Objetivo: estimar a prevalência de sintomas de distúrbios musculoesqueléticos em trabalhadores do extrativismo mineral. Método: Estudo de natureza quantitativa, descritiva e transversal que foi realizado no povoado de Pirinã, Município de Pinheiro, no estado do Maranhão. O universo da pesquisa compreendeu os trabalhadores do extrativismo de pedra. A amostra foi de conveniência por inclusão de indivíduos que apresentavam sintomatologia dolorosa em alguma região anatômica do corpo. A coleta dos dados foi feita mediante o uso de dois instrumentos, o Questionário Individual (QI) e o Questionário Nórdico de Sintomas Musculoesquelético (QNSM). Resultados: A maioria apresentou dor na coluna lombar, coluna dorsal, mãos/punhos, e ombros, necessitando de afastamento do trabalho. Em relação ao cansaço físico durante a jornada de trabalho, 80% referiram cansaço ao final da jornada de trabalho observou-se também que 23 trabalhadores possuíam mais de 10 anos de trabalho e laboravam de 3-4 horas por dia durante a semana. Considerações finais: Os resultados chamam a atenção quanto a recorrência da dor entre os trabalhadores rurais, dores estas que podem interferir em sua qualidade vida, causar sequelas irreversíveis e/ou crônicas e diminuir sua produtividade. A análise ergonômica neste contexto pode atuar prevenindo a incidência de acidentes e evitando incapacitações.
RESUMOINTRODUÇÃO: O câncer de colo uterino (CCU) se destaca como uma das mais graves ameaças à vida das mulheres. As comunidades quilombolas vivenciam situações de extrema vulnerabilidade social, consequência das iniquidades nos fatores sociais, econômicos, políticos e de saúde, que irão refletir nos indicadores de saúde, desencadeando desigualdades raciais/de cor na utilização de serviços preventivos. OBJETIVO: Investigar o conhecimento das mulheres negras e quilombolas acerca do câncer de colo de útero (CCU) e formas de prevenção. MÉTODO: Estudo descritivo transversal, desenvolvido na comunidade Quilombola Santana dos Pretos, situa do em Pinheiro, interior do estado do Maranhão. Participaram da pesquisa 80 mulheres, que se encaixaram nos critérios de inclusão estabelecidos. Para a coleta de dados foi utilizado questionário semi estruturado para levantamento de características sociodemográficas e relativas aos fatores de exposição ao CCU, e para avaliação do conhecimento um segundo instrumento com alternativas "verdadeiras ou falsas" foi aplicado. Os dados foram tabulados pelo programa Excel e analisados pelo Software Stata, versão 16. RESULTADOS: a maior parte das mulheres continha 40-49 anos (22,5%), era casada (53,7%), parda (60%), com ensino fundamental completo (18,7%), trabalho relacionado a agricultura e pesca (51,2%), renda de até um salário mínimo (82,5%) e católicas (41,2%). As variáveis "último exame Papanicolau", "recebimento de preventivo" e "número de gravidezes" associaram-se positivamente a realização do exame. O conhecimento foi considerado adequado em mais de 50% da amostra. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que as mulheres quilombolas do povoado possuem conhecimento adequado em relação ao exame colpocitológico e os meios de prevenção contra o CCU.
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