-Background: Ultrasound, computed tomography, and magnetic resonance imaging of abdominal wall has increasingly been used for hernia diagnosis when clinical examination is uncertain. Anatomical study of abdominal wall along with the ultrasound of transversus abdominis muscle aponeurosis can help identify a Spigelian hernia in this region, a disease of difficult diagnosis. Aim: To compare the ultrasound findings of anterolateral wall of the abdomen, focusing on Spigelian aponeurosis, to the anatomy of abdominal wall studied in cadavers. Methods: The evaluation of the transversus abdominis aponeurosis was performed during routine ultrasound exams of the anterolateral wall of the abdomen in 90 individuals of both genders, over 25 years, and data were correlated with 60 dissections of the abdominal wall, held on cadavers.Results: Ultrasound showed no significant defects in the aponeurosis of transversus abdominis muscle in the 90 subjects studied and the width of the Spigelian aponeurosis ranged from 0.83 to 2.93 cm (mean 1.72 cm). During dissections of the transversus abdominis, some defects were found in 14 out of 60 muscles and aponeurosis studied (23.3%) and the width of the Spigelian aponeurosis ranged from 1.5 to 3.5 cm (mean 2.26 cm). Comparisons between age groups and genders evaluated by ultrasound with cadaver dissections performed were not statistically significant. Conclusion: Sonographic examinations found no defects in the aponeurosis of transversus abdominis muscle compatible with hernias, and anatomical variations and defects found during dissections were not as well accompanied by Spigelian hernias in the studied corpse. RESUMO -Racional:A avaliação da parede abdominal pela ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética tem sido cada vez mais indicada para auxiliar no diagnóstico das hérnias quando o exame clínico deixa dúvidas. A correlação de estudos da anatomia da parede abdominal com o exame ultrassonográfico da aponeurose do músculo transverso do abdome pode auxiliar no diagnóstico de uma hérnia desta localização, a hérnia de Spiegel, que se apresenta como doença de diagnóstico clínico difícil. Objetivo: Comparar os achados ultrassonográficos da parede anterolateral do abdome, com foco na aponeurose de Spiegel, e a anatomia da parede abdominal estudada em cadáveres não fixados. Método: A avaliação da aponeurose do músculo transverso do abdome foi realizada durante exames ultrassonográficos de rotina da parede anterolateral do abdome em 90 indivíduos de ambos os gêneros, maiores de 25 anos e estes dados foram relacionados com 60 dissecções da parede abdominal realizadas em cadáveres não fixados. Resultados: Os exames ultrassonográficos não evidenciaram falhas significativas na aponeurose do músculo transverso do abdome nos 90 indivíduos estudados e a largura das aponeuroses de Spiegel variou de 0,83 a 2,93 cm (média de 1,72 cm). Durante as dissecções do transverso do abdome foram encontradas alterações anatômicas em 14 de 60 músculos e aponeuroses estudadas (23,3%)...
manual sutures of the bronchial stumps were more effective when the modified Ramirez Gama suture was used in the caliber bronchi arms when tested with increased endotracheal pressure.
A hérnia é uma doença muito frequente e o ser humano é mais susceptível ao desenvolvimento de hérnias inguinais do que outros animais. As causas desta condição ainda são pouco conhecidas pelos cirurgiões.Acreditava-se que esta doença era devida a forças mecânicas, considerando-se que o trabalho diário e as variações da pressão intra-abdominal, forçariam o conteúdo abdominal contra a parede posterior do canal inguinal. Estes esforços, mesmo de pequena intensidade, enfraqueceriam a região inguinal. Com o estudo do tecido conjuntivo e suas alterações nos doentes com hérnia, esta doença passou a ser considerada multifatorial 1 . O canal inguinal é protegido pela aponeurose do músculo oblíquo externo e por um mecanismo que envolve os ligamentos da região inguinal, o trato íleo-púbico, os músculos oblíquo interno e transverso do abdome, assim como a fáscia transversal. Quando os músculos estão relaxados, o arco aponeurótico do transverso do abdome e o oblíquo interno estão afastados do ligamento inguinal e do trato íleo-púbico, mas sua contração forma um mecanismo similar ao de cortina ou persiana, que protege o canal inguinal. A postura ereta do ser humano torna este mecanismo menos eficiente 1,2 . Os estudos de Read nos anos 1960 foram os primeiros a chamar a atenção para o enfraquecimento do tecido colágeno, uma doença atualmente considerada sistêmica, em que seria produzido um colágeno anormal e em quantidade menor 3 . A idade, os hábitos de vida e o sexo masculino passaram a ser considerados fatores de risco para o aparecimento das hérnias, assim como há muito se sabe que a dieta inadequada, pobre em vitamina C, identificada como um cofator para a síntese do colágeno, está associada à dificuldade maior de cicatrização 2 . Relatos das grandes navegações, do final do século XV até a comprovação dos efeitos benéficos dos sucos cítricos, só percebida no século XVIII, descreviam o escorbuto, uma doença comum entre os marinheiros alimentados de forma inadequada. Nos dias atuais ainda são relatados casos desta doença, um distúrbio do colágeno, em idosos que não recebem cuidados adequados, mesmo em instituições destinadas a este fim, e tem acesso apenas a dieta insuficiente 2 . Os atletas de alto desempenho, que realizam atividades repetidas, estão mais sujeitos ao desenvolvimento de hérnias pouco frequentes. O halterofilismo se acompanha de risco significativo para o desenvolvimento de hérnias, mas a atividade física moderada é considerada importante para se evitar o aparecimento desta doença.A nutrição inadequada, com dietas restritivas voluntárias (vegetariana rigorosa), e a deficiência de vitamina C são fatores conhecidos que comprometem a síntese do colágeno 2 , confirmando que os fatores ambientais podem interferir no aparecimento desta doença. A dieta vegetariana altera genes, interfere no metabolismo oxidativo e na síntese do colágeno, havendo modificações do metabolismo das gorduras e diminuição da síntese desta proteína, a mais abundante do nosso corpo.Tabagistas apresentam maior incidência de deiscências de in...
tratamento operatório das hérnias inCisionais Com videoCirurgia, a morbidade e a mortalidade são aCeitáveis?O tratamento operatório das hérnias incisionais com videocirurgia não é unanimidade 1,2 , mas começa a ser realizado com mais frequência em nosso meio. A seu favor advoga-se a maior facilidade e o menor tempo necessário para a operação, sempre trabalhosa quando realizada de modo convencional. Como crítica, a não abordagem direta da hérnia, corrigida com uma prótese sintética no interior da cavidade abdominal, obliterando o orifício herniário, e o saco herniário, que não é excisado nesta forma de tratamento, apresentando alguma morbidade, causam discussões entre os defensores e os que não aprovam esta opção.Como em outras operações realizadas por laparoscopia, devemos considerar inicialmente os riscos relacionados à introdução e manipulação dos instrumentos necessários, sendo mais frequentes as complicações na punção da cavidade com agulha de Veress e na introdução do primeiro trocarte. A técnica aberta pode prevenir lesões iatrogênicas, especialmente neste doente que já apresenta a complicação de uma cirurgia abdominal. Também podem ocorrer lesões vasculares dos vasos da parede ou de vasos intra-abdominais, ocorrência de extrema gravidade. Os órgãos digestivos sólidos ou ocos podem ser lesados tanto na introdução dos instrumentos como pela utilização do bisturi elétrico; a abertura tardia da parede de alça intestinal lesada pelo calor tem consequências desastrosas. Estas lesões, quando despercebidas, representam importante causa de mortalidade 3 . As perfurações da bexiga, por sua vez, são menos frequentes.As complicações relacionadas ao pneumoperitônio não são desprezíveis. O aumento da pressão intra-abdominal que ocorre com a videocirurgia, tornou o ato anestésico muito mais complexo, com complicações frequentes relacionadas ao sistema respiratório e cardiovascular.Mesmo excluindo as hérnias gigantes, com perda de domicílio, o procedimento laparoscópico na quase totalidade das vezes implica na lise de aderências que se formam com o saco herniário, tática que aumenta os riscos de lesão iatrogênica do intestino delgado e deve ser realizada com extremo cuidado. As hérnias encarceradas, o tamanho do orifício herniário e sua localização devem fazer parte dos critérios de avaliação se esta hérnia poderá ou não ser operada desta forma 2 . Shah e colaboradores 4 , avaliando o tratamento laparoscópico de 103 hérnias encarceradas, encontraram como conteúdo do saco herniário o omento em 42 doentes, o intestino delgado em 28, o intestino grosso em seis; omento e intestino delgado estavam encarcerados em 34 das hérnias operadas, sendo que em seis delas existiam sinais de obstrução intestinal. As lesões inadvertidas de alças ocorreram quatro vezes e todas foram identificadas durante a operação, sem ter havido mortalidade.A literatura apresenta poucos relatos sobre a abertura acidental do intestino, que é considerada a complicação mais séria do procedimento. LeBlanc, o primeiro cirurgião a realizar a correção da hérnia...
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