Resumo Este ensaio retoma o debate sobre produtivismo, localizando algumas de suas bases de consolidação no Brasil. Opõe e distingue a produtividade científica da sedução produtivista. Finalmente, apresenta a metáfora da fricção para compreender o lugar possível da produção de conhecimento na contemporaneidade, desvendando as lógicas do capitalismo ficcional.
Objetiva-se neste artigo analisar cenários e práticas comunicacionais emergentes protagonizadas por setores juvenis latino-americanos, com ênfase no contexto brasileiro. Tomando por inspiração cenas do filme “Apenas o fim” (2009), do carioca Matheus Souza, coloca-se em discussão determinadas práticas comunicacionais juvenis nas quais narrativas midiáticas são apropriadas, revelando subjetividades e epistemes particulares.
Resumo: Este texto apresenta e discute alguns fenômenos que colaboram com a construção teórica do que denominamos "imaginários diaspóricos", sinalizadores de dinâmicas pós-periféricas e da circulação de fluxos culturais. A cena pós-periférica -que contextualiza fenômenos como os "rolezinhos", o "funk ostentação" ou os "pinta" natalenses -revela sujeitos de ação e de discurso capacitados a atuar em contextos fronteiriços.Palavras-chave: comunicação; pós-periférico; consumo; imaginários urbanos.Abstract: Another diaspora imaginaries: consumption, urbanity and post-peripheral events -This paper introduces and discusses some phenomena which collaborate with the theoretical construction hereby called "the diasporic imaginaries", signallers of post-peripheral dynamics and of cultural flow's circulation. The post-peripheral scenario, which gives room to phenomena like the "rolezinhos", "funk ostentação" and "pinta" in the city of Natal (RN), reveals subjects of action and speech who are capable of actuating among contexts of frontier.
CULTURA E MEDIAÇÃO
Políticas de visibilidade como fatos de afecção:Que ética para as visualidades? 1
RESUMOO artigo relaciona o consumo das imagens às teorias da afecção de Spinoza. Assumindo entonação ensaística, problematiza a dimensão política e pergunta se uma Ética é possível para as visualidades. Como somos afetados e como, nós mesmos, afetamos as imagens? Qual a natureza das paixões iconoclastas e iconófilas e em que medida dialogam com embates epistêmicos fundadores do campo da comunicação? Imagens sensacionais, representações da violência aumentam ou diminuem nossa potência de agir? Por que motivos alimentamos, no consumo das visualidades, paixões infelizes?
PALAVRAS-CHAVE
Imagem Consumo Afecção
ABSTRACTThe article aims to analyze the relationship between image's consumption and Spinoza's theoretical framework, leading to the affections. Adopting an essayistic intonation, put in question the political dimension of Ethics, and also argues if an ethics is possible to analyses visibility. How we are affected by images, and how does we affect them? What is the nature of iconoclasts and idolaters passions and how they dialogue with the epistemic questions that constitute the communication area? Sensationalist's images, representations of violence add or decrease our potency of action? Why we use to adopt, in the consumption of images, unhappy passions?
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