Associação entre trauma na infância e perda de funcionalidade em mulheres adultas com fibromialgia Association between childhood trauma and loss of functionality in adult women with fibromyalgia Abstract Objective: To investigate whether history of childhood trauma is associated with loss of functionality in adult women with fibromyalgia (FM). A secondary objective was to assess the presence of differences between depressed and non-depressed adult women with FM in a regression model for functionality. Methods: A total of 114 adult women with FM according to the American College of Rheumatology diagnostic criteria answered the Childhood Trauma Questionnaire and the Fibromyalgia Impact Questionnaire. All subjects were interviewed by trained psychiatrists and evaluated for depression using the Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) -Brazilian version 5.0.0. Correlation and regression models were used to investigate associations between childhood trauma and loss of functionality among patients with FM. The sample was stratified by presence and absence of clinical depression. Results: Overall, childhood trauma was associated with of loss of functionality in adult women with FM. When stratified by depression, the regression model significantly increased the association among non-depressed patients, even after adjustment for age and use of psychotropic medications. Conclusions: Childhood trauma showed a clinically important association with loss of functionality among adult women with FM. The associations were more pronounced among subjects without comorbid depression. Keywords: Fibromyalgia, child abuse, depression, activities of daily living. ResumoObjetivo: Investigar se a presença de história de trauma na infância está associada com perda de funcionalidade em mulheres adultas com fibromialgia (FM). Um segundo objetivo foi avaliar a presença de diferenças entre mulheres adultas deprimidas e não deprimidas com FM utilizando um modelo de regressão para funcionalidade. Métodos: Um total de 114 mulheres adultas com FM de acordo com os critérios diagnósticos do American College of Rheumatology responderam o Childhood Trauma Questionnaire e o Questionário de Impacto da Fibromialgia. Todos os indivíduos foram entrevistados por psiquiatras treinados e avaliados para depressão utilizando o Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) -versão brasileira 5.0.0. Modelos de correlação e regressão foram utilizados para investigar associações entre trauma na infância e perda de funcionalidade em pacientes com FM. A amostra foi estratificada pela presença e ausência de depressão clínica. Resultados: Em geral, o trauma na infância esteve associado com perda de funcionalidade em mulheres adultas com FM. Quando estratificadas por depressão, o modelo de regressão aumentou significativamente a associação em pacientes não deprimidos, mesmo após ajuste para idade e uso de medicação psicotrópica. Conclusões: Trauma na infância esteve associado de forma clinicamente importante à perda de funcionalidade em mulheres adul...
Os autores descrevem o papel do sistema dopaminérgico na fobia social. Evidências que indicam disfunção dopaminérgica são descritas, e o papel da dopamina como um regulador da atividade social é discutido.
A sexta edição do Código de Ética Médica está em vigor desde 13 de abril de 2010. O documento anterior, de 1988, foi revisto pela necessidade de atualização sobre os deveres profi ssionais levando-se em conta as mudanças sociais e os progressos tecnológicos ocorridos nas duas últimas décadas.O resultado do trabalho sério e exaustivo desenvolvido ao longo de 2 anos é muito bom, e os objetivos do projeto foram atingidos. O novo Código de Ética Médica representa um avanço para a sociedade e para os médicos na construção de uma relação responsável e ética.O documento é composto de 25 princípios fundamentais, 10 normas diceológicas (sobre os direitos dos médicos), 118 artigos deontológicos (relacionados aos seus deveres) e quatro disposições gerais.As principais novidades são: o reforço à autonomia do paciente, sem, no entanto, descuidar da do médico; a ênfase na importância crescente dos cuidados paliativos para pacientes em estado terminal ou que apresentem doenças crônicas ou incurá-veis; e a ampliação do alcance das normativas, agora abarcando o médico em cargo de gestão, pesquisa e ensino. Há também maior detalhamento das diretrizes relacionadas à publicidade médica, ao confl ito de interesses, à solicitação de segunda opinião, à responsabilidade médica, ao uso de placebo em pesquisa e ao envolvimento com planos de fi nanciamento, cartões de desconto ou consórcios para procedimentos médicos. Finalmente, como seria de se esperar num documento dessa importância, estimula-se a cautela na incorporação de novas técnicas em saúde.O novo Código reitera a vedação da eutanásia, de acordo com a lei brasileira, mas protege a ortotanásia, desestimulando a distanásia. A ortotanásia se refere ao respeito à evolução natural das doenças graves e terminais, desencorajando o uso desnecessário de meios artifi ciais de prolongamento da vida que não tenham sentido curativo ou aliviador do sofrimento (distanásia).Outro campo contemporâneo da prática médica abordado pelo novo Código se refere à fertilização assistida e também à genética. Novos desafi os éticos provocados pelos grandes progressos da pesquisa nessas áreas foram enfrentados com muita seriedade.As repercussões dessas novidades para a prática psiquiá-trica são positivas. Sem dúvida, contribuirão para sua melhoria e efetividade na medida em que estimulam uma relação médico-paciente mais equilibrada e respeitosa, ao mesmo tempo em que a protegem de interferência externa.A pesquisa em psicofarmacologia clínica, por outro lado, notadamente a que se ocupa da efi cácia e tolerabilidade de novos medicamentos, vai sentir a proibição de ensaios controlados com placebo "quando houver tratamento efi caz e efetivo para a doença pesquisada". Isso porque, sabe-se bem, algumas síndromes psiquiátricas, dentre elas as depressões e alguns transtornos de ansiedade, são susceptíveis a efeito placebo em porcentagem não desprezível. Por isso, a boa intenção de privar alguns pacientes de tratamentos com efi cácia já comprovada, mesmo em condições controladas e com acompanhamento de comitê de éti...
Trabalho apresentado nos Congressos Brasileiros de Psiquiatria, na sessão ofi cina de ensino da psiquiatria na graduação médica, nos anos de 2008/2010. ResumoObjetivo: Determinar o perfi l de ensino da psiquiatria nos cursos médicos brasileiros, verifi cando o número de professores envolvidos e suas titulações, o número de disciplinas e o enfoque predominante, material didático e local de ensino/aprendizagem. Método: O estudo foi baseado no levantamento de dados obtidos pela aplicação de questionários nas escolas médicas brasileiras que constam no site da Associação Brasileira de Educação Médica. Resultados: Das 119 escolas médicas brasileiras, 85 (71%) responderam à pesquisa. O número de professores psiquiatras envolvidos no ensino variou de 1 a 5 (75,3%); desses, 1 a 2 (43,4%) eram doutores/livres-docentes, 1 a 2 (45,8%) eram mestres, e 1 a 2 (57,3%) eram especialistas. Observou-se que 41,2% das escolas oferecem duas disciplinas de psiquiatria, com enfoque predominantemente psicodinâmico e clínico (61,2%). Em 52,9% dos casos, o conteúdo programático não é desenvolvido apenas em cadeiras específi cas de psiquiatria. As disciplinas oferecem, em 64,7% dos casos, aulas práticas em contextos clínicos gerais. A carga horária durante o curso é de 61-90 horas-aula (26,2%), e 88,9% têm livros-textos básicos. Em 83,3% das escolas médicas, essas disciplinas são avaliadas pelos alunos ao fi nal das mesmas. Conclusão: Foi observada uma grande heterogeneidade nas regiões avaliadas, em pelo menos 71% das escolas. Novos estudos devem aprofundar este primeiro levantamento. Descritores: Educação, ensino, psiquiatria. AbstractObjective: To determine the profi le of psychiatric teaching in Brazilian medical schools, with a focus on the number of professors involved and their respective degrees, the number of disciplines devoted to psychiatry and the predominant approach (psychodynamic/clinical/other) adopted, the didactic materials employed and the teaching and learning facilities available. Methods: The study was based on the collection of data via application of questionnaires at all medical schools registered with the Brazilian Association of Medical Education (Associação Brasileira de Educação Médica). Results: Of the 119 Brazilian schools contacted, 85 (71%) returned the questionnaires. The number of professors graduated in psychiatry at each school varied from 1 to 5 (75.3%); of these, 1 to 2 (43.4%) had a PhD degree, 1 to 2 (45.8%) a master's degree, and 1 to 2 (57.3%) were specialists. The fi ndings revealed that 41.2% of the schools offered two disciplines of psychiatry, with a predominantly psychodynamic/clinical approach (61.2%). At 52.9% of the schools, teaching of psychiatric topics was not restricted to the specifi c disciplines; 64.7% of the disciplines offered hands-on training in general clinical settings. Mean number of credit hours of psychiatric teaching along the medical program was 61-90 (26.2%), and 88.9% of the programs used books as the main choice for didactic purposes. At 83.3% of the medical schools, p...
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