Objetivo: Avaliar o perfil dos residentes do Programa de Residência em Área Profissional da Saúde da Universidade Federal de Uberlândia. Método: Trata-se de um estudo descritivo de uma amostragem não-probabilística formada por residentes matriculados no ano de 2019. Para o levantamento de dados foi utilizado um questionário estruturado online no Google contendo variáveis sobre o perfil sociodemográfico, acadêmico e ocupacional, qualidade de vida, saúde mental e perspectivas futuras. Resultados: Dos 59 residentes avaliados, observou-se a predominância do sexo feminino 78%, sem filhos 94,91%, brancos 67,70%, com renda familiar entre 2 e 3 salários mínimos 54%, naturais do estado de Minas Gerais 62,71%, que residiam com amigos e/ou parceiros 41,37%. Á formação profissional da maioria é dentista 22,03%, que concluiu a graduação no ano em que entrou no programa e a capacitação foi o principal motivo por optar pela residência 42,37%. Sobre a qualidade de vida e saúde mental, destaca-se que 48,27% dormem 6h/dia, consideram a sua rede de apoio e condições de trabalho como boa, 72,41% e 51,72% respectivamente. Além disso, 52,24% não fariam outra residência, 66,10% pretendem atuar na mesma área em que realizou a residência e 91,50% acreditam que a residência abrirá novas oportunidades. Conclusões: Os resultados deste estudo mostram-se importantes para o aprimoramento dos programas de residência e destacam a necessidade de pensar na qualidade de vida destes residentes, durante o processo de formação e de políticas públicas que busquem incentivar e planejar a inclusão destes profissionais a permanecerem colaborando no âmbito do Sistema Único de Saúde.
A intolerância à incerteza (II) refere-se às respostas cognitivas, comportamentais e emocionais a eventos experienciados como incertos, independentemente da probabilidade dos desfechos. Nos transtornos alimentares (TA) ainda há de ser esclarecida a distinção entre II específica ao transtorno, traço de II e quadro sintomatológico nos TA. O objetivo do estudo foi caracterizar a intolerância à incerteza nos TA. Na revisão narrativa foram buscados estudos publicados entre 2018 e 2021 nas bases PsychINFO, Web of Science e Google Acadêmico. A análise dos 15 artigos indicou associação entre II e restrição alimentar; sensação de “perda de controle”, alterações na imagem corporal e desregulação emocional. Não há associação com sintomas relacionados a exercícios físicos, compulsão alimentar ou purgação. São traços de personalidade relacionados à II: desejo de previsibilidade; rigidez; neuroticismo; traço obsessivo-compulsivo; perfeccionismo desadaptativo e estilo evitativo de resolução de problemas sociais. Sugere-se que a abordagem terapêutica específica para II tenha impacto em condições de risco de TA; no controle da resposta emocional que intensifica sintomas da patologia existente e na melhora clínica em quadros de comorbidade com transtornos de personalidade.
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