O cultivo do morango é importante alternativa para pequenos produtores e a cobertura do solo é uma das práticas culturais que mais exerce influência no rendimento e na qualidade dos frutos. Na maioria das propriedades, essa prática é realizada com plástico de polietileno preto, de custo elevado ao produtor. No presente trabalho objetivou-se avaliar o rendimento e a qualidade dos frutos de morangueiro sob diferentes coberturas do solo. Os tratamentos constituíram-se de uma testemunha sob solo desnudo, uma testemunha padrão com solo coberto com plástico de polietileno preto, para efeito de comparação, e de quatro coberturas orgânicas (maravalha, casca de arroz, acícula de pinus e palha de milho triturada). Foi instalado experimento a campo em Fazenda Rio Grande, PR, no ano de 2009. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com cinco repetições e seis tratamentos, e os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, empregando-se o teste t (LSD), com significância de 5%. Os parâmetros quantitativos da cultura avaliados foram o rendimento de frutos comercializáveis e incidência de frutos deteriorados, e os qualitativos foram a massa média de frutos e o teor de sólidos solúveis totais. O uso da cobertura do solo influenciou o rendimento e a massa média de frutos da cultura, sendo os melhores desempenhos observados na cobertura do solo realizada com plástico de polietileno preto e acícula de pinus. Nesta última obteve-se menor incidência de frutos deteriorados. Diferentes coberturas de solo não influenciaram o teor de sólidos solúveis totais dos frutos.
A beterraba (Beta vulgaris L.) é uma das hortícolas mais produzidas na Região Metropolitana de Curitiba, PR. A principal dúvida dos produtores é quanto à implantação da cultura. Devido a isso, o presente trabalho teve como principal objetivo avaliar a produtividade de beterraba em diferentes condições de implantação da cultura: por semeadura direta ou por transplante de mudas. Foram aplicados 5 tratamentos: T1, semeadura direta no campo; T2: semeadura em bandeja de 288 células com substrato PlantmaxR ; T3: semeadura em bandeja de 128 células com substrato PlantmaxR ; T4: semeadura em bandeja de 288 células com substrato Turfa FértilR e T5: semeadura em bandeja de 128 células com substrato Turfa FértilR. O ensaio foi implantado na Fazenda Experimental Gralha Azul da PUCPR, em Fazenda Rio Grande, PR, no período de 11/11/2005 a 01/03/2006. O delineamento estatístico foi blocos ao acaso, sendo 5 tratamentos com 5 repetições. As médias dos tratamentos foram submetidas ao teste de Tukey a 5% de probabilidade. O sistema de semeadura direta diferiu estatisticamente dos demais, resultando em uma maior produtividade. Esse fato, aliado às outras vantagens desse método, torna-o uma alternativa interessante para implantação da cultura.
Extratos das plantas (Cymbopogon nardus) e sassafrás (Ocotea odorífera) e óleo de nim (Azardirachta indica) da marca comercial Dalquim® foram testados quanto à ação ovicida para a mosca branca. A amostra de folhas para elaboração dos extratos baseou-se na coleta de folhas sadias, 500 g de cada espécie, na região metropolitana de Curitiba, PR. Os extratos das plantas foram elaborados a partir das folhas moídas, e então misturados à água destilada na proporção de 3 g de cada espécie para 100 mL de água destilada. A concentração do óleo de nim utilizada foi de 100 mL de óleo para 20 L de água destilada. Os extratos foram mantidos em frascos por 24h e, a seguir, fi ltrados através de um tecido fi no (“voil”), obtendo-se os extratos aquosos a 3% (peso/volume). Para obtenção dos ovos da mosca branca, foram coletadas em campo (região de Morretes, PR) folhas da cultura de berinjela, para posterior padronização de 20 ovos por folha, por repetição. As folhas foram colocadas em Placas de Petri e foram pulverizados com os extratos e óleo das plantas testadas. As placas foram tampadas e acondicionadas em estufa tipo BOD, reguladas à temperatura constante (25 ºC ± 2 ºC), UR de 65% e fotoperíodo de 12h. Nas avaliações contou-se o número de ovos não eclodidos no primeiro, no quinto e no décimo dia após a instalação do ensaio. Os tratamentos foram distribuídos em DIC, e as médias obtidas (para o décimo dia) foram submetidas ao teste F de comparação de médias e após teste de Tuckey, a 5% de probabilidade.
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