O achachairu, também conhecido como mangostinho, é originária da Bolívia cujo nome científico é Garcinia humilis, pertence à família Clusiaceae. O presente trabalho teve como propósito avaliar a qualidade físico-química de frutos de achachairu em diferentes partes da planta. O experimento foi conduzido no laboratório da Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Ipameri, localizado no município de Ipameri-GO. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com três partes de coleta de frutos na planta (superior, mediana e base), sendo cada repetição constituída de três plantas. Os frutos de mangostinho foram utilizados de árvores provenientes do pomar da própria área experimental do Câmpus. Foram realizadas as seguintes avaliações físicas e químicas: massa de frutos, massa de sementes, diâmetro de fruto, pH, sólidos solúveis totais (°Brix), acidez total titulável, razão SS/AT e rendimento de polpa. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Nas condições avaliadas do experimento os frutos adquiridos da parte superior da copa são os mais indicados tanto para a comercialização in natura como para o processamento industrial, pois obtiveram melhores qualidades pós-colheita nos parâmetros avaliados.

The deficient development of fertile seeds of native forest plant species in Brazil limits the reproduction of these plants in various conditions. Among the limiting biotic factors in quality and quantity of the forest seeds, borer insects are quite prominent, before and after their dispersion. This study reports for the first time a host of the buprestid beetle Lius conicus (Gory & Laporte, 1840). The larval development of L. conicus takes place in the seed capsules of Vochysia haenkeana Mart. (Vochysiaceae), a typical tree species in the Brazilian cerrado biome. In two regions of the cerrado in Goiás State, Brazil, almost ripe fruits of V. haenkeana were collected directly from the plants. After natural drying, and fruit and seed processing in laboratory, damage caused by the L. conicus larvae was quantified and qualified. Bigger fruits were preferred as hosts. Fruits developing on the eastern side of the plant were most frequently occupied by L. conicus. Seed lots of bigger fruits showed damage up to 37.5% from the infestation by L. conicus larvae. There was only one larva per fruit, which damaged all the seeds of the capsule (three or four) and generally consumed around 26% of the seed dry mass.