The present study establishes the probability of placenta previa at term depending on the relationship of the lower placental edge to the internal cervical os at 11-14 weeks.
RESUMO Objetivo: avaliar a evolução de 24 casos de gastrosquise, em relação aos fatores prognósticos pré-natais que interferiram na sobrevida pós-natal. Pacientes e Métodos: foram avaliados 24 casos de gastrosquise diagnosticados no Setor de Medicina Fetal do Hospital das Clínicas da FMUSP, durante um período de 8 anos. Foram classificados em gastrosquise associada, quando presentes outras malformações, e isolada. Nos dois grupos foram analisados parâmetros referentes às alças intestinais dilatadas na avaliação ultra-sonográfica (dilatação >18 mm), complicações obstétricas e resultados pós-natal. Resultados: foram observados 9 casos de gastrosquise associada (37,5%) e 15 casos de gastrosquise isolada (62,5%). Todos os casos de gastrosquise associada foram de prognóstico letal, levando a uma alta taxa de mortalidade geral de 60,8%. Do grupo de gastrosquises isoladas, todos nasceram vivos e foram submetidos a cirurgia, com taxa de sobrevida de 60% e mortalidade pós-natal de 40%. A mediana da idade gestacional foi de 35 semanas e o peso no nascimento de 2.365 gramas no grupo geral. Nas gastrosquises isoladas, o parto prematuro ocorreu em 10 casos, principalmente decorrente de complicações obstétricas. Dois recém-nascidos foram considerados pequenos para a idade gestacional e apenas 3 apresentaram peso no nascimento >2.500 gramas. O oligoidrâmnio foi um achado comum (46,6%), sendo mais freqüente no grupo que evoluiu para óbito neonatal (66,7%). A avaliação ultra-sonográfica das alças intestinais demonstrou que em 13 de 15 casos (86,6%) as alças eram dilatadas, mas sem relação significativa com o prognóstico e achados pós-natais. Não houve diferença significativa em relação a idade gestacional e peso no nascimento, comparando os grupos de vivos e óbitos neonatais. Conclusões: as gastrosquises isoladas apresentam um melhor prognóstico quando comparadas às associadas, sendo de suma importância a sua diferenciação pré-natal. As gastrosquises isoladas estão associadas a complicações obstétricas (60%), prematuridade e baixo peso ao nascimento. O diagnóstico pré-natal permite uma melhor monitorização das condições fetais. O parto destas gestações deve ser no termo, a menos que complicações obstétricas se apresentem. PALAVRAS-CHAVE: Gastrosquise. Diagnóstico pré-natal. Malformação fetal.
IntroduçãoA ameaça de abortamento é definida como a presença de sangramento vaginal com colo do útero impérvio ao exame clínico, sendo complicação relativamente freqüente que ocorre em cerca de 16 a 25% das gestações reconhecidas [1][2][3] . Apesar da possibilidade deste sangramento estar relacionado a causas vaginais ou cervicais, o abortamento constitui a principal preocupação do casal, levando na maioria das vezes à procura do seu médico.Após episódio de sangramento vaginal, a inviabilidade da gestação é observada em cerca de 50% dos casos a despeito das medidas terapêuticas adotadas 2,4,5 . O exame ultra-sonográfico tem sido empregado como método diagnóstico capaz de diferenciar as gestações viáveis das inviáveis. Anteriormente ao advento desta tecnologia, adotava-se para todos os casos conduta expectante, aguardando-se a possibilidade da ocorrência clínica do abortamento espontâneo para se intervir 5 . Quando, por meio do exame ultra-sonográfi-co, é identificada a inviabilidade da gestação, vá-rias são as possibilidades diagnósticas: abortamento completo, abortamento incompleto, abortamento retido, gestação anembrionada, gestação ectópica e doença trofoblástica gestacional. A identificação destes casos permite conduta atuante por parte do obstetra, reduzindo os riscos de sangramento e infecção 5 . Nos casos em que é diagnosti-
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