Tecidos biológicos de origem animal, como pele de porco, pele de rã, pericárdio bovino e submucosa intestinal de porco têm sido utilizados em curativos biooclusivos (xenotransplantes) para queimaduras. O presente estudo objetivou analisar a utilização da terapia com xenoenxerto no tratamento de queimaduras. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, na qual se formulou a seguinte questão clínica: “Quais as evidências científicas acerca da utilização da terapia com xenoenxerto na reparação tecidual de pacientes vítimas de queimaduras?”. Foram consultadas bases de dados PubMed, Bireme e CINAHL. Utilizaram-se estudos disponíveis em sua totalidade, publicados nos anos de 2016 até 2021, nos idiomas Português, Espanhol e Inglês. Oito estudos foram incluídos nesta revisão. Os estudos abordaram as características da utilização de xenoenxerto como curativo biológico na terapia em pacientes queimados quanto sexo, tipo de queimadura, grau de queimadura, porcentagem da área acometida, tipo de curativo biológico, indicação, tempo de intervenção e evolução dos casos. Os resultados concluem que o uso de xenotransplantes tem se mostrado eficaz na diminuição de algias, diminuição da internação hospitalar, reepitelização mais rápida, menor trocas de curativos, menor custo benefício, diminuição de infecções. O estudo permitiu uma avaliação do tratamento de queimaduras por meio da terapia com curativo heterólogo, concluindo que ele é eficaz, além disso, concluiu-se que o curativo com pele de tilápia do Nilo teve resultados estatisticamente mais significativos, quando comparado a todas intervenções, incluindo com curativo biológico porcino.
A questão do aborto no Brasil é um dos grandes problemas de saúde pública atualmente. Esta situação afronta não somente à saúde mental e física feminina, mas também questões religiosas, culturais e sócio econômicas na qual a mulher está inserida. O estudo teve como objetivo destacar os fatores emocionais que são decorrentes do processo de abortamento. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde para tal formulou-se a questão norteadora “Quais são as alterações emocionais que podem acometer mulheres após o processo de abortamento?”. Montou-se uma estratégia PICo, na qual por meio de descritores e palavras chaves consultou-se as seguintes bases de dados, BIREME (Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde), SCIELO (Scientific Eletronic Library OnLine), MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) serviram como instrumento para coleta de dados. Foram incluídas apenas as publicações que responderam à questão do estudo, publicadas no período de 2014 a 2020, nos idiomas português, inglês e espanhol e testes realizados em humanos. Selecionou-se 10 estudos onde eles avaliaram a mulher desde o processo da tomada da decisão do aborto e seus motivos, até meses depois, quando o pensamento da realização do ato ainda perdura. Os dados apresentados nesta pesquisa têm o intuito de apresentar a natureza multifacetada do aborto descrito na literatura cujo impacto da perda, atinge diretamente a vida da mulher. Ele afeta sua autoestima, o modo como ela vê o próprio corpo, seu estado de espírito e uma possível futura gravidez.
O Brasil apresenta altas taxas de mortalidade decorrente de acidentes de trânsito, e em sua grande maioria, proveniente de colisões motociclistas. Buscando assim entender qual o impacto do uso de álcool nos acidentes de trânsito, o presente estudo objetivou caracterizar a prevalência de acidentes de trânsito causados pelo consumo de álcool, bem como a realização de um levantamento dos índices de acidentes de trânsito entre pessoas com níveis de idades variados. Trata-se de um estudo descritivo, documental, com abordagem quantitativa realizado em um Hospital do município de Caxias-MA, com as fichas de pacientes com de diferentes idades, que tenham sofrido acidentes de trânsito entre as datas de 1º de Agosto de 2019 e 31 de Dezembro de 2019. Como resultados se ratificam que foram analisados 457 prontuários de acidentes de trânsito, dentre eles, 165 pertencem a pacientes com idades entre 12 e 20 anos, representando assim 36% no total dos dados presentes, nas quais 93 pessoas fizeram o uso de álcool, uma amostra percentual de 53,3% da totalidade, 4,2% no mês de agosto, 9,7% no mês de setembro, 13,9% no mês de outubro, 7,8% no mês de novembro e 20,6% no mês de dezembro. Pode-se concluir que o uso de álcool aumenta consideravelmente o índice de acidentes de trânsito, tendo como principal vítimas os adolescentes, em vista de alguns fatores como: inexperiência, a falta de habilitação e a imprudência.
Adolescência é definida cronologicamente pela a Organização Mundial da Saúde (OMS) para caracterizar indivíduos que tem entre 10 e 19 anos, este estudo objetivou realizar uma revisão narrativa sobre o perfil alimentar de adolescentes. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, utilizando uma análise bibliográfica de caráter narrativo realizada através de consulta em bases de dados online de pesquisa: Scielo (Scientific Eletronic Library OnLine), BVS (Biblioteca Virtual da Saúde), e Google acadêmico, onde pesquisa foi realizada com o recorte temporal de 2016 a 2021. Como resultado constatou-se que a alimentação dos adolescentes é em sua maioria é composta por gordura, sódio e açúcares simples, que estão acompanhados do sedentarismo. A alimentação dos adolescentes é composta basicamente por alimentos ricos em açucares e elevado teor de gordura, baixo consumo de frutas e hortaliças o que favorece o ganho de peso acima do ideal e maior probabilidade de desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Conclui-se neste aspecto, os adolescentes têm consumido principalmente produtos industrializados processados e ultraprocessados, diminuindo a saúde física e psicologia e aumentando o problema da obesidade em todo o mundo. Esses produtos têm preços acessíveis e são amplamente divulgados na mídia, passando a falsa sensação de que se pode consumi-los à vontade sem ocasionar malefícios à saúde.
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