Este estudo teve como objetivos mensurar a força e a massa muscular de idosos de um município de pequeno porte do nordeste brasileiro; investigar as diferenças entre sexos e grupos etários; e correlacionar a força e a massa muscular na população de estudo. Trata-se de uma pesquisa epidemiológica populacional e transversal, realizada com 211 idosos de Aiquara-BA. A força de preensão manual (FPM) foi aferida por um dinamômetro hidráulico. Já a massa muscular total e o índice de massa muscular foram estimados por equações antropométricas. Os pontos de corte para o diagnóstico da dinapenia e da baixa massa muscular (MM) foram identificados por sexo (percentil 25 da FPM; percentil 20 do índice de massa muscular). Os resultados mostram que, em ambos os sexos, os idosos mais jovens dispunham de maior FPM e MM. Observou-se, também, que os homens apresentaram maior FPM, massa muscular total e índice de massa muscular. No referido sexo, verificou-se, ainda, correlação positiva moderada entre a FPM com a massa muscular total e fraca com o índice de massa muscular. Nas mulheres, averiguou-se correlação positiva fraca da FPM com a massa muscular total. Ademais, identificou-se que a dinapenia e a baixa MM foram mais prevalentes nos idosos com idade ≥80 anos. As evidencias averiguadas mostraram que as mulheres e os idosos mais velhos dispunham de menor FPM e MM. Em ambos os sexos houve correlação positiva da FPM com MM. Além do mais, a dinapenia e o déficit de MM foram mais frequentes nos longevos.
Introdução: A funcionalidade tornou-se um fator determinante no processo de envelhecimento, tendo em vista que a manutenção da realização das atividades está associada a um envelhecimento saudável. Objetivo: Analisar a prevalência e fatores associados à incapacidade funcional em idosos residentes em comunidade. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal, de base populacional, aninhado uma coorte de idosos. Os dados foram obtidos através de compilação de instrumentos validados contendo informações sociodemográficas, doenças autorreferidas, sintomatologia depressiva, nível de atividade física, hábitos de vida, índice de massa corporal, e dependência/independência. Para análise das variáveis utilizou-se o teste qui-quadrado (x2) e para as variáveis que obtiveram p
O estudo teve como objetivo identificar os fatores de risco cardiovascular associados à dinapenia em idosos. Trata-se de uma pesquisa epidemiológica, transversal, realizada com idosos de Aiquara-BA. Os fatores de risco cardiovascular avaliados foram: sexo, grupo etário, etnia, nível de atividade física, circunferência da cintura, relação cintura-quadril, índice de adiposidade corporal, nível de glicemia sanguínea e perfil lipídico (triglicerídeos; colesterol total; High-Density Lipoprotein cholesterol – HDL-c e Low-Density Lipoprotein cholesterol – LDL-c). O diagnóstico da dinapenia foi realizado, estratificado por sexo, a partir dos seguintes valores de força de preensão manual: 24,87 kgf (homens) e 18,25 kgf (mulheres). A análise associativa foi verificada por meio do teste qui-quadrado de Person. Contudo, para as frequências esperadas menores que cinco (n < 5) foi utilizado o teste Exato de Fisher. O nível de significância adotado em todas as análises foi de 5,0% (p ≤ 0,05). Participaram do estudo 109 idosos (55,0% mulheres), com média de idade de 71,0 ± 7,4. O percentual de idosos hipertensos foi de 45,0%, fumantes ou ex-fumantes 65,0%, insuficientemente ativos 17,1%, com elevada circunferência da cintura 46,8%, relação cintura-quadril elevada 67,0%, obesos 44,0%, com diabetes mellitus 20,4%, hipercolesterolemia 59,3%, com baixo HDL-c 36,5% e LDL-c elevado 44,0%. A prevalência da dinapenia foi de 24,8% (mulheres, 25,0% e homens, 24,5%). Ademais, averiguou-se maior prevalência de dinapenia nos longevos (50,0%) e nos insuficientemente ativos (55,6%) (p < 0,05). Conclui-se que, entre os idosos residentes em Aiquara-BA, o nível de atividade física insuficiente e a idade avançada estiveram associados à dinapenia.
Introduction During aging, changes occur in the human body that increase the probability of arterial hypertension which can potentiate deleterious effects on functional performance. Objective To analyze the association of functional performance indicators with hypertension in older people. Methods An epidemiological, population-based, cross-sectional survey was conducted with 209 older adults (58.40% women). Functional performance was assessed by the following tests: handgrip strength; chair stand test; arm curl test; timed up and go (TUG); sit and reach test; and step in place test (SPT). Diagnosis of arterial hypertension was self-reported. Results The prevalence of hypertension was found to be 58.90% (males: 51.70%; females: 63.90%). It was also observed that the hypertensive individuals of both sexes had worse performance in SPT and TUG (p < 0.05). Furthermore, it was found that each additional second for TUG increased by 11% the probability of hypertension in men (PR:1.11; 95%CI: 1.03-1.20) and by 7% in women (PR: 1.07; 95%CI: 1.04-1.12), while each step performed in the SPT decreased the probability for the outcome by 2% (men and women = PR: 0.98; 95%CI: 0.97-0.99). Conclusion TUG was found to be positively associated with hypertension, while SPT was inversely associated with hypertension.
Resumo Introdução Durante o envelhecimento ocorrem modificações no corpo humano, as quais aumentam a probabilidade de hipertensão arterial sistêmica (HAS),o que pode potencializar efeitos deletérios no desem-penho funcional. Objetivo Analisar a associação de indicadores de desempenho funcional com a HAS em pessoas idosas. Métodos Inquérito epidemiológico, populacional, transversal, conduzido com 209 idosos (58,40% mulheres). O desempenho funcional foi averi-guado pelos seguintes testes: força de preensão manual; levantar e sentar da cadeira; flexão do antebraço; levantar, caminhar e sentar (LCS); sentar e alcançar o pé; e marcha estacionária (ME). O diagnóstico da HAS foi autorreferido. Resultados Averiguou-se a prevalência de HAS em 58,9% dos participantes (homens: 51,7%; mulheres: 63,9%). Observou-se, também, que os hipertensos de ambos os sexos apresentaram pior desempenho na ME e LCS (p < 0,05). Além disso, verificou-se que cada segundo a mais despendido para LSC aumentou em 11% e 7%, respectivamente, a probabilidade de HAS nos homens (RP: 1,11; IC95%: 1,03-1,20) e nas mulheres (RP: 1,07; IC95%: 1,04-1,12), enquanto cada passo a mais realizado na ME diminuiu em 2% a probabilidade para o desfecho (homens e mulheres = RP: 0,98; IC95%: 0,97-0,99). Conclusão Identificou-se que o teste de LCS esteve positivamente associado à HAS. Ademais, a ME apresentou-se inversamente associada à HAS.
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