Objetivo: verificar o estado de estresse ocupacional de enfermeiros hospitalares e a relação do estresse com características dos profissionais e do seu trabalho. Método: estudo transversal. Foi realizado em hospital universitário do Centro-oeste do Brasil. A coleta de dados aconteceu no primeiro semestre de 2017, aplicando-se dois instrumentos: um para caracterização socioprofissional da amostra (n=85), e, a versão brasileira validada do Job Estress Scale. Resultados: os enfermeiros eram do sexo feminino (88,3%); Possuíam um vínculo empregatício (80%). Houve prevalência de trabalhadores que possuem alta demanda no trabalho (n=53; 62,2%) e alto controle (n=51; 60%), o que caracterizou maior proporção de trabalho ativo (35%). Não houve associação estatística significativa entre as características de trabalho e as classificações do trabalho. Conclusão:apesar de estarem expostos à alta demanda de trabalho, os enfermeiros referiram alto controle e suporte social ao labor, o que determinou maior concentração do trabalho ativo na amostra, logo, pouco estresse.
Objetivo: investigar como os enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Município de Cáceres-MT realizam o pré-natal do parceiro, quais suas concepções e os principais desafios encontrados no atendimento ao homem. Método: trata-se de um estudo a campo de natureza descritiva, com abordagem qualitativa, realizado em julho de 2019, com os profissionais enfermeiros que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de Cáceres-MT. Para análise dos dados foi utilizado a técnica de análise de conteúdo, descrita por Minayo (2013). Resultados: dos onze enfermeiros entrevistados apenas quatro afirmaram que realizam o pré-natal do parceiro, foi evidenciado as seguintes ações/procedimentos: solicitação de exames, vacinação e orientações. Conclusão: constatou-se que a realização do pré-natal do parceiro ainda é uma estratégia pouco consolidada nos serviços de saúde do município de Cáceres-MT. Os profissionais possuem conhecimento sobre o pré-natal do parceiro e reconhecem os benefícios dessa estratégia, entretanto encontram dificuldades para efetivá-la.
O presente estudo tem como objetivo contribuir para o conhecimento do estresse ocupacional e os fatores que contribuem para o aparecimento de tal doença na equipe de enfermagem. O estresse ocupacional é definido como uma reação psicofisiológica que se caracteriza como o desequilíbrio entre o que é cobrado de uma pessoa pelo seu entorno social e a capacidade dela em responder a tal cobrança. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura científica sobre fatores desencadeantes do estresse ocupacional em profissionais de enfermagem, a amostra foi constituida de artigos que contemplassem os descritores definidos e que estivessem sido publicadas no período de 2007 a 2017. A coleta de dados aconteceu no primeiro semestre de 2018. O presente estudo mostra que as principais causas para o estresse são, a sobrecarga de trabalho, baixo apoio e falta de reconhecimento profissional, vivência com dor, tristezas e morte de pacientes, tais resultados demonstram que um profissional estressado pode trazer consequências graves para si e para as pessoas que são cuidadas por ele. Desse modo, por meio do conhecimento destes estressores, tanto os trabalhadores de enfermagem, como os gestores podem buscar mecanismos que visem minimizar as fontes causadoras de estresse, com a intenção de melhorar a qualidade de vida e de trabalho.
É sabido que há uma reduzida frequência de usuários do sexo masculino nos serviços da Atenção Básica, muitas são as pressuposições, para que essa situação aconteça. Objetivo: esta pesquisa teve como objetivo descrever os desafios enfrentados por enfermeiras atuantes na atenção básica em ralação à saúde do homem. Método: Tratou-se de um estudo qualitativo, realizado com quatro enfermeiras atuantes nas Estratégias de Saúde da Família, aos quais se aplicou um roteiro de entrevista semiestruturada, em junho de 2019. Para análise dos dados, optou-se pelo emprego da análise de conteúdo da temática das narrativas. Resultados: evidenciou-se que fatores sociais, culturais e institucionais, e a não implantação da política estão entre os motivos que contribuem para que os homens não busquem assistência nos serviços da atenção básica. Conclusão: Assim, conclui-se que é necessário o cuidado à saúde do homem seja fomentado nesse contexto e que os profissionais enfermeiros atuantes na atenção básica considerem as suas singularidades, visando compreender a política e adotar estratégias que visem a sua implementação efetiva.
Resumo O objetivo deste artigo é avaliar a magnitude e o perfil dos óbitos por condições posteriores à COVID-19 no Brasil. Estudo descritivo com base nos dados preliminares de registro de óbitos do Sistema de Informação sobre Mortalidade ocorridos em 2021. Foram considerados os registros com código CID B94.8 como causa básica e com código U09 em alguma linha da parte I ou II da declaração de óbito. Foi avaliada a distribuição dos óbitos por região geográfica, semestre de ocorrência, sexo, faixa etária, raça/cor, escolaridade e local de ocorrência. Foram registrados 2.948 óbitos por condições posteriores à COVID-19, variando de 0,5 óbito por 1.000 registros na região Nordeste a 3,6/1.000 na região Centro-Oeste. Mais da metade ocorreu entre o sexo masculino (58,0%), aqueles com 60 anos ou mais de idade (66,9%) e de cor da pele branca (51,8%). Os óbitos por condições posteriores à COVID-19 apresentaram características sociodemográficas distintas entre as regiões.
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