anos de idade, picado por cascavel no tornozelo direito quando caminhava em área de campo. Após o envenenamento, relatou parestesia sem dor local. Em seguida, apresentou sensação de peso na cabeça, dificuldade de abrir as pálpebras, disartria, visão turva e diplopia. Deu entrada no Hospital Municipal de Muaná, 9 h após a picada, com os sinais e sintomas referidos, acrescidos de náuseas, tontura, dificuldade de deambular e mialgia. Devido à ausência do antiveneno específico no hospital do município, o paciente foi encaminhado para o Pronto Socorro Municipal em Belém do Pará, onde chegou após 18 h do acidente, apresentando fácies neurotóxica, midríase, colúria e oligúria. O caso foi classificado como envenenamento grave e aplicado o antiveneno específico. Após quatro dias, o paciente foi transferido para o Hospital Universitário João de Barros Barreto, com evidência de neurotoxicidade, onde foram realizadas medidas de suporte clínico e exames laboratoriais. Foram observadas alterações no hemograma, no coagulograma, nos níveis de ureia, creatinina, transaminases e creatinofosfoquinase, evidenciando rabdomiólise. Apesar do tratamento soroterápico e de suporte clínico terem sido realizados tardiamente, houve evolução para a cura clínica. CONCLUSÃO: Ressalta-se a importância da soroterapia precoce e a raridade do envenenamento por essa subespécie, cujas características clínicas são as mesmas dos demais acidentes crotálicos relatados no Brasil.
Objetivo: Realizar uma investigação epidemiológica, no período de 2009 a 2018, sobre fratura de fêmur em idosos e suas implicações no serviço de saúde no município de Belém, Pará. Metodologia: Pesquisa quantitativa, de caráter retrospectivo e descritivo, de uma série histórica no período de 2009 a 2018, na cidade de Belém, Pará, apoiada em artigos científicos a fim de expor um panorama das internações de idosos por fratura de fêmur na última década e o sistema de saúde pública. Os dados foram extraídos do Sistema Único de Saúde e processados no programa Bioestat® 5.3. Resultados: As internações de pacientes com fratura de fêmur apresentam uma tendência maior nas faixas etárias mais avançadas, bem como predomínio do número de pacientes do sexo feminino, sobre o sexo masculino, nos pacientes idosos. Além disso, representam um alto custo para os serviços de saúde pública. Conclusão: Os dados obtidos por esta pesquisa são condizentes com o padrão esperado e referido pela literatura.
A doença degenerativa cervical, também chamada espondilose cervical, é uma consequência natural do envelhecimento, e definese por degeneração de elementos da coluna vertebral. O tratamento cirúrgico é fundamental nestas comorbidades quando não há possibilidade ou resposta à conduta conservadora.
Objetivo: Realizar intervenção de educação em saúde com Agentes Comunitários de Saúde (ACS) das Unidades de Saúde da Família (USF) do Distrito D’ÁGUA, em Belém-PA, acerca de fatores de risco, prevenção, sinais e sintomas do câncer de pele (CP). Metodologia: Constou de aplicação de questionário acerca de conhecimentos básicos sobre o CP, antes e após realização de palestra, de forma a medir o impacto da informação adquirida e posterior discussão no conhecimento dos participantes. Ao final, foram entregues folders informativos sobre o tema e eventuais dúvidas esclarecidas. Após as palestras, os dados dos questionários foram organizados e analisados com o software Excel 2013, utilizando análises descritivas. Resultados: Entre os 64 participantes predominou o gênero feminino (76,6%) e média de idade de 38 anos, destes 57,8% declararam-se pardos. Acerca do grau de escolaridade, 54,2% concluiu o ensino médio, 23,4% concluiu o ensino superior, 18,7% possui o ensino superior incompleto e 1,5% não concluiu o ensino médio. O filtro solar era utilizado por 71,9% dos entrevistados, guarda-chuva/sombrinha por 65,2%, óculos escuros por 31,2%, e o chapéu/boné por 20,3%. Após a discussão, percebeu-se incremento de 4% de acertos sobre a relação sol e CP, e 15,7% sobre medidas preventivas para a doença. Houve um aumento geral de 16% no grau de conhecimento sobre a doença, com acréscimo de 25% sobre percepção de sinais e sintomas. Conclusão: Notou-se maior domínio dos ACS sobre o assunto, o que pode melhorar o autoconhecimento e consequentemente promover melhor orientação para a comunidade.
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