RESUMO Objetivo: Avaliar a prevalência e a existência de fatores preditores da síndrome de Burnout em técnicos de enfermagem que atuam em unidade de terapia intensiva (UTI) durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, de caráter transversal e abordagem quantitativa com 94 técnicos de enfermagem de terapia intensiva. Os instrumentos utilizados foram: um formulário de coleta de dados sociodemográficos, ocupacionais e comportamentais e o Maslach Burnout Inventory (MBI) em sua versão Human Services Survey (HSS). A associação entre as variáveis estudadas e a prevalência da síndrome de Burnout foi verificada por análise bivariada seguida de regressão de Poisson hierarquizada, com variância robusta. Resultados: Observou-se uma prevalência da síndrome em 25,5% da amostra analisada. As variáveis que, após análise múltipla, se mostraram como preditores associados a maior prevalência de síndrome de Burnout foram: idade > 36 anos, realizar hora extra, considerar a carga horária de trabalho rígida e ser etilista. Conclusão: Conclui-se que a prevalência da síndrome de Burnout em técnicos de enfermagem que atuam em UTIs e que estão na linha de frente na pandemia da COVID-19 foi alta e fatores sociodemográficos, ocupacionais e comportamentais se mostraram como preditores da síndrome.
RESUMO Objetivo: Estimar a prevalência e os fatores associados aos sintomas da depressão, ansiedade e estresse em professores universitários da área da saúde no período da pandemia da COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo analítico, de caráter transversal e abordagem quantitativa com 150 professores universitários da área da saúde. Os instrumentos utilizados foram: um formulário de coleta de dados sociodemográficos, econômicos e trabalhistas. A saúde mental foi avaliada pela Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse-21 (DASS-21). A associação entre as variáveis estudadas e a prevalência de sintomas da depressão, ansiedade e estresse foi verificada por análise bivariada seguida de regressão de Poisson, com variância robusta. Resultados: A amostra final foi composta por 150 indivíduos, sendo a média de idade de 41,4 ± 7,9 anos, e a maioria da amostra investigada é do sexo feminino (74%). Entre os professores, 50% apresentaram sintomas de depressão, 37,4% relataram sintomas de ansiedade e 47,2% apresentaram sintomas de estresse. Após análise múltipla, observou-se que os sintomas da depressão estiveram associados à variável trabalhar em mais de uma instituição de ensino superior. As variáveis que se mostraram associadas à ansiedade foram: faixa etária ≥ 40 anos e pessoas sem companheiro fixo. Já o estresse se mostrou associado à variável estado civil sem companheiro fixo. Conclusão: A prevalência de sintomas da depressão, ansiedade e estresse em professores universitários da área da saúde foi elevada, e fatores sociodemográficos e trabalhistas se mantiveram associados aos desfechos investigados.
Resumo O objetivo deste artigo é identificar a prevalência de perda da qualidade do sono em mulheres climatéricas e os fatores associados. Estudo quantitativo, transversal e analítico, cujas variáveis foram investigadas por questionário estruturado/pré-testado e pelo Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, em 819 mulheres climatéricas assistidas pela Estratégia Saúde da Família. Regressão de Poisson simples foi utilizada para triagem das variáveis (p < 0, 25). Para a modelagem hierarquizada foi utilizada a regressão de Poisson, adotando nível de significância de 5%. Identificou-se perda de qualidade do sono em 67% da amostra. Variáveis como idade avançada (RP = 1,09; IC = 1,03 – 1,16), sintomas climatéricos moderados e intensos (RP = 1,18; IC = 1,10 – 1,27), ansiedade moderada e grave (RP = 1,17; IC = 1,10 – 1,25), depressão moderada/grave (RP = 1,08; IC = 1,01 – 1,15) e artrite/artrose/reumatismo (RP = 1,07; IC = 1,01 – 1,14) demonstraram associações estatisticamente significativas com a perda de qualidade do sono. A perda de qualidade do sono foi altamente prevalente na população estudada. Os fatores associados à perda da qualidade do sono foram idade avançada, sintomas climatéricos de moderados a intensos, ansiedade e depressão moderada a intensa e presença de artrite/artrose/reumatismo.
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