INTRODUÇÃOQuando procuramos estabelecer uma relação entre o exercício físico e a morte súbita de origem cardíaca, o pensamento pode nos direcionar tanto para aspectos preventivos associados a tal prática quanto pode nos alertar para fatores relacionados ao tema como uma verdadeira causa. Em outras palavras, o exercício tem sido e realmente pode ser visto de forma antagônica. Se por um lado existe um imenso potencial preventivo na relação entre exercitar-se e morrer subitamente, também existe um risco definido de se morrer subitamente durante ou, especialmente, após a atividade física. Por isso, a morte súbita relacionada ao exercício deve ser analisada de forma crítica, ser embasada nas evidências disponíveis, sendo levada muito a sério, pois mesmo pouco freqüente, quando incidente, tem sempre um impacto profundo na comunidade médica e na população em geral.Visto pelo ângulo positivo, o hábito de exercitar-se de forma regular e crônica proporciona um efeito protetor na prevenção primária e secundária da doença arterial coronária. Alguns destes benefícios podem ser oriundos da diminuição na progressão ou, até mesmo, na regressão da aterosclerose coronária. A melhora no condicionamento físico atlético também pode relacionar-se a alterações benéficas no perfil lipídico, à perda de peso, à diminuição na freqüência cardíaca e na pressão arterial de repouso. Além disso, a prática continuada de atividades aeróbias possibilita uma melhor extração periférica de oxigênio pelos músculos esqueléticos, possivelmente estimula a circulação colateral miocárdica e aumenta a sensibilidade à insulina, entre outros tantos efeitos recomendáveis 1 .No entanto, uma pequena parcela das pessoas possuem patologias que fazem com que o exercício possa perder este papel de proteção contra eventos cardiovasculares agu-dos. Tais situações independem do nível de condicionamento físico, podendo acometer atletas altamente treinados ou pessoas que praticam exercícios físicos apenas eventualmente. A morte súbita é a mais grave manifestação desta situação, sendo vital para o médico e, em especial, para o cardiologista, conhecer e saber identificar em quais situações o exercício físico deva ser desaconselhado. DEFINIÇÕESDefine-se como morte súbita relacionada aos exercícios a morte que ocorre quando da realização de atividade física ou até uma hora após seu término 2 . Deve-se acrescentar a esta definição mais um elemento: a morte deve ser provocada por algum transtorno no funcionamento normal do sistema cardiovascular, a fim de que sejam excluídos atletas que venham a falecer quando da prática de esportes com risco de vida intrínseco, como pára-quedismo, alpinismo, automobilismo, entre outros. EPIDEMIOLOGIASegundo a mitologia grega, Pheidippides correu de Maratona até Atenas com a tarefa de anunciar a vitória dos gregos sobre os persas e morreu ao dar a feliz notícia ao povo ateniense. Provavelmente este foi o primeiro relato de morte súbita relacionada ao exercício físico que se tem notícia. Estudos observacionais 3-6 sugerem que a morte súbita rel...
Currently, the recovery of materials from secondary sources is increasingly necessary because of the scarcity of materials. Significant amounts of rare earth elements (REE) are found in permanent neodymium-iron-boron (NdFeB) magnets, used in various electrical and electronic equipments, such as mobile phones. However, the estimated recycling rate for REEs is only 1%. Hydrometallurgical routes are the most commonly used for REE recovery from secondary sources. This route usually uses inorganic acids, which are expensive and toxic. Thus, in this work the leaching efficiency of organic acids (acetic and citric) in leaching the REE (neodymium and praseodymium) present in magnets of obsolete or defective mobile phones was evaluated. Different concentrations of acids, solid/liquid relations, times and leaching techniques (microwave, ultrasound and conventional) are also evaluated. The results indicate that acetic and citric acids have the potential to leach Nd and Pr. Microwave leaching was the most effective method, compared to ultrasound and conventional methods. In microwaves, citric acid at 0.5 M (ratio s/l 1/100) leached 57% of Nd and 58% of Pr. Acetic acid at 0.5 M (s/l ratio—1/100) leached 48% of Nd and 65% of Pr, in 15 min. Furthermore, both citric acid and acetic acid also leached high percentages of iron (51% and 72%, respectively).
Besides neodymium, the chemical composition of Neodymium–Iron–Boron (NdFeB) permanent magnets possibly contains other rare earth elements (REEs) such as praseodymium, dysprosium, and terbium. Among its applications, NdFeB magnets are essential for Hard Disk Drives (HDDs) in computers for data storage, in Mobile Phones (MPs), and in acoustic transducers. Because REEs were classified as critical raw materials by the European Union and the USA, the recycling of them has become an important strategy to diminish supply risk. Therefore, in this publication, the authors have uncovered the recycling potential estimate (RPE) of these four REEs from both end-of-life (EoL) secondary sources. The results were based on the time-step method, using in-use stock and sales data from Brazil over the last decade (2010–2019). Moreover, the NdFeB magnets were characterized by content and weight to a more accurate RPE. The EoL generation over the decade studied showed different scenarios for MPs and HDDs, mainly due to lifespan, social behavior regarding storage and usage, and resources. Under those circumstances, the RPE revealed 211.30 t of REEs that could return as raw materials in the last decade, of which approximately 80% is neodymium. Unfortunately, recycling rates are still too low, even more so in Brazil, which is problematic for the future REE supply chain and electronic waste figures.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.