RESUMO: As parasitoses intestinais representam um sério problema de saúde pública. Estão relacionadas com fatores socioeconômicos e ambientais que são responsáveis pela qualidade de vida, condições sanitárias e estado nutricional dos indivíduos de uma população. Enteroparasitoses são doenças fomentadas por helmintos ou protozoários que vivem em uma relação de endoparasitismo, albergando-se no sistema digestório do seu hospedeiro. O Brasil, como um país tropical subdesenvolvido, possui clima e situação socioeconômica favoráveis à ocorrência de doenças parasitárias. O trabalho teve como objetivo abordar através de uma revisão de integrativa a ocorrência de enteroparasitos em infecções humanas na Região Nordeste. Foi realizado um estudo do tipo descritivo de revisão integrativa, onde foram utilizados como fontes de pesquisa sites de conteúdo científico como PubMed, LILACS, SCIELO e Google acadêmico onde foram utilizadas as palavras chaves “Enteroparasitos”, “Saúde Pública” e “Condições socioeconômicas”, “Região Nordeste”. A pesquisa bibliográfica resultou na obtenção de 601 artigos, dos quais 14 foram selecionados após análise dos critérios de inclusão. O Estado da Paraíba foi o que apresentou o maior número de artigos publicados, seguido pelo estado do Piauí. Já o estado do Rio Grande no Norte não apresentou nenhum artigo publicado durante o período analisado. A metodologia mais utilizada foi a de sedimentação espontânea. Na pesquisa realizada no estado do kkkk houve isolamento de Estrongyloides stercoralis em 2 amostras de fezes, observadas através da utilização do método de Rugai. As espécies Giardia lamblia, Entamoeba coli e Entamoeba histolytica-dispar, foram os protozoários mais citados nos artigos envolvidos na pesquisa. Já entre os helmintos, Ascaris lumbricoides, Enterobius vermiculares e Trichuris trichiuria foram os mais relatados. A alta prevalencia de enteroparasitos indica a falta de políticas públicas efetivas de higiene nas escolas bem como as péssimas condições higienicosanitarias, sócias e ambientais da população estudada. PALAVRAS-CHAVE: doenças parasitárias, saúde pública, protozoários, helmintíase, escolares.
As Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIPs) são um problema de saúde pública mundial. No estado de Alagoas, a presença de muitos rios, riachos, lagos e lagoas favorece a proliferação dos mosquitos. Neste trabalho, buscou-se verificar as práticas e saberes sobre DIPs transmitidas por mosquitos vetores (Aedes sp., Lutzomya sp., Anopheles sp. e C. quinquefasciatus) entre estudantes de uma comunidade escolar de Maceió, Alagoas. Foi aplicado um questionário sobre as DIPs e seus mosquitos vetores para os alunos do ensino médio de uma escola estadual. Posteriormente, foram realizadas palestras sobre essas doenças e também uma oficina de construção da mosquitérica®, além da exibição de um documentário da Fiocruz. Entre os alunos, 57,34% eram do sexo feminino e 42,66% do masculino; a faixa etária variou de 14 a 22 anos. Verificou-se que 97,90% do lixo residencial era levado ao aterro sanitário; 98,60% dos estudantes sabiam que eliminar água parada é importante para combater os mosquitos e 39,86% acreditavam que a limpeza evita focos dos mosquitos. Durante as ações, os estudantes se demonstraram interessados em aprender sobre as consequências das doenças e como evitar a proliferação dos mosquitos. Os resultados expõem que os alunos sabem da importância de evitar os mosquitos e também o que devem fazer para evitar a proliferação dos mosquitos vetores. Eles podem, portanto, ser multiplicadores de boas práticas de saúde e ambientais.
O objetivo deste trabalho foi relatar as atividades desenvolvidas pela Liga Acadêmica de Plantas Medicinais (LAPLAM). A liga foi criada com o intuito de proporcionar atividades tanto para a comunidade, quanto para seus integrantes. As atividades de ensino foram focadas em aulas teóricas e práticas nas monitorias das disciplinas de Farmacobotânica, Farmacognosia I e Farmacognosia II e Estágio de manipulação de fitoterápicos e fitocosméticos; pesquisa e inovação através de iniciação científica, realizando triagem fitoquímica, testes antioxidantes e antimicrobianos; Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), e atividades de fitoterapia em praças, escola e comunidades de idosos em Maceió. Durante a gestão de 2017, a primeira liga acadêmica do curso de Farmácia proporcionou solidez do conhecimento e preencheu as lacunas gerais da graduação, exigindo uma postura mais ativa dos discentes, permitindo trabalho em equipe, troca de conhecimento com a comunidade e tomada de decisões. A LAPLAM reuniu diversos conhecimentos e atividades relacionadas às plantas medicinais, em um grupo organizado de forma disciplinar e integrada.
<p><span class="fontstyle0">Infectious and Parasitic Diseases are a global public health problem. In the State of Alagoas the presence of many rivers, streams, lakes and lagoons favor the proliferation of mosquitoes. In this work we sought to intervene in the maintenance of the health and environment of a school community contributing to the prevention and combat of vector mosquito breeding sites (Aedes sp., Lutzomya sp. Anopheles sp. and C. quinquefasciatus). The implementation of the extension project was approved by the research ethics committee of cesmac university center under no. 2,080,261. A questionnaire containing 26 specific questions about diseases and their vector mosquitoes was applied. Later, lectures were held on the diseases. We also offered a workshop for the construction of the mosquito net and showed a documentary from Fio Cruz. 42.66% of the students were male and 57.34 %were females, the age group ranged from 14 to 22 years. 97.90% of the garbage generated in their homes is taken to the landfill. Fortunately, 39.86% of participants believe that a clean house avoids mosquito foci and 98.60% know that eliminating standing water is important to fight mosquitoes. During intervention actions, students were interested in learning about the consequences of diseases and ways to prevent mosquito proliferation. The results show that students know the importance of avoiding mosquitoes and also know what to do to prevent the proliferation of vector mosquitoes. Therefore, they can be multipliers of good health and environmental practices.</span> <br /><br /></p>
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