INTRODUÇÃO: Pesquisas sobre a amamentação e a questão do trabalho da mulher são de difícil comparabilidade. A prática de amamentar entre mulheres com um emprego formal no Brasil tem sido pouco estudada, em que pesem as mudanças havidas como a extensão da licença maternidade para 120 dias. Decidiu-se realizar estudo com o objetivo de descrever o padrão de amamentação de mulheres empregadas em empresas, as limitações que elas enfrentam e que fatores contribuem para que elas possam conciliar trabalho e amamentação. MATERIAL E MÉTODO: Estudo exploratório realizado em 13 indústrias de São Paulo em 1994, onde todas as mulheres no terceiro trimestre da gestação (76) foram entrevistadas e reentrevistadas (69) na volta ao trabalho (em torno de 5,4 meses pós-parto). RESULTADOS: Iniciaram a amamentação 97% das mulheres, apresentando uma duração mediana de 150 dias; quanto ao Aleitamento Materno Exclusivo, a duração mediana foi de 10 dias, e à Amamentação Predominante, a mediana foi de 70 dias. As mulheres de melhor nível socioeconômico e as que tinham creche no local de trabalho ou sala de coleta e estocagem de leite materno, foram as que amamentaram por mais tempo. A possibilidade de flexibilizar seu horário e não trabalhar na linha de produção também mostraram ser fatores significantes que levam as mulheres dessas indústrias a amamentar mais. CONCLUSÕES: A licença-maternidade tem sido útil e usada pela maioria das trabalhadoras para amamentar, mas há outros fatores que são fundamentais para que a manutenção da lactação seja facilitada, tais como aqueles que permitem a proximidade mãe-criança e/ou a retirada periódica de leite materno durante a jornada de trabalho.
Although health workers have good communication skills, the information provided to HIV+ mothers is insufficient. Recommending against breast-feeding and providing infant formula may not be enough to achieve safer infant-feeding practices.
BackgroundIn Brazil, Triatoma maculata is only found in the State of Roraima and is a vector of Trypanosoma cruzi, the etiological agent of Chagas disease. It occurs in wild, peridomestic and domestic habitats, with an urban infestation in Boa Vista, the capital of this Brazilian state. The aim of this study was to assess the morphological variability of the T. maculata antennal phenotype in three populations of Roraima State, using the antennal sensilla pattern analyzed under optical microscopy.MethodsThe number and distribution of four antennal sensilla types (bristles, thin and thick walled trichoidea, and basiconic) of three Brazilian populations of T. maculata from Roraima State were compared. Univariate and multivariate analyses were performed.ResultsThe antenna of T. maculata presented the four types of sensilla. According to the density and distribution of the antennal sensilla characteristics, the multivariate analyses showed that the laboratory population is morphologically structured. Urban specimens showed a pronounced phenotypic variability. The main differences were observed in the pedicel segment, and between males and females.ConclusionsWe determined the antennal phenotype in three Roraima populations of T. maculata. These results support the idea that the patterns of antennal sensilla are sensitive markers for distinct populations in the Triatominae. The infestations of T. maculata in different habitats reinforces the ability of this vector to become adapted to a variety of environments, which, could have eco-epidemiological implications for the T. cruzi transmission that are still not well understood.
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