A pitaia é uma frutífera tropical, pertencente à família Cactaceae, com elevado potencial produtivo, nutritivo, econômico e social para a agricultura familiar, sendo uma cultura ainda pouco conhecida e com escassas informações sobre as condições que afetam a germinação das diferentes espécies de pitaia. Assim, o trabalho teve como objetivo avaliar a influência da temperatura e da luminosidade na germinação de sementes de três genótipos de pitaia. Para avaliar o efeito da temperatura na qualidade fisiológica das sementes foram utilizadas as espécies Selenicereus setaceus (pitaia-do-cerrado), Hylocereus undatus (casca vermelha e polpa branca) e Hylocereus polyrhizus (casca vermelha rosada e polpa vermelha) submetidas à germinação em sete temperaturas (15 °C, 20 °C, 25 °C, 30 °C e 35 °C, e em temperaturas alternadas: 15-25 ºC e 20-30 ºC, todas com fotoperíodo de 12 horas). As avaliações realizadas foram: porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação e tempo para ocorrência de 50% de germinação. Para a avaliação da influência da luminosidade, as sementes foram acondicionadas em frasco envolto por papel alumínio, a fim de proteger as sementes de qualquer contato com luminosidade, e armazenadas em refrigerador em temperatura de 10 ± 2 °C por 365 dias. Após, foram submetidas ao tratamento com e sem luz e mantidas em BOD por 11 dias, quando se realizou a contagem das plântulas normais. As temperaturas para o máximo desempenho fisiológico das sementes das três espécies de pitaia foram de 25 °C e 20-30 ºC. Por outro lado, a temperatura mais desfavorável foi de 35 °C. A espécie Selenicereus setaceus apresentou maior percentual de germinação e vigor em todas as temperaturas avaliadas. As espécies avaliadas demonstraram ser fotoblásticas positivas.
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a aplicação de regulares vegetais e biofertilizante no desenvolvimento de segmentos de cladódios e formação de mudas da espécie Selenicereus setaceus. O experimento foi instalado em esquema fatorial 5x4x7, sendo 5 tratamentos: biofertilizante, auxina 500 ppm, giberelina 100 ppm, citocinina 200 ppm e testemunha; quatro segmentos de cladódios: apical, mediano, basal (10 cm) e inteiro (40 cm) e sete períodos de avaliação: 0, 20, 39, 64, 91, 116 e 143 dias após o plantio. Os cladódios tratados com auxina apresentaram maiores médias de comprimento e massa seca de raiz, enquanto que, aqueles tratados com biofertilizante menores. A massa seca de raiz de cladódios inteiros foi superior a observada em segmentos menores. Os tratamentos com cladódio inteiro e região basal apresentaram maiores médias de número de brotações em comparação as regiões mediana e apical. Os tratamentos com auxina e citocinina promoveram maior número de brotações nos cladódios. O maior comprimento de brotações foi observado para o tratamento com cladódios inteiros.
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