A batata-doce é uma cultura importante para alimentação da população, sendo rica em proteínas, fibras, nutrientes como potássio (K), fósforo (P), cálcio (Ca), magnésio (Mg), ferro (Fe), manganês (Mn), cobre (Cu), e compostos bioativos. É cultivada em geral por pequenos produtores. No Brasil, a produtividade obtida é muito inferior ao potencial produtivo da cultura. A nutrição e adubação da cultura da batata-doce é um tema bastante complexo e contraditório. O objetivo deste trabalho foi analisar os trabalhos existentes na literatura a respeito desse tema, visando melhorar a compreensão das questões relacionadas a adubação e nutrição e da batata-doce. Por meio dessa revisão, conclui-se que a batata-doce tem alta capacidade de produção, mesmo em condições de baixa fertilidade do solo. Porém novas pesquisas são necessárias, já que muitos resultados obtidos até a atualidade são ainda controversos. Nesse sentido, o presente trabalho sugere algumas práticas que podem auxiliar a obtenção de altas produtividades: evitar utilizar doses de nitrogênio (N) maiores que 150 kg ha-1; parcelar a adubação nitrogenada em 33% no plantio, 33% aos 30 dias após o plantio (DAP) e 33% aos 60 DAP; procurar equilibrar as doses de N e K, evitando aplicar doses de N muito mais altas que a de K; não utilizar doses de P maiores que 200 kg ha-1; em solos com baixo teor de B, aplicar 1 a2 kg ha-1 de boro (B). Em solos com alta fertilidade, a adubação orgânica com doses de 25-30 t ha-1 de esterco bovino é suficiente para a obtenção de boas produtividades.
RESUMO: Nas últimas décadas, o Brasil tem ganhado destaque na produção e comercialização de melão. A produção brasileira é concentrada na Região Nordeste, sendo a fruta exportada para diversos países. O meloeiro é uma cultura típica de clima quente, podendo também ser cultivado na Região Norte, em especial no estado de Rondônia. A implantação da cultura no estado pode representar uma nova fonte de renda para pequenos e médios produtores, contribuindo para a sustentabilidade das propriedades agrícolas. A literatura carece de informações sobre as necessidades químicas do meloeiro, deixando lacunas sobre adubação e calagem, que afetam diretamente a produtividade e qualidade da planta e seus frutos. O objetivo desse trabalho é apresentar dados que sirvam como norteadores para o entendimento sobre a demanda nutricional exigida pelo meloeiro, bem como os aspectos químicos do solo que favoreçam seu desenvolvimento. Quanto a calagem, a recomendação é elevar a saturação por bases para 80%. Entretanto, há extrema carência de trabalhos na literatura que evidenciem os efeitos da aplicação de calcário para a cultura. Verificou-se que, em geral, o potássio é o nutriente mais extraído pela cultura. Em relação ao nitrogênio, doses em torno de 80 kg ha-1 parecem ser suficientes para obtenção de boas produtividades. Para o fósforo e potássio são poucos as pesquisas feitas com esses nutrientes. No caso do fósforo, as pesquisas indicam que 275 kg ha-1 de P2O5 são suficientes para proporcionar a máxima produtividade da cultura. Todavia, ressalta-se que no caso destes dois nutrientes são necessários mais estudos para maiores conclusões.
Palavras-chave:Cucumis melo L. Nutrição. Fertilizantes. Produtividade.
ABSTRACT:In the last decades, Brazil has earned its place on the spotlight because of the production and sale of melon. The growth is concentrated in the northeast region, and the fruit
RESUMO: Mesmo para culturas mais estudadas como a soja, a dúvida em relação a aplicar ou não N na semeadura ainda persiste. No caso do amendoim, com a introdução de novas cultivares de alta produtividade, há necessidade de definir se esta estratégia de manejo deve ser recomendada ou não. O
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