RESUMO Objetivo Identificar a prevalência de documentação do Processo de Enfermagem nos hospitais e ambulatórios administrados pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Método Estudo descritivo, realizado por meio de entrevistas com enfermeiros responsáveis por 416 setores de 40 instituições sobre a documentação de quatro fases do Processo de Enfermagem (levantamento de dados, diagnóstico, prescrição e evolução) e de anotações de enfermagem. Resultados Dos 416 setores estudados, 89,9% documentavam pelo menos uma fase; 56,0% documentavam as quatro fases; 4,3% documentavam apenas anotações de enfermagem; 5,8% não documentavam nenhuma fase, nem as anotações de enfermagem. Os tipos de setores que menos documentavam foram: ambulatório, apoio diagnóstico, centro cirúrgico e centro obstétrico; os que mais documentavam: unidades de terapia intensiva, prontos-socorros e unidades de internação. O levantamento de dados e o diagnóstico foram as fases menos documentadas, ambas em 78,8% dos setores. Conclusão A maior parte dos setores estudados documenta o Processo de Enfermagem e faz anotações de enfermagem, mas há setores em que a documentação não corresponde às exigências formais. A viabilidade da documentação de todas as fases do Processo de Enfermagem em determinados tipos de setores precisa ser mais bem estudada.
Neste estudo, procurou-se quantificar as manipulações diárias a que os recém-nascidos pré-termo (RNPTs) são submetidos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI-Neo), com base nesses dados, propor um protocolo de intervenção mínima. O método baseou-se em pesquisa de campo de caráter exploratório, descritiva, sob abordagem quantitativa. A coleta de dados foi feita, por meio de formulários, com os prematuros internados em UTI-Neo, de um hospital público infantil da cidade de São Paulo. Os dados foram coletados em um período de seis horas diárias, durante 17 dias consecutivos. Concluiu-se que, por dia, ocorrem 45,42 manipulações, em 341min e 24s, no total de 5h41min24s, restando para descanso 18min e 36s. Percebeu-se que os RNPTs são muito manipulados, não havendo tempo para descanso.
Introdução: Neste estudo, analisou-se a reação emocional dos profissionais de enfermagem ao cuidar de recém-nascidos em processo de morte, internados em UTI neonatal. Objetivo: O intuito foi identificar elementos para melhorar a interação desses indivíduos com as famílias das crianças e verificar como lidam com tal processo, visando aprimorar a assistência de enfermagem. Método: Trata-se de uma pesquisa de campo exploratória, descritiva com abordagem qualitativa e quantitativa. Resultados: Observou-se que as principais reações citadas pelos voluntários foram tristeza, impotência, frustração e naturalidade. Conclusão: O profissional de enfermagem que cuida de paciente terminal não esta preparado para lidar com seus sentimentos nem dar apoio à família nessa situação, pois assuntos relacionados à morte, na maioria das vezes, não fazem parte da grade curricular dos cursos. Sugere-se que a preparação de profissionais sobre o tema seja realizada no início da formação acadêmica e que os hospitais lhes proporcionem suporte psicológico para que eles possam lidar com suas emoções ao cuidar de uma criança em fase terminal.
OBJETIVOS: Identificar os aspectos facilitadores na utilização desse sistema em um hospital pediátrico e verificar sua importância na prática dos profissionais de enfermagem. MÉTODO: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, de campo, transversal. RESULTADOS: Os dados relativos às características da população foram coletados na primeira parte do questionário e são referentes ao sexo, idade, tempo de formado, escolaridade, titulação e tempo de experiência com o SDMDU. CONCLUSÕES: Após análise, foi possível identificar os aspectos facilitadores: “otimização do tempo”; “redução do desperdício de medicação”; “contaminação e erros durante o preparo”; e os aspectos negativos: “perder habilidade para preparar a medicação”; “excesso de confiança”; “o não atendimento da farmácia durante as 24 horas”, “contraria as normas do COREN”, e “atraso na entrega da dose unitária para a enfermagem”.
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