A nossa história é um mapa? Essa perspectiva vai de encontro ao entendimento que as nossas ações, enquanto indivíduos inseridos na sociedade, ocorrem em uma dimensão que é geográfica, histórica e cultural. Dimensões essas que existem numa trama bem enlaçada de vários contextos sobrepostos: sociais, econômicos, educacionais, familiares, ambientais e políticos. A partir desta perspectiva, este artigo materializa a produção de mapas vivenciais que apresentam o espaço experimentado, assim como, as trajetórias de dez jovens de 12 aos 18 anos de idade. Jovens negros e periféricos que cumprem medidas socioeducativas. O exercício de contramapeamento a partir da vivência diária dos jovens é uma forma de romper com o cotidiano programado e alienante que afasta as populações em situação de vulnerabilidade do centro da cidade, da atividade participante, da criação de obras, em suma, da reapropriação do espaço enquanto valor de uso a partir de uma linguagem cartográfica capaz de registrar e demarcar suas existências.
A atividade minerária impõe transformações profundas nas paisagens, levantando indagações que orbitam esferas temáticas vinculadas ao rompimento de barragens de contenção de rejeitos. O rompimento da Barragem I da mina do Córrego do Feijão em Brumadinho-MG, no dia 25 de janeiro de 2019, trouxe à comunidade científica demandas orientadas à compreensão da catástrofe em si e do seu desdobramento junto aos mosaicos de uso e ocupação da terra e coberturas vegetacionais presentes. Esse trabalho mapeou as alterações impostas às áreas locadas à jusante da estrutura colapsada, cenário contextualizado pela bacia hidrográfica do ribeirão Ferro-Carvão, por meio de classificação do uso e ocupação da terra e coberturas vegetacionais em uma cena do satélite Sentinel-2, resolução espacial de 10x10 metros. Com base nas condições anteriores à tragédia, os resultados expõem os impactos do colapso, possibilitando o diálogo sobre as transformações da paisagem no sistema hidrográfico diretamente afetado.
O objetivo deste artigo é mostrar como que o uso da sandbox, auxiliada por produtos cartográficos, pode contribuir para o ensino da geografia física como uma ferramenta pedagógica. Para tal, considerou-se a representação das formas de relevo como ponto de partida para a compreensão dos fenômenos e processos geológicos, geomorfológicos e climatobotânicos em diferentes escalas, ratificando a importância da análise espacial a partir dos domínios morfoclimáticos proposto por Ab’Saber (1967, 2003). A metodologia utilizada segue a classificação de relevo proposta por Ross (2008), que apresenta seis níveis taxonômicos a partir da planialtimetria do relevo e que foi representada a partir de diferentes linguagens cartográficas, como mapas temáticos, perfis topográficos, MDTs, fotografias, e, por fim, o uso da sandbox para a representação dessas formas, contextualizadas em diferentes escalas. Os resultados foram satisfatórios, de modo que foi possível representar cinco dos seis níveis taxonômicos na sandbox, pelos os alunos do ensino médio. A pesquisa concluiu que os alunos mostraram maior facilidade e interesse nos conteúdos abordados, quando estes foram apresentados a partir da sandbox, em relação aos mapeamentos temáticos previamente apresentados. Por outro lado, salientaram que sem a introdução/apresentação dos mapas, perfis topográficos e fotografias não seria possível a compreensão de todas as formas de relevo e sua relação com as questões socioambientais relacionadas ao domínio de mares de morros.
<abstract> <p>The X chromosome inactivation is an essential mechanism in mammals' development, that despite having been investigated for 60 years, many questions about its choice process have yet to be fully answered. Therefore, a theoretical model was proposed here for the first time in an attempt to explain this puzzling phenomenon through a quantum mechanical approach. Based on previous data, this work theoretically demonstrates how a shared delocalized proton at a key base pair position could explain the random, instantaneous, and mutually exclusive nature of the choice process in X chromosome inactivation. The main purpose of this work is to contribute to a comprehensive understanding of the X inactivation mechanism with a model proposal that can complement the existent ones, along with introducing a quantum mechanical approach that could be applied to other cell differentiation mechanisms.</p> </abstract>
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