Ações antrópicas têm provocado alterações no uso e cobertura da terra, que muitas das vezes, são difíceis de ser estimadas. Essas alterações podem ser reconhecidas e mitigadas através de dados espaço-temporais que possibilitam perceber alterações na paisagem, como subsídio, para o controle do uso e cobertura da terra. Este trabalho apresenta uma análise espaço temporal detalhada da dinâmica do uso e cobertura da terra, na sub-bacia hidrográfica do rio Itacaiúnas, localizada na região Amazônica, Sudeste Paraense, entre os anos de 2004, 2010, 2012 e 2014. Para tanto, foram utilizados dados digitais do Topodata e classificação do projeto “terraclass” de satélites Lansat-5 e 8, assim como, ferramentas de sensoriamento remoto para calcular e mapear as classes de uso e a cobertura da terra, dentro da unidade da sub-bacia. Os resultados mostraram que durante o período estudado, as classes de uso e cobertura da terra passaram por uma grande variação, com a substituição progressiva de florestas por áreas com pastagem, mineração, e áreas urbanas. Junto com o rápido crescimento destas classes, a paisagem da vegetação nativa foi sendo substituída por uma paisagem antropizada, de caráter heterogênea e fragmentada, como mostraram as variações de porcentagem das classes de uso e cobertura da terra.
O monitoramento das águas é fundamental para gestão e planejamento dos recursos hídricos. Neste sentido, o objetivo do trabalho foi apresentar o regime hidrológico de permanência nos postos de Marabá e Parauapebas, bem como estimar a disponibilidade hídrica da (SRHI) estatisticamente através do programa SisCAH 1.0, as vazões de referência Q95 e Q90 para retirada de outorga. As informações das estações fluviométricas foram coletadas por meio da Rede Hidrometeorológica Nacional da Agência Nacional de Águas – ANA, obtidos a partir do portal Hidroweb, em virtude da carência de postos na (SRHI) foram selecionadas apenas 2 estações fluviométricas com uma série de dados de, no mínimo, 10 anos, sendo (29070100) e (29100000). Diante disso, com base na legislação estadual do Estado do Pará a vazão outorgável registrada pela curva de permanência nos postos estudados foi de 29,668(m3/s) no afluente Itacaiúnas e 2,525 (m3/s) rio Parauapebas, então, atividades e projetos de engenharia desenvolvidos em torno da região devem estar em conformidade com os valores mencionados para captação e uso do corpo hídrico durante a instalação e/ou operação do empreendimento, para fins de cumprimento das normas e planejamento hídrico.
A água possui papel fundamental na estruturação e desenvolvimento da bacia. Neste sentido, o presente estudo objetiva caracterizar as vazões médias, máximas e mínimas na sub-região hidrográfica Itacaiúnas (SRHI). O levantamento de informações dos postos fluviométricos foi realizado junto à Rede Hidrometeorológica Nacional da Agência Nacional de Águas – ANA, obtidos a partir do seu portal Hidroweb, por seguinte os dados foram encaminhados e processados no sistema computacional para análise hidrológica desenvolvido pelo GPRH, SisCAH 1.0. Diante das análises, foi possível identificar que na bacia a presença de uma sazonalidade climática, com dois períodos característicos bem definidos, os meses de chuvas correspondendo de outubro a abril quando os valores das vazões tendem a aumentar, por outro lado no período de estiagem que inicia em maio e prolonga até o mês de setembro são registrados baixos volumes. Das estações estudadas a localizada no município de marabá apresenta picos superiores de vazão com média anual de 596,8 m3/s por esta instalada na bacia Itacaiúnas. Já os valores inferiores de vazão foram registrados no posto de Parauapebas inserida no rio Parauapebas sendo afluente da bacia Itacaiúnas apresentou média anual de 92,7 m3/s.
Com passar dos anos, o crescimento do uso e cobertura da terra aumentou de maneira significativa na região amazônica. Neste sentido, o objetivo do estudo foi analisar a evolução do uso e ocupaçãoda terra, bem como a atual divisão espacial das classes de uso do solo no município de são domingos do Araguaia – PA. Em virtude disso, realizou-se a aquisição das bases cartográficas do Instituto Brasileiro de Geográfica e Estatística (IBGE) e Consulta ao acervo de imagens do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em seguida foi realizado classificação supervisionada e elaboração de mapas para melhor visualização da evolução no Software ArcGis versão 10. Os resultados demostram que houve alterações significativas nas classes de uso e ocupação do solo no município de São Domingos do Araguaia, principalmente no que tange a retirada da cobertura vegetal com predominância no território, onde atualmente representa cercade 56,63% a classe de vegetação degradada.PALAVRAS-CHAVE: Análise temporal, Recursos Naturais, Classificação Supervisionada.
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