O presente artigo é produto de uma pesquisa de Mestrado em Educação desenvolvida junto à Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Nela defendemos o pressuposto de que a educação científica de uma sociedade não deve ser atribuída unicamente ao espaço escolar e aos espaços de educação formal. Acreditamos que toda a sociedade, em seus diversos tempos e espaços, deve contribuir para esta promoção. Também consideramos que a ciência é um campo de construção de produtos culturais materiais e simbólicos, os quais incluem visões e concepções acerca do que do que é, quem faz e como se faz ciência. Compreendemos que essas concepções são promovidas pela e na sociedade via atores sociais que promovem a educação científica supracitada. Desse modo, consideramos interessante investigar como a ciência é apresentada em uma revista de divulgação científica que apresenta mais apelo ao público jovem no Brasil, a SuperInteressante, em sua versão digital, no período de 2010 a 2019. O delineamento da pesquisa se deu a partir de matérias que tinham como principal tema a Cosmologia, devido ao forte apelo que esse tema possuí e por sua ainda reduzida presença nas salas de aula brasileiras. A análise empreendida sobre os textos foi de natureza qualitativa, por meio da Análise Textual Discursiva. Compreendemos 5 elementos que consideramos fundamentais para compreender a apresentação da ciência na revista em questão, as quais se configuraram como nossas principais categorias: (i) conhecimento científico, (ii) trabalho científico, (iii) cientista, (iv) desenvolvimento científico e (v) suas influências. Identificamos apresentações consideradas adequadas a respeito do empreendimento científico, mas também uma visão por vezes ficcional desse campo do saber. Discutimos e concluímos a respeito das influências que essas apresentações podem ter sobre a sociedade e o público leitor desta publicação.
Experiências de divulgação científica com crianças configuram-se como campo repleto de possibilidades, anunciadores de um movimento aberto que pode promover outras tantas oportunidades formativas para este público. Neste trabalho são descritos os resultados de uma pesquisa de natureza qualitativa, exploratória, que discute o contato e o conhecimento prévio em Astronomia de 193 alunos de 6 a 11 anos, a partir de respostas à um questionário anterior a uma visita realizada ao Planetário Itinerante da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Este instrumento focalizou três eixos: (i) breve caracterização sociodemográfica; (ii) questão aberta perguntando o que é um planetário e se a criança já havia visitado um espaço externo à escola no ano que antecedeu à visita; e (iii) escala Likert contendo grau de concordância, em 5 níveis, quanto a afirmações relativas a temas de Astronomia. Os resultados incluem informações sobre o preparo das crianças para a visita, bem como o entendimento delas acerca do que é um planetário e, mais amplamente, como se configura a ciência e o seu fazer. Com base nos resultados são discutidas implicações educacionais, as quais tiveram como foco a análise da relação estabelecida entre alfabetização científica, crianças e educação não formal por meio da divulgação científica.
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