O presente artigo descreve o processo do desenvolvimento da habitação social no Brasil, apresenta os principais problemas decorrentes, desde o início da urbanização até os dias atuais e analisa as principais políticas públicas que foram executadas para minimizar os problemas, em especial o déficit da moradia popular. O processo de urbanização no contexto histórico e socioeconômico do país foi responsável pelo agravamento do problema habitacional refletindo na conformação atual das cidades brasileiras. O artigo está dividido em três partes: faz-se um resgate histórico da habitação social no Brasil, depois tratam-se dos principais agentes determinantes no problema da moradia no país e, finalmente, são abordados programas habitacionais realizados após a extinção do BNH e a reestruturação das cidades brasileiras. A partir da década de 1990, diversos programas foram implantados para enfrentar o déficit habitacional do país e atualmente, o maior exemplo é o Programa Minha Casa Minha Vida, criado em 2009. Enfim, após analisar os programas implantados no Brasil, percebe-se que as políticas habitacionais implantadas apenas mascaram o problema e acabam beneficiando o setor privado e as classes mais influentes na geração de riquezas do país. Um processo que prevalece há muito tempo e que deve ser colocado de lado.
A temática que gira em torno dos catadores de material reciclável toma vigor em nossa sociedade e traz uma diversidade de questões que exigem respostas na compreensão das relações de trabalho e de produção desses trabalhadores que estão na base da indústria da reciclagem. Eles são, a cada dia, mais numerosos na cidade e sua presença (des) agrada os mais diversos órgãos e a sociedade como um todo. O local de estudo é o bairro Camobi, cidade de Santa Maria, RS o qual se situa no urbano periférico mais distante do bairro Centro. Neste texto, abordam-se o cotidiano do trabalho dos catadores com vistas àqueles que buscam, nesse trabalho, a fonte de sua sobrevivência, como também outras formas de emprego e renda. Neste sentido, o objetivo deste artigo é compreender o trabalho cotidiano dos trabalhadores "sobrantes" do urbano periférico da cidade de Santa Maria, RS, especialmente os que trabalham na coleta de material reciclável no e do bairro Camobi. Também se apresenta o espaço de vida e de trabalho da família desses catadores que têm, na "catação/pedição", expectativas de encontrar na rua bens para sua sobrevivência. São relações construídas pelos catadores que criam laços territoriais que lhes favorecem formas de sustentar necessidades básicas da vida. O trabalho cotidiano dos catadores representa um embate ao poder público, às empresas e à sociedade, numa relação de (in) visibilidade no mundo do trabalho onde essas pessoas lutam pelos direitos de sua cidadania.
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