O presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos de três recipientes e três condições ambientais no desenvolvimento de mudas de mamoeiro (Carica papaya L.) Cv. Sunrise Solo, nas condições de clima tropical da Ilha de São Luís - MA. Os recipientes utilizados foram saco de polietileno preto nas dimensões de 20 x 32 cm e 15 x 20 cm e bandeja de poliestireno de 72 células e como ambientes foram utilizados túnel de plástico, viveiro-telado de sombrite com 50% de sombreamento e a céu aberto. Na avaliação dos caracteres biométricos, foram mensurados a altura das plantas, o diâmetro do caule e o número de folhas. No período de 14-06-2004 a 21-07-2004, foram monitoradas a precipitação, a temperatura e a umidade relativa do ar, com o auxílio de psicrômetros de ventilação natural, em cada um dos ambientes. De acordo com os resultados, concluiu-se que as mudas de mamoeiro produzidas em recipiente de sacos de polietileno 20 x 32 cm foram superiores em todos os caracteres analisados; o recipiente de bandeja de poliestireno mostrou-se inadequado para a produção de mudas; aos 45 dias após a semeadura, o ambiente a céu aberto, mostrou-se mais propício para o desenvolvimento adequado das mudas. Aos 60 dias, as mudas cultivadas sob viveiro telado apresentaram crescimento excessivo e estiolamento.
O arroz é considerado o produto de maior importância econômica em muitos países em desenvolvimento. Devido a isso, os estudos científicos para a cultura do arroz são fundamentais, não só para o Estado do Maranhão, mas em um âmbito regional, pois em toda a região nordeste existe plantio de arroz de sequeiro e com forte dependência das condições climáticas, principalmente no que diz respeito à dependência do regime pluviométrico. O objetivo deste trabalho foi identificar o risco climático para a definição das melhores épocas de plantio da cultura do arroz no Sul do Estado do Maranhão. Os dados utilizados foram do acervo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE; Série histórica de precipitação e temperatura no Estado do Maranhão obtidas da Agência Nacional de Águas-ANA e Instituto Nacional de Meteorologia-INMET. O zoneamento agroclimático de risco foi efetuado utilizando o programa computacional Sarrazon. O risco climático para cada cultura do arroz foi definido da seguinte forma: ISNA > 0,65-Baixo risco climático, região favorável ao plantio; 0,55 < ISNA < 0,65região intermediária; ISNA < 0,55-Alto risco climático, região desfavorável ao plantio. Para a Região Sul do Estado do Maranhão, o arroz pode ser semeado desde o segundo decêndio de novembro ao primeiro decêndio de dezembro para solos com CAD de 20 mm e 30 mm. Para solos com CAD de 40 mm, este período vai desde o segundo decêndio de novembro ao segundo decêndio de dezembro.
Esta pesquisa analisou a relação entre a instabilidade pluviométrica e produções de caju, feijão, mandioca e milho nos estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte, de 1974 a 2020. Os objetivos específicos: foram classificar os padrões de distribuição das chuvas nos estados; investigar as interações entre as instabilidades pluviométricas e as produções das lavouras; e avaliar a resiliência das colheitas aos estresses pluviométricos nos anos estudados. Foram utilizadas médias e desvios padrões das chuvas entre 1901 e 2020. Os coeficientes de variação das chuvas foram utilizados para medir as instabilidades. Foi criado o índice de produtividade-IPROD. Para avaliar as sinergias entre as pluviometrias e as variáveis de produção das lavouras, utilizou-se análise fatorial. A ocorrência de resiliência foi avaliada comparando os dados de chuvas antes e depois de períodos de seca, estimando-se o IPROD nesses períodos e utilizando análise gráfica e comparação de médias. Os resultados da pesquisa mostraram que os regimes climáticos dos estados puderam ser classificados, e confirmaram a ocorrência de instabilidades pluviométricas ao longo do período estudado, afetando as variáveis relacionadas ao IPROD. A conclusão foi de que há resiliência aos estresses pluviométricos nos estados investigados.
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