O objetivo do trabalho em tela é apresentar tratamento teórico sobre as contribuições de um currículo contra-hegemônico à EPT através da centralidade do trabalho. Os seres humanos através do trabalho agem intencionalmente sobre o mundo natural e alteram de forma consciente os elementos naturais para alcançarem objetivos predeterminados. Desse modo, assume papel central na forma como os seres humanos constroem seus entendimentos e se relacionam em sociedade. Sustentamos que a EPT precisa, através de sua política curricular, possibilitar que o trabalho não seja concebido apenas como mão de obra para incremento do capital, mas sim ferramenta para o pleno desenvolvimento das capacidades humanas. Desta forma, entendemos que esse deslocamento viria atuar como instrumento de ruptura com os discursos hegemônicos instalados da EPT, que tentam construir falsa representatividade da classe trabalhadora. Para tal, conduziremos as discussões ancoradas no pensamento de Ernesto Laclau, que apresenta as dimensões de sustentação do discurso hegemônico, e suas relações com a política curricular.
Demandas sociais emergem e colocam a escola no debate sobre o papel da educação em um contexto de disputas dos discursos que conduzem a prática docente. O artigo que apresentamos é teórico e construído em resposta à pergunta: Quais são as contribuições de um discurso decolonial a um Brasil quilombola? Fazemos uso das dimensões de sustentação do discurso hegemônico trazidas por Ernesto Laclau na construção de uma postura decolonial para atividade docente e o espaço escolar. Concluímos que uma prática pedagógica decolonial, precisa possibilitar tensões capazes de desconstruir e reconstruir o papel do povo escravizado e do quilombo na construção de um país plural, multicultural, diverso e respeitador dos direitos das pessoas na protagonização de sua própria história.
Este trabalho apresenta o processo de criação do podcast de divulgação científica “Conexão Científica”, projeto de extensão desenvolvido como uma prática educomunicativa no Colégio Pedro II (Rio de Janeiro, Brasil). Relata a dinâmica das atividades remotas conduzidas com os participantes — estudantes, docentes e técnicos da instituição — e sintetiza os resultados iniciais obtidos a partir dos relatos das experiências dos integrantes do grupo. Reflete sobre as potencialidades do desenvolvimento de projetos de divulgação científica sob a perspectiva da Educomunicação e apresenta os desafios vivenciados pelo grupo, no contexto da suspensão das atividades presenciais na escola e do isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19.
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