Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que o trabalho original seja corretamente citado.
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Uma das diversas consequências ambientais da urbanização e da atividade antrópica no entorno da Baía de Guanabara é a crescente entrada de diferentes poluentes em suas águas. Como os microplásticos, que apresentam concentração elevada no estuário e representam riscos para os seres vivos inseridos nesse ecossistema, incluindo os humanos, exigindo assim a atenção dos agentes tomadores de decisão na região para ações de controle e mitigação da poluição plástica. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo a avaliação das principais fontes de poluição por microplásticos na Baía de Guanabara (Rio de Janeiro, Brasil), a partir de levantamento bibliográfico sobre a ocorrência, distribuição, abundância e diversidades deles no estuário que permitiram a definição das classes mais usuais na área de estudo, compostos principalmente por fibras, fragmentos e filmes. As fontes de micropoluentes plásticos recorrentes na baía possivelmente estão associadas à precária infraestrutura de saneamento na região, desde as condições dos efluentes sanitários lançados até a disposição e gestão inadequada de resíduos sólidos que permite o escoamento de poluentes plásticos por meio da drenagem urbana, bem como das atividades econômicas desenvolvidas na região, como indústrias, atividades portuárias e marítimas, e a tradicional pesca e aquicultura. Espera-se que este estudo possa subsidiar, em pesquisas futuras, a implementação de planos de ações com programas e projetos de monitoramento e redução da entrada de detritos plásticos na Baía de Guanabara e demais ambientes aquáticos.
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