RESUMOInvestigar a percepção acerca de cuidados paliativos de cuidadores familiares de idosos em tratamento oncológico cadastrados em uma Associação de Combate ao Câncer. Metodologia: Pesquisa de campo, descritiva, do tipo transversal, de abordagem qualitativa, por meio de entrevistas semiestruturadas, que foram transcritas e categorizadas. Resultados: foram identificadas seis categorias que demonstram que os cuidadores apesar de não terem muito conhecimento acerca de cuidados paliativos, os praticam em dimensões variadas, seja oferecendo uma alimentação saudável, realizando higiene adequada, buscando o alívio da dor e mantendo atenção e cuidado quanto a medicação prescrita. Alguns referem que se sentem desamparados e sobrecarregados ao oferecer os cuidados necessários ao familiar com câncer, além de enfrentar limitações físicas. A enfermagem tem papel fundamental nos cuidados paliativos e na atenção aos cuidadores, no sentido de traçar estratégias de ensino e capacitação desses para que possam aprimorar o ato de cuidar e se sintam mais amparados.Descritores: Cuidados Paliativos; Neoplasias; Idoso. Denize Alves de IntroduçãoSegundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) os Cuidados Paliativos (CP) objetivam a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, através da prevenção e alívio do sofrimento, da identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais 1-3 . A enfermagem juntamente com a equipe multidisciplinar realiza cuidados humanizados para ajudar doentes e familiares a se adaptarem às novas mudanças de vida geradas pela doença oncológica, podendo promover alívio da dor, de outros sintomas e respostas fisiológicas do paciente em cuidados paliativos 4 . As neoplasias malignas atualmente são consideradas um importante problema de saúde pública 1,3 . O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima nos anos de 2016 e 2017 que haverá cerca de 600 mil casos novos de câncer no Brasil, sendo 420 mil de todos os tipos, com exceção do câncer de pele não melanoma. A OMS estima para o ano de 2030, 27 milhões de novos casos, 17 milhões de mortes e 75 milhões de pessoas vivas com câncer nos países em desenvolvimento como o Brasil 1,3,5 . Atualmente, os avanços científicos e tecnológicos na área da saúde aumentaram as chances de tratamentos, índices de cura e sobrevivência a muitas doenças, inclusive as neoplasias malignas, o que fortalece a maior necessidade da utilização dos serviços de saúde e de cuidados paliativos a fim de atender às necessidades dessa população 6-7 . A pessoa com neoplasia em estágio avançado apresenta diversos sintomas tais como caquexia, fadiga, dispnéia, náuseas, vômitos, dor, entre outros, que trazem muito sofrimento ao paciente e sua família, além da incapacidade e prejuízos à qualidade de vida. Assim, para que os cuidados sejam prestados de forma adequada é importante saber avaliar e controlar os sintomas apresentados pelo doente, o que permitirá uma estratégia terapêutica mais eficaz, aliviando a dor e melhora...
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