RESUMO: Objetivos: Estimar a prevalência de sonolência diurna excessiva (SDE) e os fatores associados a ela em adolescentes da coorte de nascimentos de São Luís (MA). Método: Estudo transversal realizado com 2.514 adolescentes com idade de 18 e 19 anos. Utilizou-se abordagem hierarquizada e calculou-se a razão de prevalências utilizando regressão de Poisson com ajuste robusto da variância. Foram estudadas características sociodemográficas (sexo, cor, classe econômica, ocupação), hábitos de vida (lazer, fumo, álcool, uso de drogas ilícitas, consumo de café e de bebidas energéticas, prática de atividade física, adiposidade corporal, tempo de tela, depressão) e fatores relacionados ao sono. Resultados: A prevalência de SDE foi de 36,8%. Sexo feminino (razão de prevalência - RP = 1,33; intervalo de confiança de 95% - IC95% 1,19 - 1,49), alto risco de consumo de bebidas alcoólicas (RP = 1,26; IC95% 1,09 - 1,46), episódio depressivo maior atual (RP = 1,26; IC95% 1,08 - 1,46), escore de 10 a 18 de alterações do sono (RP = 1,43; IC95% 1,10 - 1,85) e escore de 5 a 7 da disfunção durante o dia (RP = 2,51; IC95% 2,06 - 3,07) foram os fatores de risco para SDE. A classe econômica D/E foi fator de proteção para SDE (RP = 0,47; IC95% 0,27 - 0,85). Conclusão: Mais de um terço dos adolescentes apresentou SDE, e aqueles com maiores riscos precisam melhorar seus hábitos de vida e de sono para que não tenham mais SDE, visando melhorar sua qualidade de vida.
Objetivo: relacionar as classificações da trissomia 21 de acordo com a quantidade de nascidos vivos em estados Brasileiros entre 2016 e 2020. Metodologia: refere-se a um estudo retrospectivo, descritivo, dos nascidos vivos com T21 ocorridos entre 2016 a 2020 no Brasil. Foram retirados iminente ao Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) do Ministério da Saúde (MS) as informações pertinentes a elaboração do estudo. Resultados e discussão: pode-se observar, nas três classificações de síndrome de Down o estado de São Paulo com maior porcentagem (149 casos que corresponde a 60,82%), na n-disjunção meiótica, e menor porcentagem o estado de Mato Grosso do sul (1 caso referente a 0,4%), pode-se observar que a classificação que apresentou menor porcentagem de nascidos vivos foi por moisacismo, tendo também São Paulo o estado que apresentou maior porcentagem em comparação aos outros (45 casos referente a 46,40%). Conclusão: esta pesquisa, possibilitou analisar a nível global as três classificações da trissomia, e apontou a necessidade de coleta de dados primários que por serem provenientes dos sistemas de banco de dados já existentes, dependem da qualidade no preenchimento das fichas de notificações, e novas pesquisas relacionadas a temática.
Objetivo: analisar a incidência dos casos de infecção puerperal em uma maternidade referência no município de Teresina-PI. Resultados: Durante o ano de 2020 as Infecções predominantes na UTI Materna foram Infecção Primária de Corrente Sanguínea Laboratorial (IPCSL), Infecção do Trato Urinário (ITU) e Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC), respectivamente. Em contrapartida em 2021, permaneceu a incidência de IPCSL e ITU na mesma sequência. No ano de 2021, dentro do contexto de infecção de sítio cirúrgico, os microrganismos mais incidentes foram, em sua maioria, E. Coli, S.Aureus, K. Pneumoniae respectivamente. Conclusão: O contexto pandêmico influenciou para o aumento da quantidade de pacientes, principalmente com Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC), na qual, o aumento significativo ratificou a importância da pesquisa acerca da incidência de infecções puerperais, uma vez que, para diminuir a morbimortalidade materna e neonatal a maioria das causas podem ser evitáveis, devendo-se atentar a uma assistência baseada em medidas profiláticas.
Introdução: O câncer de colo do útero é uma neoplasia que tem início na forma de uma lesão precursora que pode ou não evoluir para um processo invasivo. Diferentes sinais e sintomas podem indicar seu surgimento, porém é uma condição prevenível e curável quando diagnosticada precocemente. Objetivo: Analisar os possíveis sinais e sintomas mais prevalentes no rastreamento do câncer de colo do útero na atenção primária à saúde (APS). Método: Trata-se de uma revisão integrativa. O instrumento PRISMA foi utilizado para a redação do estudo. As buscas foram realizadas em três bases de dados, resultando em 1002 estudos dos quais 7 foram elegíveis para compor a amostra final. Uma análise descritiva dos dados foi realizada. Resultados: A maioria dos estudos incluídos foram desenvolvidos na África do Sul e publicados em 2020. Sangramento vaginal intermitente e sangramento vaginal durante ou após o sexo (100%), corrimento vaginal anormal (85,7%), dor e/ ou desconforto durante o sexo (42,8%), e dor abdominal inferior intermitente e/ ou persistente (28,5%) foram identificados como principais possíveis sinais e sintomas preditivos de câncer de colo do útero na atenção primária. Outros sintomas foram evidenciados em menor frequência dentro da amostra. Conclusão: O estudo forneceu uma integração descritiva das principais manifestações clínicas características para o desenvolvimento do câncer de colo de útero, contribuindo para a ampliação dos conhecimentos de estudantes e profissionais dessa área e subsidiando a produção científica e prestação de cuidados na Atenção Primária.
Objetivo: analisar o perfil epidemiológico das gestantes infectadas pelo HIV que serão impossibilitadas de amamentar no Brasil. Métodos: Refere-se a um estudo retrospectivo, epidemiológico, de caráter quantitativo. Compôs-se a amostra com todos os casos de gestantes positivas para HIV notificadas entre 2017 a 2021. Os dados expostos ao longo do estudo, foram extraídos do SINAN e SINASC inseridos no DATASUS. Resultados: Nos últimos cinco anos, foram 36.792 gestantes positivas no Brasil. O Rio Grande do Sul e a sua capital Porto Alegre é o local, com maior incidência para gestantes com HIV, a capital atingindo uma taxa de 17,1 casos/mil nascidos vivos. A faixa etária de 20 a 24 anos teve mais gestantes soropositivas nos últimos cinco anos, quanto à escolaridade, o maior percentual foi entre as gestantes com ensino médio completo. De acordo com a raça/cor, há um predomínio de casos de infecção pelo HIV entre gestantes pardas. Conclusão: Para que ocorra redução nas taxas de transmissão vertical é necessário conscientização das gestantes por meio dos profissionais da saúde, ao realizar o pré-natal. No puerpério deve-se orientar, sobre a não adesão ao aleitamento materno, pois é contraindicado em gestantes positivas para HIV.
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