantes do ensino médio de uma escola privada do interior de São Paulo. Como resultado, constata-se que 98% dos estudantes utilizam alguma rede social; 71% dos estudantes afirmaram já ter recebido imagens de pessoas nuas ou fazendo sexo estas imagens foram acessadas principalmente através de redes sociais; O assunto com maior incidência de busca foi sobre “formas de ficar magro”; 71% dos estudantes consideram saber mais de internet que seus pais. A principal conclusão é que dada a constatação de que os adolescentes têm adotado um comportamento de risco no uso das redes sociais e não têm recebido a devida orientação a esse respeito, a escola tem um papel fundamental no preparo dos estudantes para lidar de forma segura com o universo informacional a que eles têm acesso cotidianamente, mas a própria escola também precisa se preparar para exercer este papel adequadamente.
Objetivo: Discutir como o preconceito tem se evidenciado nas redes sociais digitais, com ênfase sobre o racismo; identificar os principais preconceitos sofridos e testemunhados por estudantes do ensino médio em redes sociais digitais. Método: A fundamentação teórica foi construída a partir do diálogo de autores negros que discutem o tema. O estudo foi realizado em uma escola privada de uma cidade do interior do estado de São Paulo. Para a coleta de dados, aplicou-se um questionário eletrônico ao conjunto de estudantes do ensino médio. Participaram da pesquisa 215 estudantes. Resultado: constata-se que a maioria dos estudantes possui redes sociais e que também presenciam situações de preconceito na internet, sendo em grande parte devido a: cor ou raça, aparência física, por gostar de pessoas do mesmo sexo e por ser mulher. Os estudantes participantes da pesquisa possuem maior facilidade de perceberem o preconceito sofrido por terceiros, que reconhecer as situações em que foram vítimas. Conclusões: A principal conclusão é que, assim como no mundo analógico, os educadores, incluindo os bibliotecários, precisam fortemente pautar os temas relacionados ao preconceito e racismo em sua prática educativa de forma crítica. Espera-se que os resultados possam ser usados como subsídio para preparação de programas de competência digital aos estudantes.
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