O artigo pretende problematizar como a regulamentação das cotas raciais - positiva como política pública de ação afirmativa ao reconhecer o racismo como estruturante das desigualdades no país – tem se revelado uma tecnologia social fundada na suspeição sistemática, gerando insegurança jurídica nas avaliações dos “pardos”, assim como o ressurgimento de critérios fenotípicos, procedimentos considerados legítimos para assegurar o direito a vaga na universidade pública, podendo resultar em um não-lugar para negros de pele clara. As análises baseiam-se nos procedimentos da Universidade Federal Fluminense durante a matrícula de aprovados no SISU em 2018 para cumprir a Lei nº. 12.990/2014 e Orientação Normativa nº 3, de 01/2016, do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão que instituíram a obrigatoriedade de comissões de aferição de candidatos autodeclarados negros e indígenas.
Este estudo visa refletir sobre a operacionalização da Política Saúde do Homem no cotidiano do trabalho na atenção primária à saúde, especificamente na Estratégia Saúde da Família, e discorre sobre as barreiras apontadas pelo Ministério da Saúde como limitantes da participação dos homens na atenção primária, que são a organização dos serviços e a socialização masculina. O distanciamento dos homens dos serviços da atenção primária à saúde é um dos desafios enfrentado por equipes da Estratégia Saúde da Família ao atuarem na prevenção e promoção da saúde do homem. É necessário adotar medidas que sensibilizem esse segmento populacional para reversão da atenção secundária e terciária como porta de entrada no Sistema Único de Saúde. Aponta-se o envolvimento da população masculina no planejamento da oferta da atenção à saúde como meio para adesão do homem às ações de Promoção da Saúde.
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