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Em aplicações baseadas em troca de mensagens, a técnica de injeção de falhas tem como objetivo provocar falhas de forma controlada. Assim, pode-se investigar o comportamento destes sistemas na presença de falhas. Entretanto, a existência de diversos injetores de falhas relacionados a este fim ocasionam uma certa dificuldade, inerente ao uso destes injetores, por adotarem abordagens distintas de funcionamento. Neste contexto, o presente trabalho apresenta um ambiente para descrição de cenários detalhados de falhas, abordando os principais elementos deste ambiente, bem como a aplicação dos mesmos em injetores de falhas existentes na literatura.

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A união da simulação com a injeção de falhas possibilita a avaliação de um sistema complexo quando o mesmo é sujeito a falhas, permitindo a utilização de um modelo abstrato do sistema em questão. O Simmcast é um framework de simulação com grande extensibilidade, e o SimmFI é uma extensão com o objetivo de oferecer suporte à injeção de falhas no sistema distribuído simulado. O presente artigo discute aspectos da arquitetura e implementação do SimmFI, enfatizando os mecanismos de injeção de falhas e de ativação e desativação de falhas. Um conjunto de testes foi realizado com o objetivo de avaliar o correto funcionamento da implementação.

Injeção de falhas visa provocar falhas de forma controlada em uma aplicação alvo durante um experimento de teste, de forma a investigar o comportamento da mesma sob falhas. A forma pela qual uma carga de falhas é descrita para um experimento influi diretamente na viabilidade da emulação desta carga de falha e na relevância e validade dos resultados alcançados com o experimento. Este artigo apresenta uma abordagem, baseada na linguagem de programação Java, para a descrição de cargas de falhas de comunicação. O principal objetivo desta descrição consiste em aumentar a flexibilidade e a expressividade na descrição de cargas de falhas, facilitando a execução dos experimentos de teste, permitindo o reuso de cargas de falhas e sua tradução para formatos de entrada específicos de diferentes injetores de falhas de comunicação.