sobre alimentação de transição infantil, também denominada alimentação complementar, no período da lactância. Tal identificação poderá subsidiar a elaboração de uma estratégia educativa para aperfeiçoamento desses conhecimentos. Materiais e Métodos: Estudo qualitativo, exploratório, com delineamento do tipo pesquisa-ação, construído a partir das entrevistas semiestruturadas realizadas com os agentes comunitários de saúde, cujos dados foram analisados pela técnica de análise de conteúdo de Bardin. Posteriormente, utilizou-se uma estratégia educativa com os participantes, a qual consistiu em uma palestra sobre a temática do estudo. Finalmente, aplicou-se um questionário com estes para avaliar o impacto da estratégia implementada. Resultados: Identificou-se conhecimento deficiente sobre os fatores imprescindíveis à oferta de uma alimentação complementar adequada, bem como sobre os fatores condicionantes dos problemas nutricionais mais comuns. Contudo, a aplicação do questionário, após a capacitação, evidenciou melhora no nível de conhecimento por parte dos sujeitos quanto à temática alimentação de transição. Conclusão: É deficiente o conhecimento dos agentes comunitários de saúde em relação à alimentação de transição infantil, apontando para a necessidade de aperfeiçoamento frente à temática por parte desses profissionais de saúde, capaz de propiciar melhora na qualidade das informações e, por conseguinte, das orientações prestadas à comunidade. Além disso, o desfecho favorável alcançado com a realização da estratégia educativa proposta pelo estudo fortalece a importância de haver essa educação continuada.
Assimilating the impact of diabetes mellitus in children under the perspective of mothers*Apreender as repercussões do diabetes mellitus em crianças sob a ótica das mães Aprehender las repercusiones de la diabetes mellitus en niños bajo la perspectiva de las madres
Food and nutritional security: knowledge and actions of nurses of the Family Health Program for patients with chronic illnessesRESUMO Objetivo: Identificar o conhecimento sobre noções básicas e as ações de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) desenvolvidas pelos enfermeiros do Programa Saúde da Família (PFS) de um município do Ceará aos portadores de doenças crônicas. Métodos: Estudo descritivo, exploratório e quantitativo, no qual todos os enfermeiros (n=27) dos PSF do município selecionado foram estudados, no período de junho a agosto de 2008. Aplicou-se uma entrevista estruturada e os dados foram categorizados por análise descritiva, estabelecendo as seguintes variáveis: noções gerais sobre SAN; e desenvolvimento de ações de SAN. Posteriormente, procedeu-se à verificação da frequência das respostas para cada categoria. Resultados: Ve rificou-se que 9 (33,3%) sujeitos não tinham noções básicas sobre SAN. Quanto ao desenvolvimento de ações referentes à SAN, todos realizavam orientações alimentares e 13 (48,1%) também desenvolviam atividades de educação em saúde, como a formação de grupos de hipertensos e diabéticos. Dificuldades foram relatadas para a não realização dessas atividades, dentre as quais, as baixas condições socioeconômicas dos pacientes e a falta de tempo dos profissionais. Conclusão: Percebeu-se a necessidade da veiculação de informações gerais sobre SAN entre os enfermeiros dos PSF do município estudado, assim como ações que extrapolem as orientações alimentares prevalentes no estudo e que vislumbrem as medidas de prevenção e controle dessas doenças crônicas.
Estratificar o grau de vulnerabilidade relacionada ao novo coronavirus nas famílias do território adscrito de duas Estratégias Saúde da Família (ESF) e descrever intervenções preventivas realizadas junto às famílias mais vulneráveis. Trata-se um estudo descritivo transversal, realizado no município de Crato, Ceará, Brasil, durante os meses de abril a julho de 2020. Em uma das ESF, 512 famílias foram classificadas de acordo com seu grau de vulnerabilidade, sendo que, 74 (14,4%) eram de alto grau, 285 (55,7%) médio grau e 153 (29,9%) baixo grau. Na segunda ESF foram classificadas 253 famílias sendo 19 (7,5%) de alto grau, 149 (58,9%) médio grau e 85 (33,6%) no baixo grau de vulnerabilidade. A intervenção junto às famílias mais vulneráveis ocorreu através de visitas domiciliares e ações educativas, baseada no grau de vulnerabilidade e direcionada às famílias mais vulnerabilidade. O estudo da vulnerabilidade relacionada ao novo coronavírus no território justificou a elaboração de intervenções preventivas de caráter formativo.
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