Normalmente, pesquisas acadêmicas coletam um grande acervo de dados. Esses dados, ao longo do tempo, precisam ser acessados e manipulados pelos pesquisadores, de acordo com a natureza de sua investigação. É fundamental que esses dados estejam disponibilizados de maneira simples, com algum suporte computacional para facilitar o trabalho dos pesquisadores. A realidade da pesquisa, de maneira geral, corresponde a recursos escassos e, portanto, o tempo precisa ser otimizado. O presente trabalho propõe uma possível solução que apoie tarefas de análise e descoberta de conhecimento a partir do acervo do Grupo de Estudos Olímpicos da Universidade de São Paulo, utilizando estratégias de anotação semântica baseada em ontologia, aliada com técnicas de mineração de texto. Para isso, foi desenvolvida uma ontologia de domínio chamada OntOlympic, que serviu de base para o processo de anotação semântica. As entrevistas passaram por um processo de mineração de textos (agrupamentos), com e sem anotação semântica. Os resultados mostram que os grupos formados a partir das entrevistas anotadas tem uma tendência de serem melhores agrupamentos do que os grupos formados pelas entrevistas não anotadas. Os resultados, tanto do índice de avaliação (índice de Davies-Bouldin), quanto da análise dos grupos formados se demonstraram ligeiramente melhores. Como perspectiva futura, outros grupos que trabalham com a mesma dinâmica podem utilizar os processos desse trabalho, além de abrir perspectiva de outros testes na área de mineração de textos.
Este artigo tem como objetivo discutir os obstáculos impostos a mulheres brasileiras para assumir cargos como treinadoras em seleções nacionais. Como método, é feita uma revisão bibliográfica sobre a temática e trabalha-se com a narrativa biográfica da única mulher a comandar uma seleção brasileira de uma modalidade coletiva em Jogos Olímpicos, Maria Helena Cardoso, técnica do time de basquete em Barcelona-1992. Como resultados e conclusões, constata-se que ainda há um machismo no esporte brasileiro, que impede às mulheres ascender a cargos de comando em equipes nacionais.
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