RESUMO Apesar de terem sido estudos realizados por autores diferentes e de certa forma independente um do outro, as teorias das Implicaturas de Paul Grice e dos Atos de Discurso Indiretos de John Searle não apenas estão intimamente ligadas como, na verdade, são complementares entre si, de modo que se mostra de crucial importância a compreensão dos dois juntos, a fim de se obter um maior domínio da noção de “não literalidade” das enunciações. Este trabalho tratará de mostrar as principais características de ambas as teorias e como elas se inter-relacionam orgânica e simbioticamente.
O artigo de Keith S. Donnellan “Reference and Definite Descriptions” (1966) foi escrito com a intenção de mostrar que as teorias de Bertrand Russell e Peter F. Strawson falham por igual em capturar o uso linguístico efetivo das descrições definidas. Contudo, situação se complica para Donnellan à luz do fato de que muitos usos concebíveis de descrições definidas não parecem caber em nenhuma das duas categorias. Há usos que devem ser entendidos antes como motivados pela deferência do que como atributivos, assim como há usos em que variadas falências referenciais cometidas pelos falantes têm como consequência situações em que a descrição simplesmente não dá conta da variedade de possibilidades, vale dizer, casos em que não cabe falar nem em uso referencial nem em uso atributivo. A razão para tanto parece ser a de que dificilmente há um uso atributivo “puro”. As descrições usadas nos exemplos corriqueiros contêm normalmente elementos referenciais, como nomes e indexicais. Quando estes são mal empregados, a insuficiência da distinção de Donnellan é exposta. A segunda tese aqui apresentada é a de que os usos atributivos previstos no artigo clássico de Donnellan se caracterizam por sua natureza inferencial distintiva, com a consequência de que o seu uso atributivo é em geral menos natural e plausível do que o uso referencial
Neste trabalho, pretendemos avaliar criticamente algumas das teses de John McDowellsobre a natureza da virtude, tal como expostas em seu artigo “Virtue and Reason” e, ao fazê-lo,expor algumas de suas limitações. Mais especificamente, tratarei o que vejo como problemas emsua apresentação da virtude como uma forma de conhecimento, e sua proposta – corporificada natese da unidade das virtudes – de que as virtudes comumente reconhecidas deveriam ser vistascomo manifestações parciais da virtude enquanto tal. Também enfocarei a assertiva de McDowellde que o conhecimento que constitui a virtude não pode ser visto como tendo um conteúdoproposicional que se preste a uma codificação em princípios de conduta – a tese de nãocodificabilidade– e a relação da postura pessoal de McDowell com a empreitada mais ampla daética de virtudes.
O artigo abaixo traduzido fornece um quadro realista e esclarecedor do tipo de obstáculos que o movimento pelo sufrágio feminino um dia teve de enfrentar no plano intelectual. Com grande habilidade e rigor analítico, Bertrand Russell desmonta todos os argumentos então em circulação em seu país contra a concessão da franquia eleitoral às mulheres inglesas.
Abstract. Several attempts have been made by direct reference theorists to accommodate the intuitive datum of referential opacity-the failure of co-referential proper names to substitute salva veritate for one another within the embedded 'that'-clauses of attitude ascription sentences. The theory advocated by Nathan Salmon in his 1986 book Frege's Puzzle is probably the best worked out version of what is referred to below as 'The Implicature Theory'. Salmon claims that referential opacity is an illusion brought about by our failure to distinguish the semantic content of attitude ascriptions from their 'pragmatic impartations', as Salmon calls them. Regrettably, his work leaves it entirely mysterious how the relevant pragmatic impartations are routinely conveyed. Salmon vaguely suggests that Gricean conversational implicatures are involved. My central claim in this paper is that Salmon is mistaken, since the pragmatic impartations required by his theory do not satisfy the criterion of cancelability, which is met whenever a genuine conversational implicature occurs. The argument in question is, to the best of my knowledge, original with me.
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