Resumo: Este artigo apresenta uma pesquisa sobre os níveis de exigência conceitual da prática pedagógica de dois professores que lecionam Química e Física no Ensino Médio regular. Esses professores são formados em Química, mas também ensinam Física, uma prática comum nas escolas públicas brasileiras, relacionada com o déficit de professores de Ciências. A pesquisa foi realizada em duas escolas urbanas e envolveu a observação participante em sala de aula. Para a coleta de dados, utilizamos gravadores de áudio, diário de campo e entrevistas semiestruturadas. Nossa pesquisa está subordinada à teoria do discurso pedagógico de Basil Bernstein e à noção de exigência conceitual proposta por Ana Maria Morais e seus colaboradores. Nossos resultados apontam que as práticas pedagógicas de tais professores apresentam uma baixa exigência conceitual nas duas disciplinas que lecionam, sendo a formação inicial e o nível socioeconômico dos estudantes fatores que contribuem para essa característica.
Este artigo apresenta uma discussão acerca da carência de professores de Química no estado da Bahia a partir da realização de uma pesquisa bibliográfica documental. Analisamos pesquisas da área de educação e ensino bem como documentos oficiais que versam sobre a formação de professores de Química e suas condições de trabalho. Em nossas análises discutimos: os aspectos históricos da formação de professores de Química no Brasil e suas implicações no contexto baiano; os impactos dos processos formativos para a construção da identidade profissional docente; as condições de trabalho e o desenvolvimento profissional do professor de Química no estado. Refletimos acerca do número insuficiente de professores de Química na Bahia e consideramos que essa carência decorre da elevada evasão dos estudantes nos cursos de licenciatura, da baixa atratividade da carreira docente, das possibilidades de desvio da profissão após a conclusão do curso e também da dificuldade de ingressar na carreira pública do magistério com um vínculo empregatício estável.
A integração de diferentes ramos do conhecimento nas práticas sociais como a educação tem desafiado profissionais em vários campos de atuação. Compreender os princípios que promovem a integração bem-sucedida é a chave para a análise e para o planejamento das práticas. Este artigo apresenta uma revisão bibliográfica sobre pesquisas que utilizam a dimensão Autonomia da Teoria dos Códigos de Legitimação. Nosso objetivo é conhecer como essa dimensão vem se desenvolvendo em pesquisas empíricas e discutir seus potenciais analíticos para estudos que investigam e planejam práticas de ensino integradoras. Nossa revisão salienta que as pesquisas que envolvem a dimensão Autonomia são recentes, mas vem se ampliando quanto aos objetos de pesquisa, aos níveis de ensino e a sua distribuição geográfica. As pesquisas já publicadas evidenciam que essa dimensão ainda está a desenvolver seus dispositivos de tradução, porém já demonstraram as possibilidades de diálogo com outras dimensões da TCL, como a Semântica e a Especialização, bem como com a Linguística Sistêmico-Funcional.
O Estágio possui um papel relevante no processo de graduação, pois o mesmo caracteriza-se como a prática em meio à aprendizagem na sistematização curricular. Este trabalho apresenta uma proposta de ensino abrangendo conteúdos de Química Orgânica através de um projeto intitulado: “A Química no Banheiro” e conteúdos de Cinética Química numa dimensão macroscópica. Visa discutir a experiência do Estágio Supervisionado V, disciplina do 8º semestre do Curso de Licenciatura em Química da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus Juvino Oliveira, em uma turma de EJA (Educação de Jovens e Adultos), numa perspectiva CTSA (Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente).
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