A neuralgia do trigêmeo (TN) consiste em dores recorrentes, agudas, semelhantes à uma descarga elétrica que perpassa pelos ramos do nervo trigêmeo, sendo sentida nos olhos, lábios, nariz, testa e mandíbula. Evidências atuais afirmam que a terapia a laser de baixo nível (LLLT) pode alterar a função celular e tecidual por meio da radiação com luz monocromática e outras configurações específicas do laser, promovendo efeitos analgésicos e anti-inflamatórios. A presente pesquisa tem por objetivo verificar a efetividade clínica da terapia com laser de baixa potência em pacientes com neuralgia trigeminal. Realizou-se uma busca nas plataformas bibliográficas Scielo, PubMed, BVS e Science Direct entre os anos de 2011 a 2021. Foram encontrados 146 artigos e apenas 5 atenderam os requisitos da pesquisa. Os ramos trigeminais frequentemente afetados, em maior quantidade, são o maxilar ou mandibular, na qual a dor começa depois da estimulação dos pontos-gatilho, em práticas rotineiras como falar e mastigar. Nesse ínterim, a LLLT baseia seus efeitos na melhora da função celular em nível mitocondrial, aumentando os níveis de serotonina, beta endorfina, a síntese de colágeno, o trifosfato de adenosina (ATP), as encefalinas e, principalmente, o limiar de dor. Bem como atua na redução de histaminas, acetilcolina, bradicinina, prostaglandinas e substância P. Além disso, a LLLT é um tratamento não invasivo e não farmacológico com efeitos adversos mínimos. Constatou-se o aumento das evidências a favor da terapia com laser de baixa potência referentes à redução dos níveis de inflamação e dor, contribuindo para a redução da sintomatologia causada pela neuralgia trigeminal.