Este estudo objetiva analisar o perfil epidemiológico das internações e óbitos por amputações de membros de pessoas com Diabetes Mellitus no Estado de Alagoas. Estudo ecológico de serie temporal com dados obtidos do Departamento de Informática do SUS – DATASUS, cujo desfecho principal é o número internações de amputação de membros e óbitos de pessoas com Diabetes Mellitus, entre 2007 a 2018, com variáveis relacionadas a pessoa, tempo, local e intervenção. Realizou-se análise descritiva, medidas de associação e respectivos intervalos de confiança de 95%. Foram analisados 636 casos de amputação com 39 óbitos. Verificou-se um aumento de amputações de 2014 a 2016; a média de idade foi de 64 anos de idade com uma variação de um a 98 anos. A taxa de amputação dos membros inferiores apresentou uma média 61%. O sexo masculino apresenta-se com risco relativo 37% maior risco de amputação por diabetes do que o sexo feminino e 101% de óbitos. Há um risco relativo de 80% maior de óbito por amputação em idosos do que em não idosos. Ações das equipes multiprofissionais de saúde em programas de educação, prevenção e tratamento fomentando melhoria das intervenções de cuidado para prevenir as lesões de membros inferiores podem favorecer controle da DM reduzindo as amputações e mortes, pois ela é passível de acompanhamento, cuidado e controle que pode ser realizada pela atenção básica de saúde.
Este estudo objetiva analisar a autocorrelação espacial das amputações de membros e as taxas de incidência de amputação entre os municípios de Alagoas. Estudo ecológico com dados do Departamento de Informática do SUS, as unidades de análise foram os municípios e a taxa de amputação. Foram incluídos casos de amputação de membros registrados entre 2007-2018. A taxa de incidência foi suavizada pelo método bayesiano local e empregou-se o índice de Moran para análise de dependência espacial no TerraView e mapas temáticos editados no QGis. Correlação de Spearman e modelo de regressão simples comparou as taxas com indicadores socioeconômicos regionais. Notificados 9345 registros de amputação no Estado. A estimativa bayesiana suavizou áreas e discriminou heterogeneidade com mais municípios de taxas elevadas e áreas de transição epidemiológica. A análise espacial de Moran exibiu quadriênio (2007-2010) valor do índice global 0.133385, (2011-2014) 0.215665, (2015-2018) 0.276478 prenunciando a evidência de autocorrelação espacial positiva. A análise de regressão univariada mostrou a taxa de incidência de amputação relacionada com indicadores que refletem situação de vida vulnerável da população, a taxa de desemprego (11,4%), renda per capita (8,5%) e taxa de analfabetismo masculino (12,9%) percentuais de explicação. A distribuição espacial das amputações demonstrou um padrão de distribuição não homogêneo com aglomerações nas regiões do agreste e leste alagoano. Elas são as que mais sentem impacto das desigualdades na distribuição de renda, condições de educação e dificuldade de acesso aos serviços de saúde. O entendimento do crescimento geográfico das DCNT revela-as como um ponto crítico na saúde pública.
A Lesão por Pressão constitui-se um sério problema de saúde pública, principalmente em pacientes hospitalizados, afetando sua qualidade de vida com sofrimento físico e emocional, assim como em seus familiares. Gera um impacto significativo nos serviços de saúde, provocando sobrecarga no trabalho dos profissionais, aumento de recursos materiais. Objetiva-se revisar conteúdos sobre a prática clínica da Lesão por Pressão e o processo de ensino e aprendizagem na graduação de enfermagem. Trata-se de uma revisão de literatura realizada 2021, onde foram consultadas legislações (diretrizes, protocolos, guidelines e consensos) sobre a temática Lesão por Pressão, autores de artigos científicos nacionais e internacionais, os quais publicados recentemente (2011 a 2020). As referências foram obtidas nas bibliotecas virtuais (BVS, Scielo, Medline, Google acadêmico, Science Direct, PubMed, Wiley e LILACS), usando os descritores: Lesão por Pressão; conhecimento; enfermagem e estudantes. Após análise do material, foram desenvolvidas quatro categorias temáticas, a saber: nomeclaturas, conceito e classificação; fatores de risco, escala de predição e áreas topográficas; políticas públicas, consensos e intervenções; diretrizes curriculares, formação acadêmica e qualificação profissional dos enfermeiros. No que concerne aos acadêmicos de enfermagem, é importante que haja estímulos para as buscas de atualizações, tanto nas atividades regulares como nas extracurriculares, que ressignifique suas práticas e fomentem uma melhor abordagem desse conteúdo em sua matriz curricular. É necessário, no entanto, que haja interesse das IES em fortalecer o elo integrador entre a teoria e prática que proporcione aos discentes reconhecer-se como gestor do seu processo de ensino aprendizado.
Este estudo teve como objetivo validar um instrumento para ser aplicado durante as estações clínicas de Avaliação Clínica Objetiva Estruturada (OSCE). A ficha de avaliação do paciente (FAP) (aplicação no OSCE) seguiu cinco etapas: (a) revisão de literatura sobre conhecimento de estagiários de enfermagem sobre lesão por pressão; (b) análise documental de guias e protocolos; (c) realização de entrevistas em profundidade com enfermeiros especialistas em enfermagem dermatológica e estomaterapia e com médicos (cirurgião vascular e plástico) com expertise em lesão por pressão e (d) análise por juízes. A FAP-OSCE é composta de dados sociodemográficos, comorbidades e riscos associados; avaliação de risco-Escala Preditiva de Braden; classificação da lesão; avaliação da lesão e suas características, condutas de prevenção e tratamento. O Painel de Validação Eletrônica (PVE) foi construído no formulário da ferramenta Google Drive, sendo composto por três etapas: 1ª -Apresentação do link do instrumento na íntegra no formato de formulário eletrônico; 2ª -Disponibilização do link do instrumento, com um espaço abaixo de cada descrição ou pergunta para modificação dos itens; 3ª -Parecer técnico de cada descrição após adequação do instrumento, o qual possui os seguintes critérios: relevância, pertinência, clareza, coesão, coerência, objetividade, simplicidade e aprovação; no final do formulário, uma análise geral do instrumento de medida
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