Resumo: O artigo analisa a dinâmica econômica recente do estado de Mato Grosso do Sul (2002Sul ( -2009, com o objetivo de mostrar as transformações setoriais e intrarregionais que acompanham o crescimento econômico do estado. Mais especificamente, o objetivo é mostrar como a evolução recente das estruturas, em termos de setores e de regiões, acompanham as mudanças no processo de desenvolvimento do MS, em especial, a partir das transformações do campo e das políticas de incentivos. As considerações finais mostram que apesar das mudanças recentes na produção, permanecem no estado elementos que marcam a sua formação histórico-econômica, como aquele relacionado às políticas de desenvolvimento regional que determinam forte orientação agrícola. Palavras-chave: Desenvolvimento regional, composição setorial e produção agrícola.Abstract: The article analyzes the dynamics economic of the state of Mato Grosso do Sul (2002Sul ( -2009, with the aim of showing the changes accompanying sectoral and intra-regional economic growth of the state. More specifically, the aim is to show how the recent evolution of structures in terms of sectors and regions, follow the changes in the development of MS, especially from the transformations of the field and policy incentives. The final considerations show that despite recent changes in production, remain in state elements which mark its historical-economic formation, such as those related to regional development policies that determine strong agricultural orientation. Key words: Regional development, sector composition and agricultural production. IntroduçãoAs mudanças na economia brasileira a partir da década de 1990, associadas principalmente ao processo de abertura comercial, produtiva e financeira e à política de "estado mínimo", não foram capazes de garantir o dinamismo da economia nas últimas duas décadas. Com isso, as elevadas disparidades regionais observadas se mantiveram, evidenciando a necessidade de serem definidas novas políticas para o desenvolvimento das regiões mais atrasadas.Apesar de estudos sugerirem a presença de uma pequena força no sentido da desconcentração regional, as mudanças foram pouco significativas ao longo das últimas duas décadas. Ademais, grande parte das mudanças locais de produção está muito mais associada aos incentivos fiscais e creditícios oferecidos pelos governos locais, do que a um movimento propriamente dito de desconcentração da produção.No que se refere ao estado de Mato Grosso do Sul, a contextualização histórica permite evidenciar que as políticas direcionadas ao desenvolvimento da

O objetivo deste trabalho é analisar o desenvolvimento socioeconômico dos municípios que compõem a região de planejamento Sul Fronteira/MS, com base nos dados do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM). Para tanto foi desenvolvida um levantamento quantitativo de dados; o recorte temporal compreende os anos de 2005, 2010 e 2016, e os dados são apresentados de maneira descritiva. A análise constatou que a região apresenta moderado desenvolvimento com IFDM de 0,6026, e os municípios que se destacam com melhor desenvolvimento socioeconômico foram Laguna Carapã 0.6845, Ponta Porã 0.6686, Aral Moreira 0.6390 e Amambai 0.6295. A variável com menor desempenho na região foi o IFDM emprego e renda com média de 0.4728. O IFDM educação e o IFDM saúde, apesar de apresentarem melhores desempenhos com 0.7034 e 0.6317, respectivamente, carecem de avanços para a maioria dos municípios.

Os indicadores socioeconômicos permitem mensurar e explicar a realidade vivida em uma região, conhecer e entende-los auxilia o poder público e a sociedade a pensar em ações e políticas públicas de investimento e transformação social. O objetivo deste estudo é analisar os indicadores socioeconômicos da Região Sul Fronteira, mensurados pelo PIB, renda per capita, emprego, IDHM, Coeficiente de Gini e IFDM. Para tanto foi desenvolvida uma pesquisa descritiva, elaborada a partir de dados secundários. Os resultados demonstram que a Região Sul Fronteira apresenta grandes disparidades econômicas e sociais, desenvolvimento humano médio de 0.634, alta concentração de renda, onde os 10% mais ricos se apropriam de mais de 44%. Fatos que favorecem a desigualdade e a baixa qualidade de vida de seus habitantes. Entretanto a região exibe um considerável potencial voltado para o agronegócio que oferece oportunidades claras para seu desenvolvimento socioeconômico.

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