Objetivo: Avaliar o uso da suplementação de probióticos e prebióticos em crianças autistas. Metodologia: Foram identificados artigos nas bases de dados PubMed e SciELO. Para a localização dos estudos foram utilizados descritores em inglês cadastrados no Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Prebiotics. Probiotics. Autism Spectrum Disorder. Gut microbiota. Bifidobacterium. A busca limitou-se a artigos em inglês e compreendeu os anos de publicação entre 2015-2021. Resultados: Um total de 6 ensaios clínicos realizados em crianças com autismo foram revisados sistematicamente. Com relação aos tipos de suplementações utilizadas foram 3 estudos que utilizaram probióticos, 2 que utilizaram prebióticos e probióticos e 1 que fez apenas o uso de prebióticos. Apesar da quantidade escassa de estudos, os mesmos tiveram resultados notáveis com relação à suplementação de probióticos e prebióticos em crianças com Transtorno do Espectro Autista. Em alguns estudos foi possível observar a melhora na gravidade do autismo e melhorias com relação ao comportamento antissocial, já em outros houve o aumento de bactérias benéficas e diminuição das patogênicas no trato gastrintestinal levando a melhora de sintomas gastrointestinais recorrentes. Conclusão: O uso de prebióticos e probióticos apresentam resultados significativos em crianças com TEA, sendo uma terapia alternativa, promissora e complementar. Ainda assim, há a necessidade que mais ensaios clínicos sejam realizados acerca do assunto, pois são escassos e com amostras pequenas.
Mangifera Indica Linn seu nome científico, popularmente conhecido como mangueira, contém muitas propriedades benéficas para a saúde. Podendo utilizar suas folhas, extrato, casca do tronco, devido conter uma substância ativa que é a mangiferina a qual tem inúmeras propriedades medicinais. Por ser um produto natural e de baixo custo aos consumidores pode ser uma estratégia fitoterápica complementar para várias patologias, inclusive a Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2). A mangiferina apresenta diversas propriedades: antioxidante, antidiabética, anticancerígena, anti-inflamatória, antitumoral, antiviral, anti-helmíntica, antibacteriana, anti-hipertensiva dentre outras doenças crônicas não transmissíveis. Objetivo geral: descrever os principais achados da literatura acerca do uso do fitoterápico da mangiferina no auxílio a prevenção e ou tratamento do DM2. Metodologia: foi adotada uma revisão integrativa, através da estratégia PICO, com pesquisas realizadas em português, inglês e em diversas bases de dados científicos que estão disponíveis nas plataformas: (Scielo, PubMed, Sciencedirect). Resultado: buscou-se adotar o uso da Mangiferina, como estratégia profilática no tratamento auxiliar da DM2, podendo potencializar a redução no consumo de medicamentos industrializados, tanto quanto na prevenção das doenças. Conclusão: através da revisão integrativa, foi possível identificar que a mangiferina demonstra uma grande potencialidade no tratamento não só da DM2, tanto quanto em outras doenças crônicas não transmissíveis.
O estudo objetivou avaliar a percepção da qualidade de vida de indivíduos portadores de DCNT durante o período de isolamento social, sendo assim, trata-se de um estudo observacional, transversal, com amostra de 17 indivíduos, onde os participantes realizaram o Questionário de Qualidade de Vida SF-36, assim como uma Anamnese Nutricional, para levantar dados acerca da população, e um Recordatório 24 Horas, para evidenciar o consumo dietético da amostra. O estudo obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. A partir da avaliação do questionário SF-36 foi possível observar que nenhum dos domínios apresentou média de escore superior, caracterizando uma qualidade de vida mediana à baixa, destacando principalmente os domínios Dor e Limitações por Aspectos Emocionais, evidenciando a fragilidade gerada pelo isolamento social e as adaptações que foram realizadas, levando a prejuízos em outros domínios como Vitalidade, Estado Geral de Saúde e Saúde Mental, dito isto, o isolamento social realizado em função da pandemia do Covid-19 se mostrou um fator principal na piora da qualidade de vida de indivíduos portadores de DCNT, população mais afetada, por se enquadrar como grupo de risco.
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