Entre os tubérculos disponíveis na Amazonia, Dioscorea bulbifera tem se destacado por ser fonte de nutrientes benéficos à saúde humana. Entretanto, essa espécie não é explorada economicamente e há poucos registros reportando o aproveitamento tecnológico para a elaboração de produtos alimentícios. O objetivo desse trabalho foi elaborar chips de D. bulbifera por diferentes métodos de processamento térmico. Os tubérculos foram colhidos em estabelecimento domiciliar localizado na zona leste da cidade de Manaus-AM. Para elaboração dos chips, os tubérculos foram fatiados com auxílio de faca inoxidável em tamanhos de 2 mm de espessura e submetidos aos processos de assamento em forno a 180 °C, por 30 minutos e fritura em óleo de soja, a 180 °C por 2 minutos. Nos chips foram determinadas a composição centesimal (umidade, cinzas, lipídios, fibras, proteínas, carboidratos e valor calórico), características físico-químicas (pH e acidez) e a qualidade microbiológica (Escherichia coli e Salmonella sp.). O processamento influenciou na composição nutricional e nas propriedades físico-químicas dos chips. Valores significativos de umidade (26,47%), cinzas (2,23%) e proteínas (4,12%) foram verificados nos chips assados. Nas amostras fritas foram determinados teores expressivos de lipídios (3,47%), fibras (5,01%), carboidratos (81,25%) e valor energético (371,26 kcal/100g). Os valores de acidez das amostras assadas e fritas foram de 0,25% e 0,27%, respectivamente. Não houve diferença entre os valores de pH dos chips. Não foi verificado crescimento de E. coli e a presença de Salmonella sp. nas amostras. Dioscorea bulbifera da Amazônia constitui uma fonte alternativa e inovadora para a produção de chips.
Os comprimidos efervescentes de vitamina C tem sido a forma farmacêutica mais utilizada nos últimos tempos devido sua forma farmacêutica efervescente. Além do fato dos estudos apontarem suas propriedades no combate a radicais livres bem como fortalecimento do sistema imunológico. Pensando nisso, esse artigo teve como objetivo analisar 5 amostras de comprimidos efervescentes de vitamina C, a fim de verificar se os mesmos seguem os padrões de qualidades exigidas pelos órgãos responsáveis. Os parâmetros seguiram metodologia padronizada pela monografia da substância de acordo com a Farmacopeia Brasileira, 6º edição, sendo determinação físico-química do pH, de friabilidade, peso médio e o Teor de acidez usando o método Balentine por titulação. As análises foram realizadas em triplicata para maior confiabilidade dos resultados. Verificou-se após análise dos dados que a amostra A não atendeu aos parâmetros básicos preconizados pela legislação, sendo reprovada no teste de friabilidade. Após as análises, concluiu-se que as amostras obtiveram resultados satisfatórios com exceção da amostra A que foi reprovada no teste de friabilidade, peso médio e o mais importante no teste de doseamento, onde não alcançou os 90% mínimos exigidos pela monografia. As demais amostras atenderam aos critérios preconizados. Trabalhos de controle de qualidade fornecem uma ferramenta muito importante em relação a qualidade dos produtos consumidos, protegendo o consumidor e ajudando no aperfeiçoamento dos controles de qualidades dos produtos no mercado.
A produção e o consumo de tomate cereja (Solanum lycopersicum var. cesariforme) vêm crescendo devido as suas propriedades nutricionais e potencial gastronômico. Entretanto, há poucos dados reportando as características intrínsecas e a qualidade sanitária de tomates cereja comercializados em estados da região Norte do Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar as propriedades físico-químicas e a qualidade microbiológica de tomates cereja comercializados em empórios da cidade de Manaus-AM. Um quantitativo de 10 amostras de tomate cereja foi adquirido em empórios das Zonas Oeste (ZO) e Centro Sul (ZCS) de Manaus. Esses frutos foram avaliados quanto as suas propriedades físico-químicas (umidade, pH, sólidos solúveis totais expressos em ºBrix, acidez titulável expressa em ácido cítrico e ratio) e qualidade microbiológica (contagens de bolores e leveduras, Escherichia coli e avaliação da presença de Salmonella sp.) A média do teor de umidade foi de 94,74% e pH variou de 5,44 (ZO4) a 4,87 (ZCS1). O conteúdo significativo de sólidos solúveis totais (7,60 °Brix) foi verificado na amostra ZCS. A acidez em ácido cítrico foi, em média, de 0,39%. Os valores de ratio variaram de 26,67 (ZO4) a 8,28 (ZO1). Na avaliação da qualidade sanitária, foram verificadas contagens 2x102 UFC/g a 5 x 103 UFC/g para bolores e leveduras, mas não foi observada contaminação por E. coli e Salmonella sp. Os tomates cereja comercializados na cidade de Manaus podem ser fontes de fungos produtores de toxinas e, portanto, a qualidade microbiológica desses frutos deve ser monitorada para evitar danos à saúde do consumidor.
Dioscorea bulbifera é fonte de nutrientes essenciais à manutenção da saúde humana. Porém, seu aproveitamento tecnológico para a elaboração de produtos alimentícios ainda é pouco explorado. O objetivo desse trabalho foi elaborar farinha de D. bulbifera (FDB) e avaliar suas características físico-químicas, microbiológicas e funcionais. Os tubérculos foram colhidos em estabelecimento domiciliar de Manaus-AM, submetidos à secagem em estufa, triturados e peneirados. Na farinha obtida foi avaliada a composição físico-química (umidade, cinzas, lipídios, fibras, proteínas, carboidratos, valor calórico, pH e acidez) e qualidade microbiológica (Escherichia coli, Salmonella sp., bolores e leveduras). Também foram determinadas as seguintes propriedades funcionais capacidade de absorção de água (CAA), capacidade de absorção de óleo (CAO), capacidade de inchaço (CI), capacidade de espuma (CE), estabilidade de espuma (EE) e densidade aparente (DA). A FDB apresentou a seguinte composição centesimal: umidade (5,27%), cinzas (3,44%), lipídios (0,93%), fibras (0,94%), proteínas (7,72%), carboidratos (81,70%) e valor energético (366,05 kcal/100g). As médias de pH e acidez titulável foram 0,31% e 6,58, respectivamente. Houve baixo crescimento de crescimento de bolores e leveduras (1 x 102 UFC/g) e não foi verificado presença de E. coli e Salmonella sp. As propriedades tecnológicas verificadas foram: CCA (114,63%), CAO (62%), CI (212,44%), CE (8%), EE (98,10%) e DA (0,20g/mL). Dioscorea bulbifera da Amazônia constitui uma matéria prima promissora para obtenção de formulação de farinha com características potenciais para uso na indústria de alimentos, em especial no setor de panificação.
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