RESUMONesse manuscrito são discutidos aspectos relevantes sobre desenvolvimento da técnica de hibridização fluorescente in situ, seus princípios básicos, aplicações e perspectivas em medicina veterinária. Além disso, compara as vantagens e desvantagens em relação às outras técnicas de diagnóstico in situ. A FISH demonstra ser uma técnica com grande potencialidade de uso rotineiro, pois associa agilidade de execução, alta sensibilidade e especificidade e visualização do agente infeccioso viável no tecido.PALAVRAS-CHAVE: Diagnóstico in situ, sonda, rRNA, fluorescência. ABSTRACT FLUORESCENT IN SITU HYBRIDIZATION: BASIC PRINCIPLES AND PERSPECTIVES FOR DIAGNOSING INFECTIOUS DISEASES IN VETERINARY MEDICINE.The present study presents a review of the development of the fluorescent in situ hybridization technique, its basic principles, applications and perspectives in veterinary medicine. It furthermore compares the advantages and disadvantages in relation to other in situ diagnostic techniques. The FISH technique proves to be one with great potential for routine use insofar as it offers speed coupled with high sensitivity and specificity, while providing for the visualization of the infectious agent in tissue.KEY WORDS: in situ diagnosis, probe, rRNA, fluorescence.Eficácia e agilidade no diagnóstico sempre foram preocupações de técnicos veterinários a fim de controlar doenças em diversas espécies animais. Além da identificação do agente, o conhecimento da patogenia e a resposta imunológica do hospedeiro são importantes para o direcionamento das ações na prevenção de doenças.Métodos convencionais de isolamento e identificação de micro-organismos envolvem propagação in vitro do agente que pode apresentar limitações quanto à sensibilidade e especificidade, possibilidade de erros metodológicos, necessidade de cultivos em meios especiais, ou até mesmo estar impossibilitado no caso de agentes não-cultiváveis, tratamentos prévios com antimicrobianos ou presença de microbiota bacteriana competitiva. Além disso, o isolamento pode apresentar riscos a quem executa essa tarefa pela característica zoonótica de alguns micro-organismos. Outro empecilho relacionado aos métodos convencionais refere-se às dificuldades de recebimento das amostras em prazo adequado para isolamento devido às grandes distâncias e transporte dificultado pela necessidade de conservação do material, especialmente para exames bacteriológicos, que não devem ultrapassar 24 horas até a chegada ao laboratório (Wolcot, 1992;Boye et al., 2006).Técnicas baseadas na reação em cadeia da polimerase (PCR) facilitaram a detecção rápida e sensível de bactérias independente de serem ou não cultiváveis. No entanto, estas técnicas não oferecem informações sobre a distribuição espacial dos microorganismos no tecido ou sua associação com a lesão. As provas sorológicas também ocuparam lugar de destaque no diagnóstico de doenças, porém, podem não diferenciar resposta imune vacinal e infecciosa, não são capazes de detectar anticorpos em estágios iniciais da doença, além de apresenta...
BackgroundCalcium channel blockers such as conotoxins have shown a great potential to reduce brain and spinal cord injury. MVIIC neuroprotective effects analyzed in in vitro models of brain and spinal cord ischemia suggest a potential role of this toxin in preventing injury after spinal cord trauma. However, previous clinical studies with MVIIC demonstrated that clinical side effects might limit the usefulness of this drug and there is no research on its systemic effects. Therefore, the present study aimed to investigate the potential toxic effects of MVIIC on organs and to evaluate clinical and blood profiles of rats submitted to spinal cord injury and treated with this marine toxin. Rats were treated with placebo or MVIIC (at doses of 15, 30, 60 or 120 pmol) intralesionally following spinal cord injury. Seven days after the toxin administration, kidney, brain, lung, heart, liver, adrenal, muscles, pancreas, spleen, stomach, and intestine were histopathologically investigated. In addition, blood samples collected from the rats were tested for any hematologic or biochemical changes.ResultsThe clinical, hematologic and biochemical evaluation revealed no significant abnormalities in all groups, even in high doses. There was no significant alteration in organs, except for degenerative changes in kidneys at a dose of 120 pmol.ConclusionsThese findings suggest that MVIIC at 15, 30 and 60 pmol are safe for intralesional administration after spinal cord injury and could be further investigated in relation to its neuroprotective effects. However, 120 pmol doses of MVIIC may provoke adverse effects on kidney tissue.
RESUMO: Disenteria Suína e Colite Espiroquetal são duas enfermidades importantes em suínos causados pela Brachyspira hyodysenteriae e Brachyspira pilosicoli, respectivamente. O diagnóstico eficaz dessas espécies é extremamente importante para a adoção de estratégias adequadas para o controle. Propõe-se avaliar a técnica de hibridização in situ de fluorescência (FISH) para detecção de B. hyodysenteriae e B. pilosicoli em fragmentos histopatológicos de intestino de suínos e compará-la ao PCR duplex. Foram analisadas amostras de fezes e intestinos de suínos de terminação com histórico de diarreia pelas técnicas de reação em cadeia da polimerase duplex (dPCR), hibridização in situ fluorescente (FISH) para diagnóstico dessas bactérias. Foram utilizadas 34 amostras de intestino de suínos de campo positivos para alguma das duas espécies de Brachyspira sp. nos testes de FISH ou PCR. Das 34 amostras analisadas, foram detectadas 28 (82,35%) positivas na PCR e no FISH. Dentre as 29 amostras positivas para B. hyodysenteriae, 23 (79,3%) foram positivas à PCR e 21 (72,4%) no FISH. Os resultados de FISH e PCR não diferiram estatisticamente entre si. Baseado no fato dessa técnica poder ser realizada em tecidos formolizados, ser prática, rápida e associar a marcação especifica do agente com lesões histológicas, o FISH demonstrou ser mais uma alternativa no diagnóstico de Brachyspira hyodysenteriae e B. pilosicoli.
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