BackgroundSystemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune disease, which presents an immune disorder that leads to the production of autoantibodies with potential involvement of multiple organs. Infections are one of the most frequent causes of hospitalization and death in lupus patients, and SARS-CoV-2 infection has been a global threat since March 2020. Immunization of these patients has been strongly recommended, although vaccine evaluation studies have not included this profile of patients.ObjectivesTo evaluate the immunogenicity and safety after 2 doses of the vaccine against SARS-CoV2 in patients with SLE.MethodsSubgroup of SLE patients from the prospective multicenter cohort of patients with immune-mediated diseases “SAFER” – Safety and Efficacy on COVID-19 Vaccine in Rheumatic Disease, a phase IV study. Vaccination against SARS-CoV-2 took place with vaccines approved by Brazilian regulatory bodies CoronaVac (Inactivated SARS-CoV-2 Vaccine), ChadOx-1 (AstraZeneca) and BNT162b2 (Pfizer-BioNTech) and this project followed in line with the guidelines of the National Immunization Plan in Brazil. Patients aged 18 years or older with a previous diagnosis of SLE (according to the 2019 ACR/EULAR criteria) were included. Patients were evaluated by telephone contact and in a face-to-face visit on the 28th day after each dose. Patients were followed up by means of blood collection for measurement of IgG antibody against SARS-COV-2 by chemiluminescence and disease activity assessed using SLEDAI-2K score.ResultsA total of 367 individuals with SLE were included, of whom 207 received 2 doses of CoronaVac, 128 received 2 doses of ChadOx-1 and 32 received 2 doses of BNT162b2. 90% of the subjects were female with a mean age of 37 years. About 42% (154) of the individuals included did not have any other associated comorbidity. 50% (182) of patients were using oral glucocorticoids and azathioprine was the most frequent immunosuppressive therapy. Regarding disease activity parameters, 38% (140) of patients had zero SLEDAI-2K at baseline and 41% (147) had zero SLEDAI-2K 28 days after the 2nd dose. Anti-DNA positivity was 30.7% (16/52) at inclusion and 32.6% (17/52) 28 days after the 2nd dose. Complement consumption was present in 18% (10/55) at inclusion and in 14.5% (8/55) 28 days after the 2nd vaccine dose. The geometric mean titers of IgG antibodies against SARS-COV-2 increased in the different vaccine groups, log 2.27 BAU/mL at inclusion and log 5.58 BAU/mL 28 days after the 2nd dose. Antibody titers after second dose varied between different vaccines, 4.96 BAU/mL CoronaVac, 6.00 BAU/mL ChadOx-1 and 7.31 BAU/mL BNT162b2 vaccine, p < 0.001. Only 3.54% (13/367) patients had covid-19 infection after the 15th day of the second dose of immunization, 9 of them having received 2 doses of CoronaVac, 4 of them of ChadOx-1 and none of them receiving BNT162b2, with p-value of 0.63.ConclusionThis study suggests that vaccines against SARS-COV-2 are safe in SLE patients. Induction of immunogenicity occurred in different vaccine regimens. Only 3.5% of individuals had COVID-19 infection with no difference between the types of vaccines evaluated. Future analyzes to explore the association of the effect of immunosuppressive medication, as well as the impact of booster doses and longer follow-up on clinical outcome will be performed.References[1]Mason A, et al. Lupus, vaccinations and COVID-19: What we know now.Lupus. 2021;30(10):1541-1552.[2]Furer V, Eviatar T, Zisman D, et al. Immunogenicity and safety of the BNT162b2 mRNA COVID-19 vaccine in adult patients with autoimmune inflammatory rheumatic diseases and in the general population: A multicentre study.Ann Rheum Dis. 2021;80(10):1330-1338.[3]Izmirly PM, Kim MY, Samanovic M, et al. Evaluation of Immune Response and Disease Status in SLE Patients Following SARS-CoV-2 Vaccination.Arthritis Rheumatol. Published online 2021.Acknowledgements:NIL.Disclosure of InterestsNone Declared.
Introdução: A COVID-19, infecção causada pelo vírus SARS-CoV-2, disseminou-se rapidamente ao redor do mundo, sendo declarada, em março de 2020, situação de pandemia pela World Health Organization. Também nesse mês foi identificado o primeiro caso no Amazonas e logo depois se determinou estado de calamidade pública (Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas — FVS-AM). O isolamento social e o uso de máscaras estão relacionados à redução do contágio, porém a flexibilização dessas medidas implica a ocorrência de novas ondas de disseminação (Wiersinga et al, 2020). A doença desencadeia quadros clínicos predominantemente respiratórios de gravidade variável, apresentando sintomas brandos, como tosse, ou afecções mais graves que podem levar à morte (Thompson et al, 2020). Preconiza-se a gestação como fator de risco para COVID-19, uma vez que as alterações fisiológicas no sistema imunológico e cardiorrespiratório durante a gravidez seriam capazes de tornar a gestante mais suscetível a desenvolver agravos durante a infecção (Dashraath et al, 2020). O surgimento das vacinas mostra-se eficaz em reduzir o número de óbitos (Patel et al, 2021). Objetivo: Comparar a taxa de óbitos em gestantes infectadas pelo SARS-CoV-2 durante a disseminação do vírus, entre março de 2020 e maio de 2021, antes do início da vacinação, bem como após o início, a partir de junho de 2021, até o mês de março de 2022. Materiais e métodos: Estudo descritivo, observacional, transversal, com o uso de dados obtidos no Portal de Transparência COVID-19 da FVS-AM. Foram coletados dados referentes a óbitos por COVID-19 em gestantes, por faixa etária, entre março de 2020, início da pandemia, a 23 de março de 2022, data de última atualização dos dados. Essas informações foram divididas em dois períodos: antes e depois do início da vacinação contra COVID-19. Por serem dados disponibilizados em plataforma pública, não foi necessária a aprovação em Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados e conclusão: Entre março de 2020 e maio de 2021, período anterior à vacinação contra COVID-19, foram identificados 2.447 casos de infecção por SARS-CoV-2, com maior prevalência em gestantes de 20 a 29 anos (47,28%), e 44 óbitos (índice de letalidade: 1,80%), que acometeram principalmente gestantes entre 30 e 39 anos (59,09%), sendo a maior taxa de letalidade por faixa etária (3,26%). Após o início da vacinação, entre junho de 2021 e março de 2022, foram constatados 377 casos de COVID-19, dos quais quatro evoluíram para óbitos (índice de letalidade: 1,06%). A faixa etária com maior quantidade de casos e óbitos foi a de 20 a 29 anos (53,31 e 50%, respectivamente), enquanto a maior taxa de letalidade acometeu a faixa de 15 a 19 anos (1,89%). Pode-se observar que a quantidade de óbitos reduziu consideravelmente comparando-se os dois períodos (90,9%). O principal fator responsável pela redução de casos e óbitos é a vacinação desse grupo de risco. Assim, conclui-se que a vacinação é eficaz em reduzir a mortalidade por essa doença, devendo ser incentivada.
Introdução: A pandemia causada pela síndrome do desconforto respiratório agudo grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2, sigla em inglês,) causou diversos impactos e mudanças em diversos segmentos em nível mundial. Manifestando-se, principalmente, como uma doença pulmonar, a COVID-19 apresenta-se com sintomas gripais típicos, e estima-se que 74,3 milhões de pessoas já tenham sido infectadas, com o total de 1,6 milhão de mortes segundo a universidade Johns Hopkins. Uma preocupação crescente com relação ao impacto da infecção em gestantes tornou-se significativa diante da possibilidade de consequências para as mães e os fetos. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, 49 mil casos de gestantes infectadas com SARS-CoV-2 foram registrados nos EUA. Inicialmente, havia pouco conhecimento sobre as complicações na gestação, entretanto observou-se aumento nas taxas de admissão em unidades de terapia intensiva, necessidade de oxigênio suplementar, ventilação e mortalidade. A persistência de um estado pró-inflamatório não fisiológico associou-se com eventos adversos relatados em diversos estudos, como: nascimento prematuro, má perfusão vascular fetal, ruptura prematura de membranas e eventos tromboembólicos. Diante desse cenário, a criação das vacinas emergiu como uma solução definitiva para os desfechos negativos. Em nossa análise, reunimos dados acerca das taxas de vacinação no estado do Amazonas e relacionamos esses resultados com possíveis fatores associados. Objetivos: Analisar as taxas de vacinação contra o SARS-CoV-2 no estado do Amazonas e identificar fatores que justifiquem a alta ou baixa adesão à vacinação. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico com dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS) e da Fundação de Vigilância Sanitária do Estado do Amazonas (FVS-AM). Resultados e conclusão: O Amazonas possui população de 3.802.434 habitantes. Desse total, cerca de 46.000 mulheres são gestantes e puérperas. Desse grupo prioritário, 23.300 receberam a primeira dose e 14.408 receberam a segunda; logo, 31,4% apresentam o esquema primário completo. Ao se analisar a primeira dose de reforço, o número é de 2.795 mulheres vacinadas, representando cobertura de 19,4%. Esses dados são alarmantes, pois já dispomos de evidências científicas robustas que sinalizam o risco de maiores complicações da doença durante a gestação e puerpério imediato, quando se comparam essas mulheres com as da mesma faixa etária que não se encontram em tal período. A baixa cobertura vacinal contra a COVID-19 é uma problemática multifatorial, a disseminação de fake news e a dificuldade de comunicação científica efetiva para a população em geral são alguns dos fatores que explicam essa realidade. Somada a eles, cita-se a falta de efetividade do próprio sistema de saúde para romper burocracias que dificultam o acesso, como solicitações de prescrição médica para a vacinação, além da omissão e até indicação contrária às vacinas pelos próprios profissionais de saúde.
Background The COVID-19 pandemic has resulted in social isolation, which has a potential negative impact on the educational routines (eg, the suspension of face-to-face appointments) and mental health of medical students. The Mario Pinotti II (MPII) study is a 24-week observational study that conducted scheduled telephone calls every 2 weeks to verify the occurrence of COVID-19 in patients with rheumatic diseases on chronic hydroxychloroquine therapy (from March 29, 2020, to September 30, 2020). The effects of voluntarily participating in a research project (ie, one that involves interactions via telephone contact with patients, professors, rheumatologists, and colleagues) on the daily lives and mental health of medical students requires evaluation. Objective As medical students are professionals in training and have a high level of responsibility in terms of handling the emotional and physical aspects of several diseases, this study aims to evaluate the impacts of the COVID-19 pandemic and participation in the MPII study on the educational routines and mental health of medical students. Methods A web-based survey was carried out to perform a cross-sectional comparative assessment of medical students who participated in the MPII study and their colleagues who were not involved in the MPII study. Participants from both groups were matched based on sex, age, and medical school. The web questionnaire was developed by a panel composed of graduate medical students, rheumatologists, medical school professors, and a psychology professor. The questionnaire included details on demographic and life habits data and evaluated participants' impressions of the MPII study and the impact of the COVID-19 pandemic on their educational routines and medical training. In addition, depression, anxiety, and stress were evaluated using the Brazilian version of the Depression, Anxiety, and Stress Scale (DASS)-21, and currently, the DASS-21 scores are grouped as those that indicate a low, moderate, or high risk of mental distress. This project was approved by the Federal University of São Paulo Ethics Committee (CAAE: 34034620.0.0000.5505). Results Data were collected from both medical student groups from July 20 to August 31, 2020. Data extraction was completed in September 2020. The data analysis is ongoing. We expect the results to be published in the first semester of 2021. Conclusions This study will provide insight into the effects of participating in a research project on depression, anxiety, and stress, which will be determined by applying the DASS-21 to a large sample of Brazilian undergraduate medical students. We will also evaluate the impact of the COVID-19 pandemic on medical students’ educational routines and medical training. International Registered Report Identifier (IRRID) DERR1-10.2196/24617
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