The aim of this paper is to test if hesitation phenomena are periodically distributed in spoken language production. Twenty semi-spontaneous descriptions and narratives produced by five healthy male adults were examined in a multiple case study design. Speech was sampled at a 200 ms rate for time series generation. Fourier analysis indicated that all time series were statistically stationary, which means that speech did not become more or less fluent along each sample. Fourier analysis identified periodic cycles of hesitations in all speech samples. Therefore, hesitations were not randomly distributed in speech production; intervals with more occurrences of hesitations regularly alternated with intervals with fewer occurrences. Thus, hesitations behaved as stable phenomena that could be anticipated. The median and the mean lengths of hesitation cycles were about 9 and 13 s, respectively. It is suggested that macroplanning activities (selecting and ordering information) are language processes compatible with this time scale. Three hesitation cycles were usually identified in each sample, suggesting that spoken language processing occurs in parallel within working memory, with the resources being shared by different processes.
OBJETIVO: verificar a compreensão dos estudantes de 3º e 4º anos e dos profissionais de Fonoaudiologia em relação aos conceitos de fluência e disfluência, aos componentes e influenciadores da fluência e aos tipos de disfluências. MÉTODOS: foram aplicados 107 questionários a uma amostra de 57 profissionais e 50 estudantes. Foi realizada análise qualitativo-quantitativa das questões abertas e quantitativa das questões fechadas. RESULTADOS: a análise descritiva identificou mais de 20 fatores para as perguntas abertas (conceito de fluência e de disfluência e componentes da fluência), mas nenhum fator citado pela maioria dos sujeitos. O componente da fluência mais listado relaciona-se à taxa de elocução. Fatores psicológicos como ansiedade e introversão-extroversão estão entre os fatores mais citados como influenciadores do grau de fluência. Os tipos de disfluências mais categorizadas como gaguejadas foram bloqueios, prolongamentos iniciais e comportamentos de defesa. Não houve diferença estatisticamente significante entre profissionais e estudantes quanto ao perfil de respostas. O aumento dos anos de atuação modificou algumas respostas. CONCLUSÃO: os participantes: 1) apresentaram conceito idealizado de fluência ("fala livre de rupturas"), 2) consideraram disfluência como sinal de alteração e não como um fenômeno intrínseco da fala, 3) consideraram a taxa de elocução, e não as disfluências, como o componente que mais afeta o grau de fluência, 4) consideraram os fatores afetivos, principalmente a ansiedade, como os que mais influenciam o grau de fluência, atribuindo uma influência secundária a fatores lingüísticos, cognitivos e genéticos e 5) classificaram os tipos de disfluências de maneira alinhada com a literatura.
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