OBJETIVO: Realizar revisão integrativa de literatura sobre epidemiologia de quedas entre idosos no Brasil, buscando identificar taxa de ocorrência, recorrência e fatores potencialmente modificávies associados a esses episódios. MÉTODO: Foi efetuada revisão de literatura, consistindo na busca de artigos científicos das bases de dados Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS) em 14 de novembro de 2017. Os artigos foram selecionados a partir das seguintes palavraschave: "Acidentes por quedas" E/OU "Idoso" E/OU "Brasil". Dados epidemiológicos foram extraídos dos estudos primários e comparados. RESULTADOS: Foram selecionados 35 artigos. A maioria dos estudos foi realizada nas regiões Sudeste (15) e Sul (11). A taxa de ocorrência de quedas variou entre 10,7 e 59,3%. O domicílio, no período diurno, é o cenário mais frequente de quedas. As circunstâncias mais comumente descritas são tropeço, escorregão, tontura e existência de desnível, ocasionando tombo da própria altura. Os fatores mais frequentemente associados às quedas foram sexo feminino, idade maior que 80 anos, déficit cognitivo e sintomas depressivos. As consequências identificadas foram fraturas e o medo de cair novamente. CONCLUSÃO: Alguns fatores associados aos tombos em idosos no Brasil são modificáveis e prevenir as quedas pode possibilitar a redução da morbimortalidade nessa população.
Sacroiliac joint involvement is one of the earliest manifestations of psoriatic arthritis (PsA). Magnetic resonance imaging (MRI) is a useful tool in the early diagnosis of axial disease due to its sensitivity for detecting acute and chronic changes associated with sacroiliitis. In this study, we evaluated the prevalence of sacroiliitis, acute and structural image changes on MRI in PsA patients and identified predictive clinical, laboratory and disease activity factors. Cross-sectional study on PsA patients submitted to MRI of the sacroiliac joints. The scans were evaluated by two blinded radiologists and the level of agreement was calculated (
kappa
). Clinical, disease activity and quality-of-life indices (DAS28, BASDAI, PASI, MASES, HAQ, CRP, ESR) were estimated. The sample consisted of 45 PsA patients with a mean age of 50.1 ± 11.5 years. The prevalence of sacroiliitis was 37.8% (n = 17), 47% of which was unilateral. The
kappa
coefficient was 0.64. Only 5 (29.4%) of the 17 patients with sacroiliitis on MRI had back pain. The most prevalent acute and chronic changes on MRI were, respectively, subchondral bone edema (26.7%) and enthesitis (20%), periarticular erosions (26.7%) and fat metaplasia (13.3%). CRP levels were higher among sacroiliitis patients (
p
= 0.028), and time of psoriasis was positively associated with chronic lesions (
p
= 0.006). Sacroiliitis on MRI was highly prevalent in our sample of PsA patients. Raised CRP levels were significantly associated with sacroiliitis, and longer time of psoriasis was predictive of chronic sacroiliitis lesions. Most sacroiliitis patients displayed no clinical symptoms.
Tumor necrosis factor-alpha (TNF-ɑ) inhibitors have become the mainstay of therapy for a wide range of autoinflammatory diseases, despite concerns regarding dermatological adverse reactions. In this paper, we describe the clinical and histological findings and outcome of a case of lichenoid eruption (LE) following adalimumab therapy for ankylosing spondylitis (AS) and review four earlier reports concerning this rare clinical association. The time of onset varied considerably (three weeks to 52 months) and lesions varied within the clinical spectrum (from typical lichen planus to psoriasiform), but all had LE-compatible histology, with acanthosis, necrotic keratinocytes and lymphocytic infiltrate as hallmarks. Most patients (3/5) improved with treatment and one experienced full recovery, while in one case the lesions persisted. TNF-ɑ has been implicated in the pathogenesis of lichen planus, making it difficult to explain how TNF-ɑ antagonists can induce lichenoid reactions. The appearance of LE may in some cases justify cessation of therapy.
Introdução: A disfunção do assoalho pélvico é uma condição comum e responsável por importante morbidade em mulheres, o prolapso de órgãos pélvicos (POP) e a incontinência urinária (IU), são as disfunções mais prevalentes. Objetivos: Avaliar perfil epidemiológico e resultados cirúrgicos de pacientes operadas para correção de prolapso de órgãos pélvicos (POP) e incontinência urinária (IU) em hospital público terciário no Ceará. Métodos: Estudo retrospectivo, análise de prontuários de 204 pacientes submetidas a cirurgias para correção de POP e IU no período de 2014 a 2016. Resultados: A média etária encontrada foi de 59,4 anos, 79,9% possuíam parto vaginal prévio. As principais queixas foram: bola ou peso vaginal (67,6%), IU de esforço (22%) e IU mista (22%). A cirurgia mais realizada para correção de POP foi a colpoplastia anterior (51,4%), e para IU foi a cirurgia de SLING – TOT (74,3%). Em relação às complicações cirúrgicas, foram 10 casos de complicações intraoperatórias, complicações pós-operatórias imediatas ocorreram em 28 pacientes (13,7%), sendo as mais prevalentes a dor intensa e a retenção urinária, apenas 2,9% pacientes foram reoperadas. Conclusão: Os procedimentos cirúrgicos apresentaram taxas de complicações e recidivas, semelhante ao relatado na literatura atual, alguns procedimentos tendo mais riscos que outros.
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