Este artigo trata da concepção e implementação dos cursos de Comunicação Visual e Desenho Industrial da Universidade Federal do Paraná (UFPR) por meio de levantamento de fontes documentais. Busca-se traçar uma conjuntura sócio histórica da cidade de Curitiba, assim como as particularidades institucionais que viabilizaram a criação dos cursos. Além do levantamento bibliográfico, foram utilizados documentos como atas de reuniões, grades curriculares, cartas e resoluções. Também foram coletados depoimentos de diversos personagens que fizeram parte do início deste curso, tanto docentes quanto discentes. Descreve-se, primeiramente, as teorias e paradigmas que permeavam o ensino do design no Brasil nas décadas de 1960 e 1970. Traça-se um panorama social, econômico e cultural de Curitiba nessas décadas e então narra-se os episódios para a idealização e implantação dos cursos, focando nos relatos dos entrevistados e em documentos da instituição.
Esse texto tem por objetivo analisar as estratégias de atualização de corpos racializados por meio da série Tipos (2018) do artista paulista Fernando Banzi, composta por 28 fotopinturas digitais aplicadas em retratos no formato carte-de-visite do fotógrafo Alberto Henschel, realizados em Recife e Salvador, no período de 1860. Para tanto, utilizamos entrevista do autor sobre a série, disponibilizada no Museu da Imagem e do Som (MIS-SP); textos de divulgação presentes no portfólio do artista; notas de diário de campo (julho de 2022) e aporte teórico. Propomos a apresentação deste conjunto de imagens como estratégia para refletir sobre os enunciados acerca do acionamento de imaginários nacionais sobre corpos racializados.
Este ensaio circunscreve o seguinte argumento: as ideias de Raymond Williams sobre a televisão como forma e experiência cultural ampliam a compreensão sobre o período em que a cineasta brasileira Helena Solberg dirigiu diversos documentários para uma emissora de televisão norte-americana na década de 1980. Para sustentar este argumento, nos apoiamos em análises tecidas por Raymond Williams em Television (1974) e nas pesquisas sobre a trajetória de Helena Solberg realizadas por Mariana Tavares e Ana Maria Veiga. Como resultado, esperamos explicitar como os documentários dirigidos por Helena, financiados e exibidos pela emissora estadunidense Public Broadcasting Service (PBS), integram usos e práticas televisivas mais democráticas, que a partir de Williams podem ser mais bem contextualizadas e compreendidas.
Os operários e suas máquinas MARQUES, Emília Margarida. Os operários e as suas máquinas: usos sociais da técnica no trabalho vidreiro. Coimbra: Fundação Calouste Gulbenkian: Fundação para a Ciência e a Tecnologia, 2009. (Coleção Textos Universitários de Ciências Sociais e Humanas). 452 p.
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