PURPOSE: To verify prospectively the practicability of performing loop colostomy closure under local anesthesia and sedation. METHODS: In this study, 21 patients underwent this operation. Lidocaine 2% and bupivacaine 0.5% were utilized. Pain was evaluated during the operation, on the first postoperative day and at hospital discharge. Intraoperative events, postoperative complications and the acceptability of this procedure were analyzed. RESULTS: The mean duration of the operation was 133 minutes (range: 85 to 290 minutes). The mean postoperative hospitalization was four days (range: one to twelve days). No patients died. Complications occurred in two patients (9.4%): abdominal wall hematoma and operative wound infection. With regard to pain severity, scores of less than or equal to three were indicated in the intraoperative evaluation by 80% of the patients (17/21) and on the first postoperative day by 85% (18/21). At hospital discharge, 95.2% of the patients (20/21) said they were in favor of the local anesthesia technique. CONCLUSION: Loop colostomy closure under local anesthesia and sedation is feasible, safe and acceptable to patients.
-Context -Recent studies have shown that local anesthesia for loop colostomy closure is as safe as spinal anesthesia for this procedure. Objectives -Randomized clinical trial to compare the results from these two techniques. Methods -Fifty patients were randomized for loop colostomy closure using spinal anesthesia (n = 25) and using local anesthesia (n = 25). Preoperatively, the bowel was evaluated by means of colonoscopy, and bowel preparation was performed with 10% oral mannitol solution and physiological saline solution for lavage through the distal colostomy orifice. All patients were given prophylactic antibiotics (cefoxitin). Pain, analgesia, reestablishment of peristaltism or peristalsis, diet reintroduction, length of hospitalization and rehospitalization were analyzed postoperatively. Results -Surgery duration and local complications were greater in the spinal anesthesia group. Conversion to general anesthesia occurred only with spinal anesthesia. There was no difference in intraoperative pain between the groups, but postoperative pain, reestablishment of peristaltism or peristalsis, diet reintroduction and length of hospitalization were lower with local anesthesia. Conclusions -Local anesthesia plus sedation offers a safer and more effective method than spinal anesthesia for loop colostomy closure. HEADINGS -Anesthesia, spinal. Anesthesia, local. Colostomy.There were no conflicts of interest in the present research.
-Context -Studies in the area of health economics are still poorly explored and it is known that the cost savings in this area is becoming more necessary, provided that strict criteria. Objective -To perform a cost-effectiveness analysis of spinal anesthesia versus local anesthesia plus sedation for loop colostomy closure. Incremental cost-effectiveness ratio: R$ -474.78, indicating that the strategy with local anesthesia plus sedation is cost saving. Conclusion -In the present investigation, loop colostomy closure under local anesthesia plus sedation was effective and appeared to be a dominant strategy, compared with the same surgical procedure under spinal anesthesia.
INTRODUÇÃOOs cistos de colédoco são doença congênita pouco comum tendo sido descritos pela primeira vez por Vater em 1723 1 . A grande maioria dos casos é diagnosticada na primeira década de vida e apenas 20% na idade adulta 2 . Existem várias hipóteses quanto à etiologia, entre elas a da anomalia na desembocadura do colédoco, a qual se faria perpendicularmente no ducto de Wirsung, constituindo um longo canal comum. Esta disposição facilitaria o refluxo de suco pancreático para o colédoco que causaria inflamação levando ao enfraquecimento da sua parede causando, ectasia que progrediria para a dilatação 1 . Anteriormente o tratamento proposto consistia na drenagem do cisto (com o duodeno ou jejuno), porém em longo prazo, devido ao aparecimento de complicações, em especial à freqüente transformação neoplásica, passou a ser obrigatória a exérese do cisto.O caso que ora relatamos é de paciente adulto, portador de cisto de colédoco tipo I de Alonso-Lej/Todani, com desembocadura do colédoco no ducto pancreático e que foi submetido à ressecção do cisto. RELATO DE CASOFCSC, 29 anos de idade, masculino, branco. Paciente do ambulatório de Cirurgia Digestiva do Conjunto Hospitalar do Mandaquí. Queixava-se desde os nove anos de idade de dor abdominal, localizada em epigástrio e hipocôndrio direito, tipo cólica, com intensificação nos últimos meses. Referia piora da dor ao ingerir alimentos gordurosos e melhora com o uso de anti-espasmódicos. Nos últimos meses apresentou alguns episódios de febre não aferida. Não relatava emagrecimento, icterícia, colúria ou acolia fecal. Ao exame físico, mostrava-se em bom estado geral, anictérico e afebril. Ao exame do abdome não se constatavam visceromegalias ou massas palpáveis. Havia apenas dor à palpação do hipocôndrio direito. Exames de imagem Ultrassonografia do abdome:O colédoco supra pancreático tinha calibre aumentado, medindo 3,6 cm de diâme-tro, apresentando imagens hiperecogênicas, algumas produtoras de sombra acústica posterior.Tomografia do abdome: identifica-se imagem compatível com dilatação do colédoco supraduodenal, sem dilatação das vias biliares intra-hepáticas.Colangiopancreatografia (
RESUMO -Racional -Os pseudocistos pancreáticos são complicações relativamente comuns em pacientes adultos com pancreatite. Objetivo -Avaliar os resultados a longo prazo da drenagem endoscópica transmural, estabelecendo seu papel no manejo do pseudocisto pancreático. Métodos -Foram estudados 14 pacientes com pseudocisto de pâncreas, cuja principal queixa à apresentação foi dor no andar superior do abdome e massa abdominal palpável, submetidos a cistogastrostomia (n = 12) e cistoduodenostomia (n = 2), acompanhados clinicamente e com tomografia computadorizada de abdome por até 51 meses. A colangiopancreatografia endoscópica retrógrada era tentada em todos os casos para estudo do ducto pancreático e classificação dos cistos. Resultados -A pancreatite crônica alcoólica agudizada foi responsável por 10 casos (71,5%) e a biliar por 4 (28,5%). As duas formas de drenagens (cistogastrostomia e cistoduodenostomia) endoscópicas foram efetivas. Não houve mudança na conduta terapêutica proposta; em dois pacientes a migração da órtese para o interior do pseudocisto, no momento da inserção, foi a principal complicação, sendo possível sua retirada no mesmo ato, com o uso da cesta de Dormia, sob o auxílio de fluoroscopia. Não houve mortalidade, nem recidiva até o momento. O tempo médio de permanência hospitalar foi de 3 dias. Conclusão -A drenagem endoscópica transmural se apresentou como terapêutica eficaz, com baixo índice de complicações, mortalidade nula e pequeno tempo de internação hospitalar DESCRITORES -Pseudocisto pancreático. Drenagem. Contenedores. Endoscopia gastrointestinal. INTRODUÇÃOComplicação relativamente comum em pacientes adultos, com diagnóstico de pancreatite, os pseudocistos pancreáticos ocorrem em 16%-50% dos casos de pancreatite aguda e em 20%-40% das pancreatites crônicas (2,14) . As lesões císticas pancreáticas foram classificados de acordo com D'Egidio e Schein, em 1992, em tipo I: pós-necróticos, que surgem após episódios de pancreatite aguda, sem anormalidades identificáveis nos ductos pancreáticos e, raramente, comunicando-se com um canal do pâncreas; tipo II: ocorrem em casos de agudização de pancreatite crônica, reconhecida pelas alterações dos ductos pancreáticos, com os quais freqüentemente os pseudocistos se comunicam; tipo III: pseudocistos de retenção da pancreatite crônica calcificante, comprovada pelas alterações ductais características, ou presença de cálculos intracanaliculares (calcificações) (3,9,10) . O tratamento cirúrgico já está estabelecido, apesar do crescente aumento de técnicas menos invasivas como as drenagens endoscópica, percutânea e guiada por ultra-sonografia (12) . O presente estudo visou avaliar os resultados a longo prazo da drenagem endoscópica transmural. MÉTODOS
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