Fundamento: A hipertensão arterial sistêmica é uma doença multifatorial, de alta prevalência na população brasileira e mundial e constitui o principal fator de risco tratável para as doenças cardiovasculares. Objetivos: Verificar a prevalência, de acordo com o sexo, dos comportamentos de risco e das comorbidades associadas à hipertensão nos pacientes atendidos no Centro Hiperdia de Viçosa, MG Métodos: Estudo transversal que avaliou 172 prontuários de hipertensos maiores de 18 anos, não diabéticos, encaminhados ao Centro Hiperdia de Viçosa. Entre os dados avaliados a partir de análise de prontuários estão os fatores e comportamentos de risco cardiovascular como sobrepeso/obesidade, dislipidemia, tabagismo, etilismo e sedentarismo, bem como condições clínicas ou comorbidades associadas à HAS. Para análise dos dados foram empregados os testes de Kolmogorov-Smirnov, o teste de Mann-Whitney e o teste de correlação de Pearson. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Observou-se uma prevalência maior de homens entre os hipertensos analisados e as taxas de etilismo e tabagismo foram significativamente maiores neste grupo. As mulheres apresentaram uma taxa maior de obesidade. O sedentarismo e a dislipidemia estiveram presentes em 77% e 44% dos pacientes, respectivamente, sem diferença entre os sexos. Hipertensão arterial resistente foi encontrada em 71% dos pacientes. Dentre as condições clínicas relacionadas à hipertensão, houve um predomínio da hipertrofia do ventrículo esquerdo, seguida pela doença renal e pela doença cerebrovascular. Conclusões: O estudo mostrou que 71 % dos pacientes eram classificados como hipertensos resistentes e que, além desta séria condição, os mesmos ainda apresentavam uma combinação de comportamentos e fatores de risco que conferem um alto risco de complicações cardiovasculares
Pós-menopausa é período de maior perda óssea e faz-se necessário instituir medidas preventivas que amenizem sua progressão. Objetivo: correlacionar o escore da densidade mineral óssea (DMO) e seus fatores de risco, buscando determinar aqueles que mais a influenciam. Método: estudo transversal, descritivo de 62 mulheres na pós-menopausa, saudáveis, idade média de 56,82 ± 4,02 anos, avaliadas quanto aos fatores de risco para osteoporose e nível de atividade física. Absorção de dupla energia de raios-X (DXA) avaliou coluna lombar e fêmur proximal. Os grupos, DMO normal e diminuída, foram analisados pelos testes T de Student, qui-quadrado e correlações. Resultados: Mulheres com menor índice de massa corporal (IMC), maior idade e maior tempo de menopausa apresentaram menor DMO em fêmur. Raça negra e ausência de história familiar correlacionaram-se com maior DMO. Conclusão: IMC, idade, peso, história familiar de osteoporose, raça e tempo de menopausa foram os principais fatores determinantes da DMO em mulheres na pós-menopausa
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