Resumo: O objetivo do artigo é analisar como as atuais formas de uso e ocupação do solo, conectadas à dinâmica capitalista, estruturam práticas de segregação socioespacial e de valorização fundiária no município de Londrina (PR). Como procedimento metodológico foram utilizadas pesquisas bibliográfica e documental de caráter descritivo. Como resultado procura demonstrar que a execução de programas habitacionais tem favorecido a especulação imobiliária e também promovido a segregação socioespacial da população de menor renda nos territórios periféricos da cidade de Londrina (PR), dificultando o acesso à moradia digna e acentuando as contradições sociais e econômicas. Palavras-chave: Política de Habitação. Segregação Socioespacial. Moradia Digna. Especulação Imobiliária. Abstract:The aim of the paper is to analyze how current forms of occupation and use connected to the capitalist dynamic soil structure and practices of socio-spatial segregation of land values. Methodological procedure as bibliographic and documentary research was used. As a result argues that the execution of housing programs has favored property speculation and promoted-the socio-spatial segregation of lowincome population in the peripheral areas of the city of Londrina (PR), producing barriers on the right to adequate housing accentuating social and economic contradictions.
Resumo Diante do grande número de habitações irregulares e precariedade habitacional nos espaços urbanos, o Brasil regulamentou o direito à moradia digna e a política de regularização fundiária colocando em questão a função social da propriedade urbana. Por meio de pesquisa qualitativa (análise bibliográfica e documental, complementada por grupo focal), este artigo analisa a política de regularização fundiária de interesse social como mecanismo para assegurar o direito à moradia destacando, entre os diversos assentamentos precários de Londrina, Paraná, o primeiro assentamento urbano, União da Vitória, surgido na década de 1980. Como resultado, explica que tal política ainda não foi totalmente consolidada pelo poder público municipal e permanece como um grande desafio para além da segurança jurídica da posse do lote urbano.
Este artigo apresenta aos leitores, o legado cultural na região do vale do contestado, em especial, de um povo que busca em sua luta e participação no seu território, relembrar e manter a tradição do grande genocídio ocorrente nos estados do Paraná e Santa Catarina. Mais de 100 anos de história, ainda traz um povo marcado em suas atitudes e simbolismos. Aborda a resistência de municípios interligados e o esquecimento de todo um País. Uma história de perseguição atual, envolvendo relações de poder, o cotidiano das pessoas e sua vivência contemporânea, que está intrinsecamente envolvida com várias gerações. Um povo que traz em seu cotidiano, o simbolismo retratado em suas falas. Assim este artigo retrata através de referências bibliográficas, e trabalho de campo, a vivência de uma viagem até o Vale do Contestado, a relação de conflitos e poder no território, que tem sido cultuado ao longo de décadas, sendo relembrados por seus descendentes e sucessores, de geração em geração, até conquistarem sua verdadeira identidade histórica.
A realidade das cidades brasileiras tem nos mostrado que historicamente a desigualdade socioespacial se tem feito presente para uma parcela significativa da população, o que se reflete nas relações sociais e nas condições de moradia, criando territórios da cidade ilegal. Propõe-se nesse artigo apresentar o estudo da ocupação informal do Flores do Campo, localizada na cidade de Londrina, estado do Paraná, no que refere às dificuldades de acesso aos serviços públicos na localidade e nos bairros do entorno. Utilizou-se como método a revisão bibliográfica e a pesquisa documental existente nos órgãos governamentais, além de entrevistas disponíveis nas mídias sociais. Ainda que muitos possuam cadastro há anos na Companhia de Habitação de Londrina (COHAB-LD), a ocupação informal constitui o lugar de guarida, apesar das condições precárias somadas à situação de vulnerabilidade e à incerteza da proteção social.
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