Este trabalho tem como proposta pensar os impactos da relação professor-aluno na inclusão escolar infantil. Com esse intuito, situamos esse encontro na dinâmica, cunhada pela psicanálise, quanto ao contato com a diferença. Considerando que algo desse funcionamento se expressa na linguagem, indagamo-nos: como o educador formula discursivamente sua interlocução com o educando? Qual lugar endereça à criança nesse discurso? Tomando essas perguntas como baliza, lançamos mão da realização de rodas de conversa em seis escolas, sendo uma privada e cinco públicas. Desses encontros participaram vinte educadoras: dezenove professoras e uma coordenadora, todas da Educação Infantil. Essa escuta nos permitiu, em primeiro lugar, atentar para um efeito de estranhamento causado pela criança inadaptada ao modelo escolar. Ademais, possibilitou percebermos haver, quanto a esse impacto, predominância de discursos delineados de modos a destinar o aluno ao lugar de objeto. Há, nesse sentido, resistência à inscrição da diferença na trama de registros que compõe o campo escolar, em função da manutenção de seu caráter ideal. Como consequência disso, encontramos que o sujeito é mantido à margem das significações escolares, ficando sua inclusão e, portanto, sua educação, comprometida. Por outro lado, deparamo-nos com dizeres que sinalizam dúvidas quanto ao modelo de ensino regular, que vislumbramos como brechas para sua revisão e consequente ressignificação.
Analisar criticamente o conteúdo do filme Geração Prozac, no que tange à representação do transtorno depressivo e à questão da medicalização do sofrimento. A pesquisa é do tipo documental, descritiva e com abordagem qualitativa. O filme foi selecionado por meio de consulta a livro especializado. A narrativa foi dividida em trechos, e os elementos centrais enumerados para análise, sendo destacados os núcleos temáticos. A técnica adotada foi a análise de conteúdo proposta por Bardin. Emergiram quatro categorias temáticas: “Infância e Conflitos familiares”; “Conquista da liberdade”; “Declínio e solidão” e “Busca pelo tratamento e rendição”. Geração Prozac, enquanto narrativa cinematográfica, pode ser considerada uma ferramenta eficaz para ampliar discussões no meio acadêmico sobre a temática, tornando possível ainda vislumbrar ações com foco para a prevenção do uso abusivo de psicofármacos e para a promoção da saúde entre universitários.
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