Clinical and Genetic Studies in Girls With Idiopathic Short Stature.Ten girls with idiopathic short stature (ISS) were clinically reviewed and cytogenetic analysis performed by GTG-banding. Two abnormal karyotypes were identified: mos 45,X/46,XX and mos 45,X/46,X, der(Xp)/46,X,r(X). In the latter, FISH analysis and microsatellite investigation, including intragenic SHOX CA repeat, confirmed the origin of the abnormal structural chromosomes and revealed haploinsufficiency for the SHOX gene. In the remaining 8 patients with a normal lymphocyte karyotype FISH analysis using an alpha centromeric X probe (DXZ1) in buccal smear cells (nuc ish) revealed two further cases of true X mosaicism (DXZ1x2/DXZ1x1). Clinical review of all four abnormal patients with the exception of patient with mos 45,X/46,XX revealed three or more clinical features commonly present in Turner syndrome (TS). Our results reinforce the importance of cytogenetic investigation in all patients with ISS. The SHOX molecular result sustains its correlation with most clinical signs of TS. In those cases where a normal karyotype was observed, cryptic mosaicism should be excluded. A precise etiologic diagnosis may be relevant for the indication of GH therapy in these girls. Investigação de Meninas Com Baixa Estatura IdiopáticaMartins et al. 685O CRESCIMENTO APRESENTA UM PADRÃO de herança multifatorial em que interagem fatores genéticos e ambientais. Várias mutações gênicas envolvendo secreção, liberação e resposta ao hormônio de crescimento, fatores de crescimento e seus receptores, secreção e liberação de outros hormônios têm sido descritas associadas à baixa estatura (1,2). Anomalias cromossômicas numéricas e estruturais, principalmente as que envolvem os cromossomos sexuais, estão freqüentemente associadas à baixa estatura. Entretanto, cerca de 3% das crianças que apresentam estatura 2 ou mais desvios padrão (DP) abaixo da média populacional para idade e sexo não têm um fator etiológico reconhecido e são classificadas como portadoras de baixa estatura idiopática (BEI) (1,2).O conhecimento de que perdas terminais dos braços curtos dos cromossomos sexuais X e Y apresentam baixa estatura como um sinal clínico constante levou vários pesquisadores a concentrarem nessa região a pesquisa de um ou mais genes envolvidos na etiopatogenia da baixa estatura (3-7). Em 1997, foi seqüenciado o gene SHOX (short stature homeobox containing gene), localizado na região pseudoautossômica dos braços curtos dos cromossomos X (Xp22.3) (figura 1) e Y (Yp11.3) (5,8). Mutações e deleções do gene SHOX vêm sendo descritas em 1 a 2,4% dos portadores de BEI (8-12) e com grande freqüência em uma forma de displasia óssea, discondrosteose de Leri Weill, em que se associam à baixa estatura, displasia óssea mesomélica e deformidade de Madelung (10,13-18).A deficiência completa do gene SHOX, em homozigose, é responsável por uma forma mais rara e mais grave de displasia óssea mesomélica, conhecida como Síndrome de Langer (19,20).Pesquisas recentes têm demonstrado que a haploinsu...
OBJETIVO: Descrever o perfil clínico dos casos de distúrbios da diferenciação sexual em acompanhamento no Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione, no Rio de Janeiro, nos últimos cinco anos. MÉTODOS: Revisão dos prontuários dos pacientes, com o diagnóstico de genitália ambígua em acompanhamento nos últimos cinco anos, segundo os critérios clínicos descritos por Danish, em 1982. O registro mais antigo foi feito em 1981 e o mais recente de junho de 2006. RESULTADOS: Foram encontrados 62 casos de genitália ambígua: 26 com registro do sexo feminino e 36 com registro do sexo masculino. O diagnóstico mais freqüente foi o de hiperplasia congênita de supra-renal (33,9%), seguido de quadros sindrômicos (14,5%) e disgenesias gonadais (9,7%). A média de idade ao diagnóstico foi de 7,2 anos (de zero a 42 anos). CONCLUSÕES: A ambigüidade genital não é uma doença específica, mas um conjunto de alterações que direcionam o clínico a buscar diagnósticos específicos. A freqüência dessa afecção depende dos critérios diagnósticos utilizados. A adoção de critérios amplos aumenta a chance de detecção precoce do quadro bem como de cuidado adequado a crianças com distúrbios da diferenciação sexual.
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